CAPÍTULO 23 - EUS DE BRUXARIA OU ENTIDADES TENEBROSAS
A palavra bruxaria, ao bem da veracidade dos fatos, significa o fenômeno ou processo de transformação. Há transformações materiais e espirituais. Na esfera das transformações espirituais temos dois tipos de transformações: branca e negra. A branca é a transformação em direção ao bem e negra é a transformação em direção ao mal.
Defini-se o substantivo feminino Bruxa como sendo o designativo do agente operador de magia. A palavra magia traduz o significado de transformação. Então, o bruxo é um operador de transformação ou para bem ou para o mal.
Os que operam transformações para o bem são chamados de bruxos brancos e os que operam para o mal são os bruxos negros. Os Espiritualistas progressistas são aqueles que processam verdadeiras transformações fenomênicas para o bem. Eles transformam a água em vinho, as doenças em curas, as mortes em vidas, etc.
Os Espiritualistas retrógrados são aqueles que processam transformações para o mal. Eles transformam a saúde em doença, a vidas em mortes, etc.
Os grandes bruxos ou magos da Loja Branca são aqueles que transformam a si próprio, transformam os seus defeitos em virtudes da alma. E os maiores bruxos ou magos da Loja Negra são aqueles que transformam as virtudes da alma em pecados.
Dizem que antigamente as bruxas negras e zangões andavam no cabo de vassoura e hoje, como é que andam? Naturalmente andam de carrões ano dos últimos modelos, motos, navios, iates, aviões, etc.
Pois bruxos modernos somos todos nós que possuímos os eus da bruxaria: a má vontade, a preguiça, a traição, o egoísmo, etc., que nos tiram a capacidade de amor, de alteridade, de solicitude, etc.
Naturalmente que a bruxa andando de vassoura é uma figura simbólica, donde vassoura simboliza o processo de limpeza, de morte do ego, numa transformação branca, que as bruxas negras não fazem e, ao invés de se apropriarem da vassoura para o trabalho sobre si mesma, usam-na para passearem, fazerem turismo.
É duro saber que muitas pessoas honoráveis, cidadãs de renome, religiosas, místicas, etc., carregam dentro de si mesmas, ao vivo e a cores o Eu da Bruxaria. Os eus de bruxaria ao agirem em nosso espaço psicológico nos tiram a capacidade de prontidão em servir o nosso semelhante. Os eus da bruxaria agem imperceptivelmente em nossa psique e nos coloca para agir em favor do cerceamento do livre arbítrio dos seres humanos e dos demais seres vivos, levando-nos a tecer ações que impeçam a liberdade, o amor e a paz dos outros seres vivos.
Através do eu da bruxaria quantos projetos, namoros, casamentos, etc., já não foram desfeitos ou tentados a se desfazerem? Através do eu da bruxaria quantos passarinhos e quantos animais já foram para o cativeiro, presos, condenados a viver em pequenas gaiolas, em aquários para resto da vida, sem haver cometidos nenhum crime?
A bruxaria não está presente somente na mulher e no homem velho, muito feios, com uma verruga no nariz, com suas poções e macabras gargalhadas estridentes, não está somente em quem fazem Magia Negra e encantos para impedir o desfeche natural das coisas de acordo com a Lei Divina.
A bruxaria está presente em todos nós que somos portadores dos eus de bruxaria, que inconsciente ou conscientemente fazemos encantos para prejudicar as pessoas ou que deixamos agir através de nós os eus da bruxaria, por ausência de auto-observação.
Na verdade não há, entre os Magos Negros, a dita bruxaria branca como eles se intitulam. O que há, na realidade, é Magia Negra. Há ali uma transformação pelo mau e para o mal e não a Magia Branca, transformação para o bem.
Entretanto, nem os bruxos negros e, às vezes, nem os ditos brancos são Mago Brancos de verdade. Pois a Magia Branca leva em conta o livre arbítrio das pessoas e a vontade da Lei Divina e nunca age contra a natureza.
Os bruxos negros autênticos são aqueles que metem conscientemente o corpo físico na quarta coordenada e na quinta dimensão, para fazer Magia Negra, sugar energia dos outros e efetuarem todo tipo de maldade.
Um dos princípios gnósticos dizem só vemos nas outras pessoas tudo aquilo que temos dentro de nós, tudo aquilo que somos internamente, é o que se constitui na condição essencial para que a gente nos identifique outros, tudo aquilo que temos em nós mesmos.
Ao longo de nossas muitas existências certamente criamos e fortalecemos os eus de bruxaria, envolvemos em algum tipo de ritual de alguma sociedade oculta que praticava algum tipo de Magia Negra. Conscientes ou inconscientemente nos envolvemos com a Magia Negra e firmamos pactos com a Loja Negra. Isto infelizmente é um fato, que nos torna imprestáveis para Loja Branca, na Senda Iniciática, até que estejamos na quarta iniciação de mistérios maiores.
A Loja Negra possui belos templos aqui no mundo físico e também os possui no astral. Ela possui todo tipo de artifícios para aliciar seus sequazes, de maneira muito sutil. E quando menos se espera estamos firmando pactos com essas instituições. Assim sendo temos que se auto-observar, para descobrir dentro de nós mesmo os eus psicológicos da bruxaria.
Há os bruxos autênticos da Loja Negra que consciente e deliberadamente se interessam e praticam a magia mediúnica, Feitiçaria, encantos, poções mágicas, etc. São aqueles que se interessam secretamente por assuntos de bruxaria negra e sobem ao mundo astral, onde trabalham dentro dos salões da Loja Negra, por se constituírem em Magos Negros terrivelmente perversos.
Por outro lado, há os bruxos negros inconscientes, que certamente levam dentro de si dezenas de agregados psicológicos. Qualquer pessoa portadora de eus de bruxaria já deve ter procurado em alguma época da vida algum bruxo autêntico que mexesse com simpatias, encantos, feitiços, magia, etc. Qualquer indivíduo revestido de eus de bruxaria já procurou algum desses livros de capa preta, para pesquisar encantos, mandingas e simpatias e fórmulas para conquistar o coração da pessoa almejada.
A maioria das pessoas portadoras de eus de bruxaria recorre a algum bruxo que sabe fazer Feitiçaria, encantos, "trabalhos", para conquistar aquilo que almeja, ou até para prejudicar outras pessoas.
Qualquer um de nós estudantes de espiritualidade progressiva, que se auto-observa, poderá ver a forma muito discreta de ação do eu da bruxaria, como se manifesta sutilmente no nosso espaço psicológico, no exato momento quando forçamos outras pessoas a agirem livre arbítrio, quando queremos alguma coisa e insistimos muito.
Desta forma o eu da bruxaria está presente em muitos vendedores, em quase todos os missionários e pregadores das mais diversas religiões, nos pais que forçam os filhos a fazerem as suas vontades, o que eles querem nos estudos, na vida amorosa, sem se importarem com as reais vocações, desejos,etc., de seus filhos. O V.M. Rabolú nos ensinou que a Loja Branca nos permite insistir até três vezes, em uma determinada coisa, com alguém. Ao passar disto é eu de bruxaria que age é tenta forçar a barra, para tirar o livre arbítrio da outra pessoa.
Também o simples fato de chegarmos a onde há duas pessoas conversando e metemos a conversa no meio, conseqüentemente mudando o assunto, se caracteriza a atuação dos eus de bruxaria. O eu de bruxaria possuo um percentual de essência enfrascada dentro de si e precisa ser auto-observado de instante a instante e eliminado, se quisermos seguir pelo caminho reto.
Se não auto-observarmos e extirpamos os eus de bruxaria que temos em nossa psiquê, por mais bem intencionados que sejamos, acabamos fortalecendo tais eus da bruxaria e fazendo mau uso do conhecimento esotérico. Toda pessoa que comece a trabalhar com mantras, invocações, rituais de consagração, magia sexual,etc., e que não esteja eliminando o ego de momento em momento, acaba se transformando num Mago Negro, representa um perigo num grupo de estudo e acaba fortalecendo muito seus eus psicológicos de bruxaria.
Há padres, bispos, pastores e missionários, apóstolos e profetas pertencentes às mais diversas igrejas, que possuem eus de bruxaria muito robustecidos. Há entre estes aqueles que tentam a todo custo convencer pessoas para as suas fileiras, a qualquer custo!
O estudante de espiritualidade que não trabalha a morte do eu, acaba tendo as faculdades da clarividência, clariaudiência, telepatia, etc., dominadas pelo ego e se torna nocivo às demais pessoas do grupo de estudo. O ego usa tais faculdades em seu proveito próprio. As pessoas que desenvolvem as suas faculdades, sem passar pela dissolução do ego, se tornam em pseudovidentes, pseudo-ocultistas, etc.
O estudante de espiritualidade que não faz a morte do ego se equivoca, pensa que sabe muito, mas na verdade não sabe nada, pois é o ego que acaba dominando os cilindros de sua máquina para fazer o que bem entender com suas faculdades.
Tal ego em posse das faculdades começa a freqüentar salões de Magia Negra no astral, faz pactos e escraviza tal pessoa pelo resto de sua vida.É muito nocivo numa organização espiritual o caso dos borboleteadores, daqueles que por falta de um centro de gravidade permanente. Eles vivem freqüentando diversas instituições, vários lugares ao mesmo tempo. Não dão conta de que o simples fato de passarmos em frente a uma igreja, a um salão de magia, a uma casa de Espiritismo, se tivermos a curiosidade para saber o que ocorre lá dentro, já se constituirá num fato mais que suficiente para que à noite, durante o sono o nosso eu da bruxaria se desdobre até aquele lugar sinistro e faça pactos com as pessoas que lá oficiam.
Há pessoas que têm o eu da bruxaria tão desenvolvido que à noite, enquanto dormem, seus eus atuam dentro da Loja Negra aliciando outras pessoas, fazendo o mal por toda parte por onde passam. Na maioria das vezes, a pessoa nem se desconfia disso. Entre estes estão os que possuem o eu do vampirismo e são catedráticos em roubar a energias de outras pessoas, tão somente com o olhar.
Em matéria de eus de bruxaria há aquelas pessoas que tem olho gordo, olho ruim, sangue ruim, mau agouro, etc., aquelas pessoas que por onde andam até as plantas secam. Por isso muita gente costuma usar um galho de arruda atrás da orelha para se defender destes diabos.
Há também o "bolamucha", aquele que quando chega a algum lugar, baixa a moral de todo mundo e as pessoas sentem-se mal com a sua presença. E tudo isto pode ocorrer sem que tais pessoas saibam o que estão fazendo; por serem adormecidas ignoram o mal que fazem ao próximo.
Todo aquele que aspira ao despertar da consciência deve colocar a disciplina em sua vida e começar a praticar o fator morrer, fazer a morte em marcha, de instante a instante, para extirpar o eu da bruxaria que vive dentro de si, se manifestando com maior ou menor intensidade.
Para não arrumarmos para a nossa cabeça devemos trabalhar o fator barboleteamento, para não estarmos freqüentando locais que faça rituais, salões de Espiritismo, templos de Magia Negra em geral.
Se tivermos a necessidade de irmos a alguma igreja, porquanto estamos vinculados ao mundo das relações, devemos nos auto-observar atentamente, para eliminar aquele eu que surge ali, dentro de nós, naquele momento, aquele eu curioso, que quer saber o que acontece ali dentro, que se interessa por trabalhos de Magia Negra, por rituais retrógrados, por simpatias,etc.
Devemos levar em consideração o fato de que ao ler livros de autores pseudo-esotéricos, de Mediunismo, de goéticos, de encantos, Feitiçarias, simpatias, de Magia Negra em geral, nos leva a ficar ligado astralmente a estes autores pseudo-esotéricos, além de engordarmos o eu da bruxaria, o que nos conduz a fazer pactos com Entidades negativas.
Por isso devemos estar em auto-observação sempre que entrarmos numa livraria e se identificarmos com algum livro desses de espiritualismo retrógrado que nos chama a atenção; devemos pedir a nossa Divina Mãe Kundalini para que elimine de nossa psique esse defeito.
Para romper com os pactos que tenhamos consciente ou inconscientemente feitos com a Loja Negra, através dos eus de bruxaria e ganharmos o direito de visitar os templos da Loja Branca, aqui e no astral, temos que praticar corretamente os três Fatores da Revolução da Consciência, que são: morrer para os defeitos, nascer para as virtudes e sacrificar-se voluntária e conscientemente pela humanidade.
Para aprofundamento no assunto, vamos ler o texto extraído na íntegra do livro “O Mistério do Áureo Florescer do V.M. Samael Aun Weor:
“O sábio autor do livro Specimen of British Writers, Barnett, apresenta um caso extraordinário de bruxaria:
"Faz cinquenta anos vivia, numa aldeia do condado de Sommerset, uma velha que era, geralmente, considerada como bruxa."
"Seu corpo era seco e encurvado pela idade; andava com muletas. Sua voz era cavernosa, misteriosa, porém, de simulada solenidade; de seus olhos brotava um fulgor penetrante e, sobre quem ela os pousasse, deixava−o mudo de espanto."
"De repente, um jovem saudável e moço, de uns vinte e um anos, da mesma localidade, foi assaltado por um pesadelo tão persistente que sua saúde resultou afetada e, num prazo de três a quatro meses, ficou débil, pálido e fraco, com todos os sintomas de uma vida que se esgotava."
"Nem ele, nem ninguém dos seus duvidava da causa; e, depois de celebrar conselho, tomou ele a decisão de esperar acordado a bruxa."
"Assim, na noite seguinte, por volta das onze e meia, percebeu uns passos calmos e sigilosos na escada."
"Uma vez tendo chegado o amedrontado ser ao quarto, foi ao pé da cama, subiu logo nela e se arrastou, lentamente, até o moço."
"Ele deixou fazer até que ela chegou aos seus joelhos e, então, alçou−a, com ambas as mãos, pelos cabelos, mantendo−a subjugada com convulsa força, enquanto chamava sua mãe que dormia num quarto contíguo, para que trouxesse a luz."
"Enquanto a mãe buscava a luz, lutaram o moço e o ser desconhecido às escuras, rolando ambos, furiosamente, pelo solo, até que ao primeiro vislumbre da escada, a mulher safou−se com força sobrenatural do jovem e desapareceu como um relâmpago de sua vista."
"A mãe encontrou seu filho em pé, ofegante, ainda, pelo esforço e com mechas de cabelo em ambas as mãos."
“Quando me relatou o fenômeno −disse Barnett− perguntei−lhe com curiosidade de onde havia tirado o cabelo”.
‘Ao que ele respondeu: "Fui tolo em não haver logrado retê−la, pois, isso teria demonstrado melhor a idEntidade da pessoa."
"Porém, no torvelinho das minhas sensações, fazê-la cair no chão e a bruxa, a quem pertenciam os cabelos, teve o bom cuidado em não aparecer mais à minha vista, nem mais vir molestar−me à noite, pois havia levado uma boa surra."
"É raro −acrescentou− que, enquanto a tinha segura e lutava com ela, embora eu soubesse quem devia ser, sua respiração e todo seu corpo pareciam de uma moça saudável."
"O homem a quem isto aconteceu vive ainda; contou−me esse episódio mais de uma vez e, por isso mesmo, posso certificar sobre a autenticidade do fato, pensem o que quiserem sobre a causa."
Comentando o caso, diz o sábio Waldemar: "Este relato contém dois pontos de muito peso. Em primeiro lugar, ao jovem constava que seu pesadelo tinha por causa a bruxa que vivia na localidade e, também, conhecia esta bruxa de seus fugazes encontros ao andar durante o dia e em suas visitas astrais noturnas."
"Em segundo lugar, a bruxa, encurvada pela idade e sustentada por muletas, transformou−se, ao cabo de vários meses, durante os quais ele foi se debilitando e se consumindo, na imagem de uma exuberante moça. Onde se há de encontrar a causa deste evidente rejuvenescimento da velha?"
"Para responder a esta pergunta −continua dizendo Waldemar− devemos ter presente o mecanismo do Eidolon, o duplo."
"Se a aura que envolve e encobre aos seres representa, também, um reflexo fiel de seu corpo, de maneira que naquele se encontram, correspondentemente contidos, com exatidão, seus defeitos e debilidades, o corpo duplo apresenta, por assim dizer, uma marcante evidência que, por exemplo, se manifesta, amiúde, em feridos graves; de maneira que se pode sentir dores em um membro amputado há vários anos e, por certo, tão intensos, como se existisse ainda o mesmo."
"Esta invulnerável integridade do duplo fundamenta−se no princípio criador de que a forma dada pela natureza, a congênita do ser, está contida numa espécie de primeiro germe."
"Neste, como na semente, encontra−se contida a estrutura de toda árvore, acha−se oculto o Ser em sua viva imagem."
“Mediantes múltiplas falsas ações e extravios, reflete−se, no curso da vida, o tecido vibratório astral que se enlaça com o corpo primitivo."
“” Com respeito aos corpos primitivos, desejaríamos assinalar, ainda, que o professor Hans Spemann, da Universidade de Eriburgo, obteve, no ano de 1955, o prêmio Nobel de Medicina e Psicologia, devido a sua comprovação, em transcendentais estudos, de que nos primeiros estados de desenvolvimento embrionário se
acha ativo um escultor da vida, um ideoplástico químico que forma o protoplasma segundo uma imagem predeterminada.””
“”Partindo desses estudos de Spemann, o Professor Oscar E. Shotté, da Universidade de Yale, logrou comprovar, mediante seus experimentos com salamandras, que o escultor da vida não desaparece, de modo algum, tal como Spemann havia suposto, após o tempo de desenvolvimento embrionário, senão que se mantém durante toda a vida do indivíduo.””
“” Um pequeno pedaço de tecido, procedente da costumeira ferida de um homem, poderia, segundo o professor Shotté, ao ser injetado em um terreno virgem e vivente, reconstruir, de maneira inteiramente idêntica, todo o corpo do homem ferido em questão. Acaso, os experimentos nos laboratórios de homúnculos conduziriam, algum dia, a reforçar, praticamente, de maneira insuspeita, as teorias do professor Shotté.””
“”É óbvio que a abominável harpia deste cruento relato, mediante certo "modus operandi" desconhecido para o vulgo, pôde sugar ou vampirizar a vitalidade do jovem para transplantá−la ao seu próprio corpo primitivo; só assim se pode explicar, cientificamente, o insólito rejuvenescimento do corpo da velha.””
“” é inquestionável que o ideoplástico químico, impregnado pela vitalidade do moço, pôde reconstruir o organismo valetudinário daquela anciã.”””
“” Enquanto a vida do mancebo se esgota espantosamente, a velha fatal de esquerdos conciliábulos tenebrosos, recobrava sua antiga juventude. É evidente que o rapaz teria capturado a velha se não houvesse cometido o erro de pegá−la pelos cabelos; melhor teria sido se a segurasse pela cintura ou pelos braços.””
“” Muitas dessas harpias abismais, surpreendidas em flagrante, têm sido capturadas com outros procedimentos.””
“” Algumas tradições antigas dizem: "Se colocamos no solo umas tesouras de aço abertas em forma de cruz e se aspergimos mostarda negra ao redor deste metálico instrumento, qualquer bruxa pode ser capturada."
“” Causa assombro que alguns ocultistas ilustres ignorem que essas bruxas possam iludir a lei da gravidade universal!””
“” Ainda que pareça insólita a notícia, enfatizamos a ideia de que isto é possível colocando o corpo físico dentro da quarta dimensão.””
“” Não é de modo algum estranho que essas harpias, metidas com seu corpo físico dentro da dimensão desconhecida, possam levitar e viajar, em poucos segundos, a qualquer lugar do mundo.””
“” é ostensível que elas têm fórmulas secretas para escapar do mundo tridimensional de Euclides.””
“” Em termos estritamente ocultistas bem podemos qualificar essas criaturas tenebrosas como Jinas negros.””
“” O organismo humano oferece, certamente, possibilidades surpreendentes. Recordai, amados leitores, a execrável Celene e suas imundas harpias, monstros com cabeça e pescoço de mulher. Horrendos pássaros das ilhas Strófadas que se encontram no Mar Jônico.””
“” Providas de longas garras, têm sempre no rosto a palidez da fome. Fúrias terríveis que, com seu contato, corrompem tudo que tocam e que antes foram formosas donzelas.””
“” A capital principal de todas essas abominações está em Salamanca, Espanha. Ali está o famoso castelo de Klingsor − o salão da bruxaria− santuário das trevas, oportunamente citado por Richard Wagner, em seu Parsifal.””
“” Valha−me Deus e Santa Maria!... Se as pessoas soubessem tudo isto, buscariam o castelo de Klingsor por todas essas velhas ruas de Salamanca... Entretanto, bem sabem os divinos e os humanos que o castelo do graal negro se encontra nas terras de Jinas, na dimensão desconhecida.””
“” às terças e sábados, à meia noite, ali se reúnem essas bruxas com seus zangões para celebrarem suas orgias.””
“” Quando alguma harpia dessas foi agarrada, boa sova, surra ou chicotada levou, pois as pobres pessoas ainda não sabem devolver bem por mal.””
“” É necessário sermos compreensivos e, ao invés de atolar−se no lodo da infâmia, melhorar a tais harpias por meio do amor, tomar com coragem o problema e admoestar com sabedoria.””
“"Não julgueis, para que não sejais julgados". "Porque com o juízo com que julgardes, sereis julgados; e com a medida com que medirdes, sereis medidos".
"E porque olhas a palha que está no olho de teu irmão e não vês a viga que está em teu próprio olho?"
“"Ou como dirás a teu irmão: deixa−me tirar a palha do teu olho e eis, aqui, a viga no teu?"”
“"Hipócrita! Tira primeiro a viga de teu próprio olho e então verás bem, para tirar a palha do olho do teu irmão."”
“"Aquele que estiver limpo de pecado que arroje a primeira pedra..."”
“” Ainda que pereça incrível, é bom saber que muitas pessoas honoráveis e, até religiosas carregam dentro o eu da bruxaria.””
“” Em outras palavras diremos: pessoas honradas e sinceras que, em sua presente existência, nada sabem de ocultismo, esoterismo, etc., levam, no entanto, dentro, o eu da bruxaria””.
V.M. Samael Aun Weor