CAPÍTULO 29 – NÃO HÁ MÉDIUNS NA SENDA INICIÁTICA ASCENSORA
Já houve no passado pessoas que, premeditadamente, quiseram forjar uma relação entre o Espiritismo e o gnosticismo de Samael Aun Weor e também ao rosacrucianismo de Krumm-Heller.
A relação dos mestres da Loja Branca com o Espiritismo é apenas uma relação de estudos, para poderem, depois por experiência própria, passarem informações práticas e verídicas aos seus discípulos. Assim aconteceu com o V.M. Samael e o Dr. Arnold Krumm-Heller.
Sabe-se que Samael e o Dr. Arnold Krumm-Heller não praticaram Espiritismo. O V.M. apenas estudou o conhecimento de natureza espiritual que estava dissolvido no Espiritismo no devido grau. Isto fora feito quando ele estava iniciando a sua caminhada na Senda Iniciática, lá pelos seus 12 anos.
A relação de Samael com a Espiritismo é a mesma entre a Loja Branca e a Loja Negra, é uma relação de exclusão, uma vez que o Espiritismo se choca frontalmente com a essência e o fundamento do Gnosticismo Iniciático, mas marcadamente pela Mediunidade que permeia os meandros Espíritas. Tudo isto se justifica pelos fatos de a Mediunidade trazer em seu bojo procedimentos antinaturais, que vão contra as leis de Deus e dos conceitos errôneos, que ele possui sobre: alma, reencarnação, carma, evolução, chacras, astral, etc. Já o Mestre Huiracocha (Arnold Krumm-Heller) disse que: “A prática da Mediunidade além de ser ridícula é profundamente imoral".
Outra evidência básica e completamente antagônica, entre gnosticismo e Espiritismo, é o fato de que, no Espiritismo não se conhece a diferença entre as leis de reencarnação e de retorno e recorrência.
O processo que passa com a pessoa desencarnada (erroneamente chamada de "espírito" pelo Espiritismo) - em que escolhe o lugar, o país, a família e as condições sociais, culturais e econômicas,etc., em que vai nascer de novo e viver, se constituem em fatores da lei de reencarnação e não da lei de retorno e recorrência, como erroneamente supõe o Espiritismo.
Só quem cria o embrião áureo se reencarna, isto é, só quem faz a morte do ego em vida, despertou o fogo sagrado e tenha zerado o seu carma na balança da Lei, cria seus corpos existenciais do ser, garante a sua individualidade sagrada, é que reencarna. Pois enquanto há dívida karmica temos que voltar aqui, regidos pela lei de retorno e recorrência, para pagar o que temos de carma ainda. Daí que não há a mínima possibilidade de escolha para quem ainda possui ego, que só possui uma consciência lunar daí retorna-se compulsoriamente onde a Lei Divina determinar, para cumprir o seu destino.
Par isto é que a Gnosis Iniciática, como nos ensina o V.M. Samael, afirma que existe um TRIBUNAL SUPERIOR DIVINO, para julgar e encaminhar as almas dos falecidos, segundo o seu destino, configurado em função das boas e das más ações de sua vida passada.
Na antiga cultura egípcia Anúbis, para determinar o destino do falecido, o Grande Juiz da Lei Divina, com a sua balança, pesava as boas e más obras da alma. Então resulta em erro dizer que o desencarnado escolhe o lugar, as condições sociais e "expiações Kármicas" que vai passar na próxima existência, como afirma o Espiritismo.
Aliás, a palavra Karma não é propriedade dos Espíritas, com muita gente supõe, ela é de origem sânscrita, provem da antiga cultura espiritual hindu ou indostânica. Ela é então de muito tempo anterior ao surgimento do Espiritismo.
O que o Espiritismo fez e faz é desempenhar o seu papel - configurado pela Loja Negra- de desviar o aspirante do real caminho da iniciação. Para tal, cumpre a ele, através de seus Médiuns, distorcerem as informações corretas acerca do conhecimento iniciático: sobre as leis de karma, de darma, de evolução e involução, etc. Se baseiam em informações ditadas por Entidades, nem sempre confiáveis, que baixam nos Médiuns e depois se popularizam através dos milhares de livros Espíritas de perfil pseudo-ocultistas.
O V.M. Samael demonstrou que o Espiritismo, na Senda Iniciática, anda na contramão do gnosticismo, devido ao que já falamos como age a Mediunidade nas distorções das leis cosmognósticas. Assim, podemos dizer seguramente que o Mediunismo e o Espiritismo são o inverso do Gnosticismo Iniciático.
Numa manifestação mediúnica o Médium se põe em contato com os entes falecidos, por meio de múltiplas Entidades desconhecidas que baixam nele, muitas vezes demoníacas e enganadoras. Por isto que o Médium João de Deus, além do Dr. Fritz, recebia mais de 35 Entidades diabólicas.
Nos transes mediúnicos, se torna visível toda uma alteração gestual e psíquica no Médium, o que denuncia um procedimento visivelmente antinatural. O que se vê numa sessão mediúnica é uma interferência psíquica, como a acontece no budismo mediúnico, lá nos oráculos de Nechung.
O Espiritismo está espalhado pelo Tibet, onde centenas de Médiuns praticam a Mediunidade. Donde o principal e mais importante é o oráculo do mosteiro de Nechung, local em que há a manifestação de Dordje Drakden, uma das divindades protetoras do povo tibetano. Originalmente esta divindade apareceu no Tibet como descendente do sábio indiano Dharmapala.
Em contraposição ao Espiritismo, onde o ego (Consciência Lunar) do Médium sobressai na relação com a Entidade, na experiência gnóstica iniciática é a Consciência Solar que se põe em contato direto com seu Ser Interno, para se apropriar de informações divinais.
No desenvolvimento do Médium os seus chacras giram em sentido contrário à ordem correta, da esquerda para a direita, de forma negativa, inversa e involuntária. Já no desenvolvimento de um estudante de gnose iniciática, os chacras giram positivamente, e de forma natural, no sentido correto da direita para esquerda.
Através do Gnosticismo Iniciático se acerca do conhecimento superior, solar objetivo e verdadeiro, através das iniciações até a união com o nosso real Ser. Porém, através do Mediunismo se chega tão somente a um conhecimento subjetivo, lunar, equivocado, superficial, enganoso, etc.
Do exercício da Mediunidade é que se originaram os princípios da doutrina Espírita, da ufologia ashtariana. Também vem dar os falsos mestres ascensionados, os canalizados da chama violeta da The Summit Lighthouse, os falsos extraterrestres, a lei de thelema do demônio AIWASS que mediunicamente foi ditada a Aleister Crowley.
O Mediunismo nefasto se faz presente em quase todos os meandros místicos religiosos: no Espiritismo, no Candomblé, na Umbanda, no Budismo, nas Religiões Pentecostais, no Xamanismo, no grupo Shalon da Igreja Católica, etc.
O Mediunismo efetivado pelos Médiuns não se processa só aqui na Terra apenas, no Espiritismo e nas organizações já mencionadas. O Mediunismo não está afeto só à vida física, no mundo tridimensional. Ele se manifesta também nas partes infradimensionais das demais dimensões do universo.
Depois que o pobre e indefeso Médium morre, ele continua recebendo os encostos continuam com a sua Mediunidade na vida astral inferior (no mundo dos mortos).
Como o Médium não pratica a alquimia azf, ele não cria o seu corpo astral real, só possui o seu corpo espectral lunar ou fantasmagórico, por ode ele incorpora as Entidades oportunistas, por onde recebe os Magos Negros do mundo mental lunar, que são os mais dissimulados.
O Médium é um caminhante retrógrado da Senda Iniciática, que corre o grande risco de se apartar de uma vez por toda de seu próprio Real Ser. As Entidades que baixam nos Médiuns se disfarçam de Mestres da Loja Branca, de anjos, de seres altamente evoluídos, etc., para ditarem princípios doutrinários falsos, destoados da Doutrina Jesuscristiana, muito distanciada da verdade cristã iniciática.
Para enganar os neófitos, os embusteiros que baixam nos Médiuns costumam criar histórias distorcidas, camuflar a realidade sobre o karma, sobre a reencarnação, sobre a evolução, sobre Deus, sobre as hierarquias angelicais, sobre os Extraterrestres. Falam sobre a vida celestial, da qual nem de longe conhecem, etc.
Todo praticante da Mediunidade, que por ventura queira reverter o sentido de percurso do caminho, em que está se movimentando em direção à satanização, deve iniciar o trabalho com os Três Fatores de Revolução da Consciência, sair conscientemente em corpo astral, ir até os antros da Loja Negra, onde se firmou pactos, desfazer estes pactos, para poder seguir em frente na Senda da Iniciação.