CAPÍTULO 31 – NENHUM MÉDIUM É MESTRE DA LOJA BRANCA

Com o Mestre Samael aprendemos que o homem é um trio de: Corpo, Alma e Espírito. A alma é o agente anímico que intermedeia o corpo e o espírito. O Espírito é Deus dentro de cada um de nós, é nosso Real Ser. Deus nos manda para cá para fabricarmos a nossa alma, isto é, para desenvolver a essência e despertar a nossa Consciência Solar.

A alma humana ou Consciência Solar, depois de construída se liga ao seu bem amado, que é o Espírito (que é Átman ou Mestre Interno). O nosso Real Ser Interno precisa dos corpos solares para poder se manifestar.

Para a criação destes corpos internos há necessidade da alquimia azf, coisa que é rechaçada pelo Espiritismo, Mediunismo, Camdomblecismo, Umbandismo, etc.
Os Profetas e Mestres da Loja Branca criaram os seus corpos existenciais do Ser e se tornaram Boddhisatwas. Então, em todos os processos divinais que eles participam: cura, ensinamentos, exortações projeções, etc., eles têm o seu Boddhisatwa, que é o instrumento para a manifestação de Deus, do seu Ser Interno, através de si. Por isto no Boddhisatwa não baixam corpos estranhos: Entidades, demônios, diabos, etc. 

Os Médiuns não criaram os seus corpos existências do Ser, então não podem aportar o seu Real Ser Interno. Eles acabam servindo para a manifestação de Entidades estranhas, que não fazem parte de si mesmo.

Então, vejam aí o grande erro do Espiritismo em considerar as Entidades dos falecidos como sendo Espíritos. O Espiritismo não sabe que Espírito é um pedacinho de Deus em nós, na sua trindade de: é Átman, Buddhi e Boddhisatwa.  Esta deidade deve nascer e fortalecer dentro de cada um nós.

Assim, diferentemente do Médium do Espiritismo, o que se manifesta num Mestre da Loja Branca não é a Entidade de um falecido, nem Entidades que se dizem ser extraterrestres ou outras Entidades quaisquer que se manifestam nos Médiuns e muito menos as personalidades de falecidos, que perambulam depois da morte até a sua desintegração total.

O que o Espiritismo chama de espírito é o ego do falecido, é a Entidade. Não concebe ele que o Espírito é o Ser Divinal e Ele, para se manifestar aqui na Terra, em alguém, necessita que este alguém crie as condições necessárias para tal: que pratique os Três Fatores de Revolução da Consciência fabrique os corpos solares astral, mental e causal, se torne um Boddhisatwa. Daí então, de posse desses atributos, o Real Ser Interno de um Mestre se manifesta nele, para realizar uma grande obra, para ajudar a humanidade, para elevar o nível moral, social, cultural e espiritual das civilizações.

Os corpos solares somente podem ser criados através da transmutação das energias sexuais, sem a qual não é possível a manifestação do Cristo Íntimo, que é o Real Espírito. 

É por isso que se diz esotericamente que o corpo físico é o templo de nosso Real Ser Interno, o Templo do Deus Vivo. Ele é o laboratório alquímico do nosso Ser, do nosso Deus Interno. Ele que jamais pode ser invadido ou incorporado por Entidades diabólicas, através de procedimentos mediúnicos. Este é o diferencial entre gnosticismo progressista e Espiritismo: saber fazer distinção entre Médiuns receptores de Entidades e Teurgos detentores e interceptores de Espírito de Luz.
O Espírito é o Ser Interno, é Deus em nós e não é a Entidade do falecido, que se manifesta no Médium. Deus não usa de Mediunidade para se manifestar no homem, o que ele carece é dos corpos existenciais do Ser para poder se manifestar no seu Boddhisatwa.

Se o Mestre Interno (Átman) se manifestasse no Médium, sem que ele tenha criado os corpos existenciais do Ser, este Médium morreria tamanho é a voltagem eletrônica de nosso Real Ser Interno, que é o verdadeiro Espírito.
 
Samael Aun Weor e o V.M. Rabolú nunca foram Médiuns, Jesus também não nunca foi Médium, muito menos Krishna, Pitágoras, Zoroastro, Maomé, Moisés, Dante Aleghieri, Paracelso, Saint Germain, etc.

Os reais e verdadeiros Mestres da Loja Branca não usam métodos psicográficos, nem psicoaudiências, nem canalizações e muito menos incorporações para fazerem as suas curas, para deixarem suas mensagens, etc., pois são integrados com seu Deus Interno. Neles somente age o Ser Interno e não as Entidades dos desencarnados.

Os Mestres da Loja Branca, que criaram os seus corpos existenciais do Ser,  não tem nada a ver com as Entidades (ou eus doutrinadores, enganadores e santarrões) que controlam o veículo físico do Médium, para deixarem mensagens de cunho duvidoso, sempre imprecisas, distorcidas, mentirosas e subjetivas, lá nas sessões mediúnicas. 

No Espiritismo não há prática da alquimia azf. No Espiritismo não há eliminação do Ego (Entidade). No Espiritismo há muitos equívocos, subjetivismo, enganação e Mediunismo, lá não há nenhuma correlação com o Gnosticismo Iniciático progressista.

O Mestre Samael buscava ardentemente a verdade e para ele não importava onde quer que ela esteja, queria encontrá-la!  Nesta trajetória de busca, ele andou de escola em escola.  No início de sua procura do conhecimento divino, ele conheceu o Espiritismo quando tinha ainda 12 anos. Não encontrando lá o que procurava, partiu em retirada, abandonou as leituras Espíritas, por não encontrar o conhecimento que buscava.

Em seguida ele freqüentou também as escolas da Teosofia e da Rosa cruz. Da mesma forma, como não encontrou o que procurava lá, também se afastou. O V.M. Samael somente veio adquirir o mestrado, bem mais tarde, por meio da prática dos Três Fatores de Revolução da Consciência. Que são as ferramentas indispensáveis para se chegar à Iniciação Venusta. Portanto, não é a instituição, a organização ou escola que faz do indivíduo um iniciado e sim a prática com os três fatores da síntese iniciática.