CAPÍTULO 22 – DIABÓLICAS ENTIDADES PRESTIDIGITADORAS

Os Espiritualistas retrógrados são exatamente aqueles que não trabalham na eliminação dos seus diversos ou Entidades tenebrosas. Além de não trabalharem na dissolução destes eus, diariamente vão criando inúmeros outros eus prestidigitadores, verdadeiros demônios, que na sua somatória formam um conjunto chamado de ego, que é a totalização destes eus.

Estes Espiritualistas retrógrados, além de carregarem, continuamente em seu universo psicológico, legiões enormes de eus diabólicos, têm que conviver com as diversas legiões diabólicas das Entidades que baixam neles. Para nos inteirarmos mais do assunto, vamos ler o que diz textualmente o V.M. Samael Aun Weor:

 É palmaria a existência de um medianeiro plástico extraordinário nesse homúnculo intelectual, equivocadamente chamado homem.“De forma enfática quero referir−me ao plexo solar, centro emocional sabiamente colocado pela natureza, na região do umbigo.”“É inquestionável que este magnífico ascendente do bípede tricerebrado ou tricentrado se satura, integralmente, com a essência sexual de nossos órgãos criadores”.

“Foi−nos dito que o “olho mágico” do ventre é estimulado, freqüentemente, pelo Hidrogênio Sexual Si−12 que sobe desde os órgãos sexuais”.
“É, pois, um axioma inquebrantável da Filosofia Hermética que, na região do ventre, existe um poderoso acumulador energético sexual”.
“Mediante o agente sexual, qualquer representação pode tomar forma no campo magnético do plexo solar”.
“O ideoplástico representativo constitui, em si mesmo, o conteúdo do baixo ventre.”

“De modo algum exageramos quando enfatizamos a ideia básica de que, no ventre, são gestados os eus que surgem, mais tarde, à existência.
“Tais Entidades psicológicas, ideoplásticas de nenhuma maneira viriam à existência sem o agente sexual.”
“Cada eu é, pois, uma viva representação psicológica que surge do ventre; o ego pessoal é uma soma de eus.”
“O animal intelectual é, certamente, uma máquina controlada por diversos eus”.

“Alguns eus representam a ira com todas as suas facetas, outros a cobiça, aqueles a luxúria, etc.”
“Esses são os Diabos Vermelhos, citados pelo Livro dos Mortos do antigo Egito.”
“Em nome da verdade, é indispensável dizer que o único digno que levamos dentro é a Essência; desafortunadamente, esta, em si mesma, está dispersa aqui, lá e acolá, enfrascada em cada um dos diversos eus.”

““O Diabo Prestidigitador toma forma na potência sexual; alguns eus muito fortes costumam produzir variados fenômenos físicos assombrosos. Waldemar relata o seguinte caso: “O prestigioso síndico da cidade de San Miniato al Tedesco, situada entre Florença e Pisa, tinha uma filha de quinze anos, sobre a qual veio o demônio, de maneira que causou sensação no país.””

“Não era só que a cama em que estava a moça se movesse de um lado a outro da habitação, de maneira que tão logo estava contra uma parede, como contra a outra, senão que o demônio quebrou grande quantidade de vasilhas na casa; abria portas e gavetas e armava tal barulho que os moradores passavam a noite tremendo e cheios de espanto.”

“Em presença dos pais, foi a filha atacada de tal modo pelo maligno que, apesar de súplicas e implorações da moça, alçou−a pelos quadris e a levou pelo ar.”
“Em vão chamou ela, invocando: Santa Virgem Maria! Ajuda−me a me salvar, pois! E isto ante a presença de centenas de habitantes da cidade. Foi arrastada pela janela, ondeando vários minutos diante da casa e sobre a praça do mercado.”
‘Não é, pois, de estranhar que quase toda a cidade correra para lá; homens e mulheres pasmando−se ante o inaudito e espantando−se pela crueldade do diabo, comentando entre si a coragem da moça.”

Um relato da época diz: “Todos se achavam aterrorizados e comovidos, profundamente, pelo aspecto da mãe e das mulheres da família que, com o cabelo solto, se arranhavam com as unhas as faces; golpeavam os peitos com os punhos e enchiam o ar de lamento e alaridos cujo eco ressoava pelas ruas.”
“A mãe, sobretudo, gritava ora à sua filha, ora ao demônio, pedindo a este que jogasse sobre ela toda a desgraça; logo se dirigiu de novo, às pessoas, especialmente às mães, para que se ajoelhassem com ela, implorando ajuda a Deus, coisa que todas fizeram num instante.”

“Ó Deus Santo! Em seguida, precipitou−se a filha de cima, sobre sua mãe, e consolou−a meio morta, com semblante alegre: Abandona o temor, minha mãe! Cessa de chorar que aqui está tua filha! Não temas pelo fantasma do diabo, rogo−te! ... Crês, acaso, que fui torturada e vexada; porém, melhor, encontro−me cumulada de uma deliciosa e indizível doçura ... Pois sempre o amparo de todos os desconsolados tem estado a meu lado, ajudando−me e falando−me, para dar−me ânimo e constância. Assim, me dizia, ganha−se o céu.”

“Estas palavras encheram os presentes de alegria e assombro ao mesmo tempo e se foram aliviados de lá. Porém, apenas regressara a família a sua casa, irrompeu, de novo, o diabo e, lançando−se com toda a violência sobre a moça, pegou−a pelos cabelos, apagou as lâmpadas e velas, revolveu caixas e caixões e toda a mobília. E, quando, de novo, pôde acender as luzes o pai, a filha se arrojaram sobre o crucifixo da casa e clamou com voz dilaceradora: Faze que me trague a terra, ó Senhor, antes de me abandonar! Sustém−me e libera−me, eu te imploro encarecidamente!”
“E, falando assim, prorrompeu em pranto o qual enfureceu mais o maligno que lhe arrancou primeiro a camisa do corpo, logo o vestido de lã e, finalmente, a sobreveste de seda, como costumavam usar as moças, desgarrando−a e destroçando−a toda; e, quando se achava a pobre quase desnuda, começou a arrancar−lhe o cabelo.”
“Ela gritava: Pai meu, traze−me um vestido, cobre minha nudez! Virgem Santa, ajuda−me! Finalmente e depois que o demônio a fizera objeto de mais sevícias, logrou−se liberar a moça de seus braços, através de uma peregrinação e uns exorcismos efetuados por um sacerdote.”
““Até aqui, pois, o interessante relato de Waldemar. É ostensível que o demônio sádico que atormentou essa pobre moça, era, fora de toda dúvida, o Diabo Prestidigitador, um forte eu diabo da donzela que tomou forma na potência sexual dela mesma. Isso é tudo.””
““O caudal de exteriorizações sexuais que se manifesta, muito especialmente, durante os anos da puberdade, costuma ser, realmente, tremendo; e não é quando criamos eus terríveis, capazes de produzir fenômenos sensacionais “”.
“” A raiva de não poder amar ou o fato mesmo de sentir−se defraudado por alguém, é, fora de toda dúvida, o verdadeiro inferno e provoca aquelas espantosas emanações sexuais fluídicas capazes de converter−se no Diabo Prestidigitador””.

V.M. Samael Aun Weor