CAPÍTULO 26 - PERIGOSAS ENTIDADES DO ALÉM TÚMULO

A Entidade que se manifesta no corpo de um Médium (intermediário) é na realidade um grande diabo, o satanás personificado na personalidade de uma determinada pessoa que já morreu.

Pela impenetrabilidade, que é uma das 48 leis da natureza, dois corpos não podem se manifestar no mesmo espaço, ao mesmo tempo. Assim a Entidade mediúnica não consegue habitar o mesmo espaço da consciência do Médium, ao mesmo tempo. Os atributos da Entidade deslocam a Consciência Lunar do Médium e passa a comandar ali os processos fenomenológicos, alheios à sua vontade deste pobre Médium.

Assim o Médium é um sujeito passivo, é receptor destas Entidades diabólicas. Para receber tal Entidade, o Médium é obrigado a perder o pouco de Consciência Lunar que possui, naquele momento, para que a Entidade satânica (Consciência Lunar de algum falecido) se manifeste nele. Para tal o pobre Médium, escravo do satanás, precisa passar por um relaxamento, seguido de uma concentração perfeita. Então ele relaxa, se concentra, entra em transe, perde a consciência e eis que a Entidade satânica penetra nele, para desenvolver os mais diversos fenômenos paranormais de natureza kármica.

O médio, sujeito escravo do demo, cede a sua energia do ectoplasma para alimentar a Entidade. Sem perceber, de sessão em sessão, ele vai se enfraquecendo, perdendo a sua energia vital, de tal forma, que chega à morte em condições vitais lamentáveis.
"Qualquer mestre do Shamadi poderá evidenciar claramente, em estado de êxtase, o seguinte: Aqueles que se manifestam através dos Médiuns Espíritas, certamente não são as Almas, nem os Espíritos dos mortos, senão, os "eus-diabos" destes últimos, os agregados psíquicos que continuam além da fossa sepulcral. Foi-nos dito, com muita ênfase, que, durante os estados "post-mortem", continuam os Médiuns convertidos em possessos do demônio ou dos demônios. É inquestionável que, depois de certo tempo, concluem se divorciando do seu próprio Ser Divinal; então ingressam na involução submersa dos mundos infernos." (V.M. Samael Aun Weor. - As Três Montanhas)

O Médium é um sujeito que possui o seu corpo vital totalmente perfurado, por isto as Entidades penetram nele com facilidade. Do ponto de vista científico, o transe mediúnico nada mais é que um pequeno ataque epilético, pelo qual o Médium adquire o carma da epilepsia.

Todo epilético de agora, foi um Médium na existência passada, conforme assevera o V.M. Samael.
A epilepsia é uma afecção que se manifesta por crises de perda da consciência, acompanhadas de convulsões, que surgem em intervalos irregulares de tempo, nas pessoas que tiveram conexão com Mediunidade. “A epilepsia é devida ao karma do paciente que em vidas passadas serviu como Médium Espírita (V.M. Samael Aun Weor- Tratado de Medicina Oculta).

O caminho da liberação, da salvação, em sua direção positiva, consiste em se cosmificar, criar e energizar os corpos existenciais do Ser. Para tal é preciso trabalhar diligentemente com os Três Fatores de Revolução da Consciência, conforme preconizados por Jesus Cristo e sintetizados pelos Veneráveis Mestres Samael e Rabolú.

Lamentavelmente no Espiritismo contrariamente ao Cristianismo Inciático, há influencia doutrinária para os Médiuns e os seus consulentes perderem a sua energia ao longo de sua existência, de tal modo que chegando o fim de sua existência, estão preparados para entrarem nos Infernos Dantescos.
O alquimista que se energiza praticando a Magia do Arcano Azf possui olhos aguçados e um olhar penetrante, reluzentes. Enquanto os Médiuns possuem olhos decaídos e um olhar opacidado.