CAPÍTOLO 28 – PERIGOSO ESPIRITISMO MEDIÚNICO


O Caminho Iniciático ou Gnóstico tem como propósito nos levar até a Auto-realização Íntima do Ser, que nada mais é que um trabalho de tipo esotérico de eliminação do Eu Psicológico (conjunto de defeitos e erros psicológicos), construção dos veículos internos (do nosso próprio templo interior) e sacrifício pela humanidade mediante a entrega de um conhecimento a todo aquele que deseja não evoluir e nem involuir, mas sim revolucionar, transformar-se completamente. Em síntese, encarnar nosso próprio Deus Íntimo, o Sagrado Ser Interno, que todos nós possuímos.

A Gnosis ou conhecimento inicático é um conjunto de ensinamentos completamente diferentes de outras doutrinas, pois não é apenas teoria e mero intelectualismo, mas sim exercícios práticos que podemos realizar cotidianamente, visando o autoconhecimento e a transformação radical.

Muito diferente de encarnar nosso próprio Ser Interior Profundo (o nosso verdadeiro Espírito) é servir de substrato para o pouso de Entidades, fantasmas dos defuntos, aquilo que os Espíritas, praticantes do reiki, umbandistas, xamanistas e afins, chamam de “espíritos” ou “deuses”, etc.

O problema da Mediunidade se faz tão arraigado na face da Terra que nem os indígenas escapam destes antigos rituais, não se salva dos atos de Mediunismo. O grande mestre gnóstico Samael Aun Weor estudou a fundo o Espiritismo através das obras de Allan Kardec, León Denis, Richard Charcof, César Lombroso, Camilo Flammarion, Luis Zea Uribe, etc. Destes estudos ele constatou que não há nada de divinal nos fenômenos comuns dos centros Espíritas, apesar de serem muito reais e visíveis.  Samael percebeu que os fenômenos ocorridos nos Centros Espíritas eram configurados por Entidades negras e não por divindade, alma ou espírito divino, como dizem os Espíritas.

O Médium é o pilar básico do Espiritismo, ele é o intermediador para a Entidade das infradimensões do universo se manifestar, aqui na terceira dimensão. Entre o Médium e o Espiritismo há uma relação interdependência. A mesma relação há o Médium e o Espiritismo.

O Espiritismo e o Médium são indissociáveis.O Espiritismo tem como instrumento os “Médiuns”. O Médium é um sujeito passivo que cai em estado de transe hipnótico ou mediúnico. Então, qualquer das Entidades do “mais além” mete-se dentro do corpo do mesmo. Ele ou fala ou escreve ou faz mover objetivos, etc.”. (Samael Aun Weor).

A lei da impenetrabilidade diz que dois corpos não podem ocupar o mesmo lugar no espaço, ao mesmo tempo. Então, cada um dos diferentes tipos de Médiuns, numa sessão mediúnica, é obrigado ceder o seu espaço consciencial para a Entidade advinda do astral inferior se manifestar nele. Assim o Médium se torna um fantoche nas mãos da Entidade, faz o que ela quiser.
“Existem os Médiuns escritores escrevem. A Entidade vem do “mais além”, submerge-se no Médium em estado de transe e estes, adormecidos, escrevem. O que escrevem? O que ditam os “espíritos” do “mais além”. (Samael Aun Weor).

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De acordo com a natureza do fenômeno mediúnico há diversos tipos de Médiuns: Médiuns escritores, Motores, falantes, Materializante, Médiuns Motores, intuitivos, etc.: diante deles se movem mesas, sentem-se golpes e produzem-se muitos fenômenos físicos. “Médiuns Falantes”: através destes falam os “espíritos” vindo do “mais além”. “Médiuns de Materialização”: Por meio deles se materializam as Entidades do “mais além” (Samael Aun Weor).

Se eu vou num Centro Espírita saudoso para encontrar minha mãe, já falecida, por exemplo, peço ao Médium e ele se concentra, entra em transe, baixa nele a Entidade de minha mãe, com a mesma voz que eu a conhecia, mesmos afetos, etc. Porém, ali que está baixando não é a essência de minha mãe e sim os eus, a personalidade egóica dela.
Médiuns servem de instrumento não propriamente ao Espírito dos falecidos, porque uma coisa é o Ser de alguém, seu Ser, e outra coisa são os Eus". (Samael Aun Weor).

No espaço da nossa mente há os fatores psicológicos produtores dos nossos defeitos e há também os produtores das virtudes. O ego é produtor dos defeitos e a essência é a produtora de nossas virtudes.

Cada um de nós tem diversos defeitos psicológicos, que nós mesmos críamos nas nossas diversas existências: iras, preguiças, orgulhos, ódios, cobiças, orgulhos ,etc.; e cada um desses defeitos se personifica, torna-se o que chamamos em Gnosis de “eu psicológico”, o “mim mesmo”, o “ego”, que possui uma realidade no mundo da (nossa) Mente.

Se víssemos cara a cara um dos nossos diversos “eus” entenderíamos por que também são chamados de “demônios” para os cristãos e “demônios vermelhos de Seth” para os antigos egípcios.

O Ego é o terrível Satã dos hebreus.
“Já dizia Virgílio, o poeta de Mântua, mesmo se tivéssemos mil línguas para falar e língua de aço não conseguiríamos enumerar todos os nossos defeitos cabalmente. (Samael Aun Weor).

Ao morrermos o ego, constituído de eus, se separa da essência, se ainda tiver mais existências, dentro do seu ciclo 108 retornos. Ao findar das 108 existências, que tem direito, a essência se acopla ao ego por imantação eletromagnética e juntos mergulham no abismo dos infernos dantescos. O Ego é o corpo da personalidade. Ele é um fantasma que continua, após a morte, a fazer o que o seu dono fazia em vida, mecanicamente. 

Cada um de nós seres humanos possui uma infinidade de eus componentes do ego, que se agrupam em torno de sete legiões. Cada um destes milhões de eus que possuímos aprisiona dentro de si um percentual de essência. Este percentual de essência é quem raramente determina a cura de alguém, por intermédio do Médium, de modo delituoso.

Cada um destes milhões de eus é uma Entidade, erroneamente chamada de espírito, no Espiritismo. Nenhum deles é espírito de luz, como se supõe, porque o ego é treva, somente a essência é luz.

Um só morto no além túmulo possui esta multidão de Entidades, cada uma delas “puxando a sardinha pro seu lado”. Cada uma delas quer hegemonia. Por isso que um Teúrgo quando invoca um morto, lá mundo astral, para efeito de estudos, lhe aparecem legiões de pessoas de uma só vez, em nome deste falecido invocado pelo Teurgo.

É por este motivo que uma Entidade chave, de uma determinada pessoa que já morreu, pode manifestar-se, de modo simultâneo, em diversos Médiuns, nos mais diversos lugares, ao mesmo tempo.

Só torna uma unidade e configura como uma individualidade no astral, após a morte, o Teurgo. Aquele iniciado que percorreu a Senda Iniciática, após a Quinta Iniciação de Mistérios Maiores. Os Médiuns, os goéticos, os Feiticeiros, os bruxos negros, etc., são todos pluralidade de eus, não possuem individualidades, são demoníacos, porque cada uma destas Entidades não possui responsabilidade alguma, é irresponsável!

Cada Médium, na realidade, perante os seus consulentes, se constitui num verdadeiro “homem bomba”, porque além das legiões de eus que possui, ele se torna substrato para o encosto de legiões de Entidades de outros mortos do além túmulo.

A essência, que é a partícula de alma, é aquilo que realmente somos. O ego com os seus diversos eus, perambula pelo mundo astral, até que a essência retorne para uma nova vida e ele possa retornar no novo corpo da pessoa. Isto acontece enquanto perdura o ciclo de 108 existências. Na 108ª existência, finda o seu tempo, a alma do morto tem de entrar compulsoriamente no mundo infernal. Daí a essência, por imantação eletromagnética, fica presa ao ego e vai flutuando, puxada por ele, ao longo dos nove círculos dantescos.

Essas Entidades tenebrosas, esses eus diabólicos, se constituem naquilo que se incorpora no Médium.  Pode acontecer que outro tipo de Entidade encarne como o próprio fantasma ou corpo da personalidade ou ainda outros tipos de capetas muito mais perigosos.

O Médium se torna uma casa perigosa, de dupla hospedagem, no momento de incorporação. Ele, além de hospedar definitivamente os seus próprios eus diabólicos, também hospeda, temporariamente, as Entidades demoníacas de outros mortos. 

O Médium adquire carma, ao cometer um crime terrível perante o seu próprio Pai Interno, ao Deus Interior. Ele prostitui o seu próprio templo, a sua própria casa ao abrir as suas portas a corpos estranhos, os centros magnéticos do seu corpo, como se ele fosse um prostíbulo.

É lamentável o fato dos Médiuns se vangloriarem, por acharem que estão encarnando ou canalizando forças superiores, de divindades, de hierarquias superioras das supradimensões, etc. Falta aos Médiuns iluminação para perceberem que, na realidade, o que estão recebendo são Entidades inferiores das infradimensões do mundo astral.

Devido ao seu obscurantismo espiritual, à sua ignorância dos fatores iniciáticos, os Médiuns são enganados pelas Entidades. Os demônios expressam através deles, porém eles acham que realmente que estão expressando a vontade de um Santo Agostinho, de um Krishna, Saint Germain, Cagliostro, Jesus de Nazareth, de um São Francisco e outros grandes mestres da humanidade.

Um Médium não possui seus corpos existenciais do Ser formados, nunca praticou a alquimia azf, então nem sabe o que é isto. Sendo assim seu corpo não suportaria a voltagem eletromagnética de um Espírito Puro de uma Divindade da Loja Branca.  Ele tornaria pó com a presença de um Espírito de luz. Como poderia o corpo físico de um Médium, com uma vibração tão inferior, agüentar a potência do Espírito Puro dos reais santos?

O pobre Médium e os seus consulentes são enganados pelo inimigo secreto, que é ardiloso e adora enganar. Além dos enganos os pobres Médiuns pagam karma por tal crime de Mediunidade. O pobre Médium se torna epiléptico, pois danificou o centro magnético da região pineal, que é a porta por onde entram as Entidades diabólicas. Todo epiléptico já foi um Médium um dia, nesta ou em outras vidas.

O mais grave é que o pobre Médium, vítima de Entidades mediúnicas, se sente o rei da cocada, acha que é santo, virtuoso, amável, louvável, sublime, que está nas alturas, em estado de êxtase supremo. Jamais o Médium desconfia que haja manipulação dos centros de sua máquina humana pelas Entidades egóicas, que sabem muito bem como executar isto.

Os estados mediúnicos se constituem numa grande ilusão, engendrados por Entidades (eus diabólicos), que conseguem produzir neles estados de prazer muito característico.

Só é possível a um iniciado se tornar santo mediante a união com o seu próprio Íntimo. Não se torna santo por meio de ligação com Entidades mediúnicas da infradimensão.

No Espiritismo há as curas que são realizadas pelos curandeiros Médiuns. Isto é um fato, e contra fato não há argumentos, como diz o V.M. Samael. Não há como negar que as Entidades tenebrosas que acedem aos Médiuns têm poderes para curar sim.

Mas tais poderes são furtados da própria essência anímica aprisionada em seu interior. Então cada cura mediúnica se constitui numa fraude delituosa perante Anúbis.

O ego, a Entidade, tem conhecimento e força para realizar tais atos de cura, mas a raiz, a causa deste ato, não é nada divina, pois é processada sobre o delito que o Médium faz a si mesmo.

Um Médium para se santificar terá que erradicar de dentro de si mesmo toda e qualquer possibilidade de incorporação mediúnica. Deverá antes morrer em defeitos e nascer em virtudes. Assim ele poderá melhor servir ao seu Mestre Interno, ao seu o Real Ser.

O acontecido na relação entre o Médium João Deus e seus seguidores serve de um alerta que se deve dar aos futuros equivocados sinceros Médiuns. Serve para alertar a todos àqueles que buscam o sagrado, onde não se pode encontrá-lo, onde não se pode encontrar nada, exceto sujeira, crimes contra a Divindade, e enganos, etc.

Diante de tantas evidências catastróficas, havidas nos meandros mediúnicos, é muito triste ver que há muitas pessoas equivocadas, que estão se esforçando, estudando para se tornarem Médiuns também, sem saberem que se tornarão vítimas em definitivo de satanás.

A todos estes sinceros equivocados, que estão em busca da Mediunidade, o que de melhor se poderia fazer a eles é aconselhá-los a se afastarem da trajetória da perdição. 

Deve dizer a eles que seria melhor fazerem um esforço para eliminar seus próprios demônios interiores, dissolverem tais Entidades, para resgatarem sua consciência, construírem sua alma e aprenderem a expressarem-se através do seu Real Ser Íntimo, ao invés das Entidades.

Holisticamente falando, nem todos os Médiuns se autoconsideram transcendidos e que acham que sua Mediunidade é um dom. Há Médiuns que se consideram escravo das Entidades diabólicas, que reconhecem sua submissão a um Karma, mas que não conseguem sair desta situação de domínio do diabo.

As Entidades não podem prestar auxílio real nenhum Médium e a ninguém, em relação ao caminho do Cristo, uma vez que são de natureza diabólica, são oposições a tudo que é crístico. O que elas podem fazer é mentir e desviar o neófito do real caminho da liberação. 

As Entidades, algumas vezes, fazem alguns prodígios milagrosos: curas, retardamento de doenças, permuta de uma doença por outra, etc. Porém, no fundo se sabe que são efetuados mediante violação de leis naturais, trocas de Karma, adiamentos de dívidas cármicas, negociatas com a Loja Negra, etc.

Às vezes a cura, os atos milagrosos “dão certo”.  Neste sentido podemos dizer que o Espiritismo não é 100% certo e nem 100% errado, porque tais escolas constituem num mal necessário, para o ser humano decaído. Serve para, por vezes, fomentar a fé de alguém, por exemplo. Assim ele cumpre uma função social no mundo. Porém o Espiritismo não ensina, nem busca e, muito menos, preserva o Caminho de Jesus Cristo.

É preciso que os adeptos do Espiritismo, Médiuns e fiéis, ao bem da veracidade dos fatos, aprendam a situar o Espiritismo dentro do seu quadrado. Onde a Doutrina Espírita é bem elevada, em relação à Doutrina Cristã vivida nas igrejas do cristianismo cultural. Neste sentido o Espiritismo trouxe para o ocidente a noção de: carma, reencarnação, evolução, etc. Porém o Espiritismo possui um conhecimento e uma prática insipiente destas leis e perfila em sentido oposto à Doutrina Jesuscristiana Iniciática.

O Espiritismo se destoa do Cristianismo Iniciático (gnosis) na questão da revolução interna do iniciado. Por mais “bem” que se faz por meio do Reik, do Espiritismo, dos trabalhos de Umbanda, etc., por mais sucesso que se obtém aí, não se compensa o fracasso que venha obter-se no caminho de salvação da alma.
Os prodígios mediúnicos não transformam a ninguém, eles geram dependência pelo “bem estar” (do Ego) e nada mais. O Espiritismo apregoa uma evolução contínua, eterna, destituída da lei da involução, como se a alegria existisse sem a tristeza, a luz sem as trevas, etc.

Contrariamente ao que ensinam por aí nos meandros de algumas escolas da Loja Negra - onde os curandeiros, sensitivos e Médiuns dão ibope para as suas instituições - existem ensinamentos iniciáticos que dão chaves simples para que a pessoa, por si mesma, se liberte das amarras da Mediunidade e quebrem estas ilusões, que erroneamente chamam de dons.

Se certas Entidades podem causar males físicos, energéticos e psíquicos ao Médium, isto não torna a Mediunidade algo criminoso ou maléfico perante as leis do mundo, mas sim perante o Tribunal do Carma.

A Mediunidade é a chave de comunicação com o invisível, que permite conectar Entidades boas ou más. Bem e mal são extremos do eixo da evolução, para a senda da revolução da consciência o que conta é o que é justo, a justiça vai além do bem e do mal.

Tantos as Entidades boas como as más são aspectos de uma mesma moeda, assim com o ponto de partida e o ponto de chegada de um móvel, em movimento, fazem parte de uma mesma trajetória.

Tanto as Entidades boas como as más emergem de um mesmo ente do além túmulo, um defunto de dupla personalidade, de um demônio, que ora expressa o ar de bom e ora o ar mau. Então não tem nada de angelical.

Assim há muitas Entidades perniciosas que se expressam através dos Médiuns, mas há também muitas outras que trazem “o BEM, o AMOR e a CARIDADE”, como isca para pegar suas vítimas.

As mensagens de elevação espiritual, as científicas, denotando imenso AMOR pela HUMANIDADE, provém do lado bom da personalidade hanasmusseana, da mesma Entidade que também dissemina o mal. É desta forma que o satanás age pelo BEM, às vezes, para enganar os incautos.

O que estas Entidades hanasmusseanas fazem se constitui numa pura demagogia, é um “bem” desconectado do verdadeiro BEM. A prova disto é que uma Entidade hanasmusseana se irrita facilmente com o Médium e com seus pacientes, quando contrariada.  Cuidado com as Entidades que se dizem “espíritos de luz”, elas são carregadas de luxúrias, de ira, de ódio, etc.

Deve-se dizer, ao bem da veracidade dos fatos, que as escrituras sagradas, os profetas, Jesus Cristo e os Mestres da Loja Branca nunca respaldaram a Mediunidade e o Espiritismo.  Muito embora haja muitos adepto ou simpatizante do Espiritismo, que pensam que a Mediunidade é algo transcendental, algo precioso, sagrado, puro, etc.

O perigo do Espiritismo não está só na Mediunidade, no Médium ou na Entidade, mas no conjunto das três coisas juntas, como um todo. Porque, holosoticamente falando eles se comportam entre si de modo interdependente, isto é, um depende do outro e vice versa, para que ocorra o processo mediúnico.
O Médium por mais santos que seja é influenciado pelas Entidades que nele se manifestam. Daí os Médiuns são induzidos, pelas Entidades, que ora se manifestam neles, a praticarem o bem ou mal a outras pessoas.

O que o Médium vai difundir depende de que o seu guia determina nele. Assim se passava com o Médium João de Deus, que alternava cura com obscenidade, violência, ameaças, intimidações, etc., dependo do que as suas Entidade queriam influenciá-lo.

João Deus praticava a cura, quando o lado bom do Dr. Friz assim queria e, as aberrações, quando o lado mau assim determinava. Foi assim que João Deus caiu na desgraça e denegriu mais inda o cambaleante Espiritismo, que já foi vitimizado por muitos escândalos de Médiuns como este.

Isto ocorria com João de Deus e com todos os Médiuns, porque no momento da inteiração mediúnica e após a saída do seu guia, o que se manifestava e ficava com ele eram apenas os seres de trevas.

Muito embora o Espiritismo tenha uma doutrina mais avançada, em relação às demais ordens espirituais de perfil cultural, ele ainda é muito superficial, um jardim de infância e com muitas deturpações na trajetória da espiritualidade.

Os Espíritas não estudam os eus, portanto não sabem o que é ego, nem o que são dimensões, não sabem o que é o astral, não sabem o que é alma e o que é espírito. Eles não se desdobram objetivamente, da terceira para a quinta dimensão e nem saem em Jinas.

A escola Espírita não consegue diferenciar os conceitos de “retorno” e “reencarnação”, não conhecem na integra os chacras, não conhecem e nem praticam a alquimia do arcano azf, não despertam o fogo sagrado e não despertam o kundaline.

Sendo assim, a escola Espírita não serve para a regeneração, para auto-realização de seus fiéis, como se deve ser uma verdadeira escola iniciática. Dos Três Fatores de Revolução da Consciência, imprescindíveis na Senda Iniciática, no Espiritismo, podemos assim dizer, que se praticam mais ou menos só o terceiro fator. Por isto o Espiritismo não promove autoconhecimento e não liberta ninguém da roda do samsara.