CAPÍTOLO 24 – ESPÍRITO PURO NÃO É ENTIDADE MEDIÚNICA
Os Espiritualistas Descensores da Umbanda, do Espiritismo, da Goécia, da Necromancia, do Candomblé, etc., chamam equivocadamente as Entidades Mediúnicas de Espírito, porque eles desconhecem a doutrina monádica do Raio da Criação do Cosmo. O que eles chamam de Entidade nada mais é que o Ego do falecido.
O leitor atento neste livro perceberá que o ego é a parte mais inferior da Mônada e a Trindade (Pai, Filho e Espírito Santo) é parte superior. O ego é o produto da transformação involutiva da Luz Protoplasmática da Tríade Monádica (Espírito, luz).
Esta transformação da essência (luz) em trevas, pela involução, é denominada cientificamente de lucigenação da luz. Da mesma forma, a transformação do ego (Entidade, trevas) em luz, pela revolução da consciência, é denominada de lucificação da treva.
A lucificação, transformação de trevas em luz é Magia Branca feita por Espiritualistas que acende na Senda Iniciática. Por outro lado, a lucigenação, transformação da luz em trevas, é Magia Negra efetuada por Espiritualistas Invilucionantes.
O Gnosticismo Iniciático é caminho da lucificação da alma, porquanto o espiritualismo retrógrado segue a estrada da lucigenação da alma.
A Bíblia denomina de fantasma as Entidades ou espírito de trevas e de Espírito Santo os Espíritos de luz. Assim, quando Jesus Cristo encontrou com os apóstolos, logo após a sua ressurreição, estes pensaram que Ele era um fantasma, um espírito de trevas. Jesus assim disse aos seus apóstolos:“A paz esteja convosco!” “Tomados de espanto e temor, imaginavam ver um espírito. Mas ele disse: “Por que estais perturbados e por que surgem tais dúvidas em vossos corações? Vede minhas mãos e meus pés: sou eu! “Apalpai-me e entendei que um espírito não tem carne nem ossos, como estais vendo que eu tenho”. Dizendo isto, mostrou-lhes as mãos e os pés. E, como, por causa da alegria, não podiam acreditar ainda e permaneciam surpresos, disse-lhes: “Tendes o que comer? Apresentaram-lhe um pedaço de peixe assado. Tomou-o então e comeu-o diante deles”. (Lucas 24: 34).
O Raio de Criação representa a manifestação do Absoluto, por intermédio do Criador. As mônadas são as chispas virginais, que saem do Universo Absoluto para animarem a criação, no Universo Relativo. Mônada, monada ou Mônade é um termo usado pelo filósofo alemão Gottfried Wilhelm Von Leibniz para designar substância primordial simples, ativa, indivisível, de que todos os entes são formados. A Mônada de Leibniz corresponde ao Átomo Primordial de Demócrito de Abdera.
As Mônadas ao saírem do Absoluto, no raiar do Mahamvantara, vão se fracionando em subpartículas menores, que são as subpartículas constituintes do nosso Real Ser Interno, Deus (Espírito Puro).
Dentre estas subpartículas, emanadas das Mônadas, há uma partícula essencial ou essência, que vai permear e dar vida a todos os componentes do Raio de Criação, desde os seres mais evoluídos e complexos até o menor dos átomos. A essência é Deus presente em nós e em toda criação.
Deus é vida, a viva vida! E a vida é algo que está presente em todos nós e em todos os seres vivos componentes da Teia da Vida. A essência monádica está em todos os níveis de criação, está relacionada com a origem de todos os seres vivos.
Essa Essência apesar de possuir a mesma natureza, em qualquer um dos níveis da criação, possui uma expressão diferente em cada nível de seres vivos: a essência elementar de um mineral, no Reino Mineral, recebe o nome de Elemental Gnômono; do Reino Vegetal, Elemental Fada; do Reino Animal, Elemental Alma; do ser humano, Alma ou Consciência.
Ao findar o Mahamvantara ou Grande Dia Cósmico- que segundo o V.M. Samael Aun Weor, corresponde a um período de 311.040.000.000.000 anos do nosso sistema de medida de tempo - as mônadas se recolhem novamente ao Absoluto e ficam ali para todo sempre!
Neste período as mônadas do Mahamvantara na sua vinda, elas realizam as operações de emanação e de fracionamento de suas subpartículas. Na volta da mônada, inversamente ao ocorrido no início da criação, na sua vinda, para se recolherem ao Absolutoa mônada realiza as operações de absorção e reintegração de suas subpartículas, durante a Grande Noite Cósmica ou Mahapralaya, que equivale ao tempo do Mahamvantara.
Na vinda da mônada para animar a criação na Terra, no Raio da Criação, ela inicialmente se desdobra em três subpartículas: Pai, Filho e Espírito Santo. O Espírito Santos é o Kundalini, que se desdobra no Íntimo. O Íntimo se desdobra em: Atman, Buddhi e Manas.
Buddhi é a Alma Divina da mônada e Manas ou Bodhisattwa é a Alma Humana dela. O Manas se divide em Buddhata (Essência). A Essência se trabalhada transforma em Consciência, se não trabalhada se transforma no Ego (Chamada de Entidade no Espiritismo). “A Mônada é um trio formado por Espírito, Alma Divina e Alma Humana. Dentro de cada Mônada sempre encontramos três átomos espirituais: Pai, Filho e Espírito Santo. Esses três átomos são o Glorian ou Raio Elétrico, o Positivo, o Negativo e o Neutro. Esses três átomos dentro de cada Mônada são forças que conectam a Mônada com os Elohim (Deuses e Deusas). No mundo de Briah, o mundo dos Cosmocratores, encontramos sete raios que organizam essas Mônadas. Nossa Mônada está conectada a um desses sete raios. Os três átomos espirituais (Pai, Filho e Espírito Santo) de nossa Mônada estão conectados ao Glorian (Pai, Filho e Espírito Santo) do Elohim (Cosmocrator), que comanda o raio ao qual nossa Mônada está conectada” (V.M. SAW).
As Mônadas saem do universo de somente uma Lei, que é o Absoluto - onde possuem a mais pura expressão da Essência Divina, a mais pura expressão do próprio Criador - para animarem a criação, submetendo-se a um número cada vez mais crescente de leis, de complexidade, de mecanicidade e de infelicidade, por irem se afastando cada vez mais da vontade única do Absoluto.
Na organização funcional do meio ambiente há uma força inteligente, ordenadora, que coordena as interações e as transformações entre os cinco reinos de seres vivos. Esta força faz com que todas as partes da natureza coexistam em perfeita conexão com os componentes do meio.
Entre os componentes vivos do nosso Planeta encontramos muitas formas de vida, desde seres microscópicos até gigantescas árvores e animais de organismos complexos. Estes seres interagem com os fatores dos ambientes em que vivem.
Ao conjunto formado pelo Ambiente e pelos seres vivos que nele são encontrados damos o nome de ECOSSISTEMA. O nosso planeta constitui-se num enorme ecossistema, vagando pelo espaço, ao se abrigar as plantas, os animais e os diversos fatores abióticos. Ele navega junto com outros planetas do Sistema Solar de ORS, daí é muito importante para todos nós conhecermos o nosso Sistema Solar, a nossa Terra e os ecossistemas que ela contém.
Ao interagirmos com o Ambiente através dos nossos sentidos, percebemos a forças ordenadoras e a inteligência da criação, que fazem com que tudo ao nosso redor aconteça simultaneamente de maneira sincronizada, interdependentemente. Vemos a água e sua ação, enxergamos relâmpagos, sentimos o ar e a transferência de calor de um corpo a outro, enxergamos os vegetais verdes, seres autótrofos, estabelecendo conexão da energia luminosa entre o Sol e os seres heterótrofos.
Na natureza, nos ecossistemas, os fenômenos, os componentes abióticos e os seres vivos, atuam simultânea e sincronizadamente, de maneira holística, sem que haja divisões, interdependentemente.
Desde muito tempo o homem se interessa pela observação desta maravilha cósmica e estuda os astros que vê no céu, o que o leva a certeza de uma causa universal inteligente que impulsiona toda a criação cósmica.
Primeiramente o homem observou-os a olho nu, posteriormente, estudou-os com instrumentos ópticos primitivos, e hoje os estuda com modernos e possantes telescópios e espectroscópios que facilitam a identificação da composição e do funcionamento dos astros dos mais longínquos redutos do espaço sideral, dando oportunidade para se conhecer um pouco mais da mecânica cosmognóstica do universo.
Devemos enfatizar a grandiosidade do universo relativo, não só pelos infinitos corpos celestes existentes nele, mas pela força criadora que há em tudo isto. Esta maravilhosa obra do criador, nós podemos observar olhando para o céu, em noite sem lua, perguntando se somos capazes de contar com facilidade o número de pontos brilhantes que existem ali no céu.
É importante sabermos que estes corpos se movimentam e, por este motivo, suas posições variam. Como os movimentos são periódicos, de tempo em tempo, voltam às posições originais, comprova a ciclo cidade de todos os movimentos da mecânica celeste, desde o movimento do átomo até o movimento de uma galáxia.
A rotação da Terra determina a sucessão de dias e noites, enquanto o movimento de translação, os anos, as mudanças de estação. Devemos destacar o fato de que as gigantescas distâncias explicam o por quê dos corpos maiores do outros podem nos parecer menores.
Todos nós temos o nosso endereço nesta maravilha de criação chamada cosmos. Naturalmente todos nós moramos em uma casa que está inserida em uma rua, a rua pertence a um bairro, o bairro está contido na cidade que, por sua vez, pertence ao estado; o estado está contido no país; o país está contido no continente e o continente está dentro do Planeta. E o Planeta onde está? Nosso Planeta pertence ao Sistema Solar de ORS. O Sistema Solar está contido na Galáxia de Gutenberg, que é a Via Láctea. A Via Láctea está contida no Universo.
O nosso Universo não é o fim de tudo, ele é apenas uma pequena parte do Cosmos. Como disse Einstein: Depois de cada Universo há um espaço vazio... E, depois do espaço vazio, vem outro Universo e assim sucessivamente; e o conjunto de todos os universos compõe o cosmos. E o que é o cosmos? É que veremos a seguir.
O Dr. Samael Aun Weor, em sua cosmologia transcendental nos ensina acerca de um universo extraordinário, composto por um conjunto de sete mundos emanantes, transcendentes: Protocosmos, Ayocosmos, Macrocosmos, Deuterocosmos, Mesocosmos, Microcosmos, Tritocosmos.
O vocábulo grego cosmos tem o significado de beleza. Por exemplo, quando uma mulher quer ficar bela utiliza cosmético. Por outro lado, na dialética dos contrários, caos é o oposto de cosmos.
Nosso texto até aqui teve o objetivo de nos remeter ao contato direto com a obra do Grande Maestro do assunto, que é o VM. Samael Aun Weor. Portanto, fiquemos com ele, em suas obras, para ler e reler incansavelmente as suas explicações, reflexionar, meditar, colocar os seus ensinamentos em prática e, ao mesmo tempo agradecermos a Deus por ter nos enviados tão honroso Ser para ministrar tão grandioso e belo ensinamento acerca do Cosmos!
Os espiritualistas ascendentes trabalham na tarefa do Pai Celestial de cosmificação da alma, consoante às leis divinas. Estes certamente compreenderão os argumentos desta obra. Os espiritualistas descensores, certamente trabalham no sentido oposto, na tarefa de descosmificação de sua alma, rumo ao caos, com total desobediência às leis divinas. Estes com certeza, se não entenderem os argumentos desta obra e se não tiverem contra argumento, atacam o argumentador.
Os irmãos de perfil espiritual progressista, da Fraternidade Branca, praticam a Magia Branca para a criação e funcionamento de seus Corpos Existências do Ser, levando o seu microcosmo hominal à ordem, à pureza e a beleza, à cosmificação.
Por outro lado, os irmãos de perfil espiritual retrógrado, da Fraternidade Negra, praticam a Magia Negra e descosmificam o seu microcosmo hominal, levando-o ao caos. Toda Magia Branca, principalmente a Maithuna (arcano azf) ou Magia Sexual, conduz o Mago Branco à cosmificação, cosmifica o microcosmo hominal. Toda Magia Negra, principalmente a Magia Sexual Reversa, conduz o Mago Negro à descosmificação, ao caos!