INTERPRETAÇÃO DA PRIMEIRA PROFECIA MAIA
(Profº. Maurício da Silva)

A primeira profecia prognostica o final do medo. Ela diz que o nosso mundo de ódio e materialismo terminará no sábado, em 22 de dezembro do ano 2012. Isto só dará para aqueles optarem pelo Caminho de Revolução da Consciência. Até este dia a humanidade terá a chance de opção ou não pela Senda de Revolução da Consciência. Até lá cada um de nós deverá escolher entre desaparecer do planeta, comportando com unidade da espécie pensante que destrói o planeta ou revoluir para a integração harmônica com todo do universo, considerando que a Terra Gaia é um organanismo vivo, que possui um ciclo vital como nós, onde tudo está vivo e consciente, que somos parte desse todo e que podemos coexistir simultânea e interdependetemente com a natureza e os seres vivos, em uma era de luz. Desde o início do mundo, até o dia 22 de dezembro de 2012, todos aqueles que internamente optaram e que vierem optar pelo Caminho de Revolução da Consciência já se reconectaram o se reconectarão com o todo do cosmos e estarão presentes no amanhecer da galáxia.

Na primeira profecia Maia vamos encontrar o registro de que a partir de 1999 restar-nos-ia somente 13 anos para optarmos pela reconexão com o todo, só 13 anos para adentrarmos ao Caminho de Revolução da Consciência e por meio dos Três Fatores de Revolução da Consciência, realizarmos as mudanças de consciência e de atitudes necessárias, iniciarmos o processo de qualificação para o amanhecer da galáxia ou início da Raça Coradi. Só 13 anos para que pudéssemos desviar do caminha da destruição, da involução tritocósmica. Pelo caminho de Revolução da Consciência poderemos avançar na tarefa de expansão da consciências, abrir nossa mente, ampliar a compreensão e promover a nossa integração com tudo do todo, conectar ao todo do cosmo, o que nos permitirá fazer parte do amanhecer da galáxia.

Os Maias Atlantes possuidor da matemática e da física do movimento, da mecânica celeste, sabiam que o nosso sol, que eles o chamavam de " Kinich-Ahau", holisticamente se contitui numa parte viva que está acoplada ao todo do universo. Eles sabiam, que assim como a Terra Gaia, o nosso Sistema Solar ORS se constitui num enorme ser vivo, que como nós tem um ciclo vital de nascimento, crescimento, envelhecimento e morte. Eles sabiam que o Sistema Solar ORS como nós respira também, interage com outros corpos do espaço, onde está inserido na galáxia, promovendo troca de energia constantemente, se sincronizando e que ao receber uma manifestação de luz do centro da galáxia, passaria a brilhar mais intensamente, conseqüentemente passando a produzir em sua superfície o que nossos cientistas chamam de erupções solares e mudanças magnéticas.

Para os Maias esta sincronização ocorrem a cada 5.125 anos, que cabalisticamente representa o número 13, arcano da morte ou transformação. Os Mais sabiam que quando isto ocorre a terra recebe o impacto direto do centro da galáxia. Ela é afetada pelas mudanças do Sol ORS, mediante o deslocamento do seu eixo de rotação, afetando os seus movimentos, fenômeno natural que acaba trazendo cataclismos e caos ao sistema Gaia. Os Maias nos preveniram que a partir deste acontecimento cósmico haveria grandes desastres, como os grandes cataclismos, que já vem ocorrendo.

Devemos ressaltar que, dentro da dinâmica de movimentação do universo relativo, estamos vivendo a finalização de dois ciclos de tempos cruciais: finalização do ciclo menor de 5.125 anos e do ciclo maior de 25.625 anos. Nestas finalizações de cada um dos dois ciclos ocorre um tipo de transformação, na natureza, em cada um deles. No final de cada um dos quatro de cinco ciclos menor de 5.125 anos ocorrem transformações, na Terra e nos seres vivos, de grau menor. No final quinto ciclo de 5.125 anos, além das transformações de grau menor, própria do final de cada um deles, ocorrerão também transformações profundas, de grau maior, específicas do final de cada ciclo maior de 25.625 anos.

As previsões maias, contidas nas 7 profecias, só descrevem as transformações de grau menor, características do final de cada um dos cinco ciclos menores. Elas descrevem com maestria as transformações que ocorrem na travessia do final de um ciclo menor de 5.125 anos, para o início de outro ciclo menor de 5.125 anos. A cosmovisão maia, por mais perfeita que seja, não contempla, não ousa descrever as transformações profundas que ocorrem na travessia do final de um ciclo maior de 25.625 anos, para o início de outro ciclo maior de 25.625 anos. Por isto é que no seu calendário aparece o ponto de interrogação, ao finalizarem conjuntamente o quinto ciclo menor 5.625 anos e o quinto ciclo maior de 25.625 anos.

Na travessia do final de um ciclo menor de 5.125 anos, para o início de outro ciclo menor de 5.125, ocorrem acontecimentos catastróficos, que modificam a natureza da Terra aqui e acolá. Mas na travessia do final de um ciclo maior de 25.625 anos, para o início de outro ciclo maior de 25.625 anos, a natureza da Terra se modifica completamente por meio de cataclismos cruciais, conforme podemos estudar na cosmovisão samaeliana. Só que na perspectiva samaelina os cinco ciclos menores seriam de 5.193 anos cada um e cada ciclo maior é de 25.965 anos. Por isto é que, graças a Deus, o mundo não vai acabar ainda em 2012. Seu final foi adiado para 2500, daqui uns 488 anos. Sendo assim, este livro acabou, em definitivo, com a história do fim do mundo em 2012.

Os Maias Atlantes são verdadeiros cientistas em cosmognose, conhecem a ciclocidade universal de todas as coisas do cosmo; sabem que a respiração da galáxia, é um fenômeno cíclico que nunca muda. Os Maias sabiam e sabem - porque na realidade, eles ainda vivem na 4ª coordenada do universo - que os acontecimentos externos provocam mudanças internas no ente humano e que a Revolução da Consciência passa através de transformações, sempre em direção a ampliação da perfeição. Os Maias previram que a partir da data inicial de sua civilização, desde o 4° Ahua, 8° Cumku, isso é, de 3.113 a.C., 5.125 anos no futuro, ou seja, no sábado 22 de dezembro de 2012, o sol passaria por profundas transformaões, que ele iria receber um forte raio sincronizador proveniente do centro da galáxia, o que mudaria a sua polaridade e produziria uma gigantesca labareda radiante.

Somente os caminhantes da senda da revolução da consciência, poderão estar preparados para atravessar a porta que os Maias nos deixaram. Esta porta simboliza a consciência expandida, desperta. Somente com a morte dos defeitos que possuimo é que poderemos erradicar o medo e passar para uma vibração muito mais alta de harmonia. Os Maias dizem enfaticamente que só de maneira individual é que podemos atravessar a porta que permite evitar o grande desastre que o planeta vai sofrer para dar inicio a uma nova era, que começará com o início de um novo ciclo maior de 25.965 anos. Isto significa que coletivamente a humanidade já está desqualificada, devido a sua impureza, não possui mais condições de estar presente ao amanhecer da galáxia, para viver no meio de uma raça pura. Não será permitido à massa humana descosmificada, deteriorada em valores, com o seu ego hipertrofiado, viver entre os justos, entre os puros, entre os meninos do milênio que brincarão com o Leão, isto é que não possuem ego. Somente uma laranja podre da Raça Ária, se colocada em meio às laranjas integras da Raça Coradi, causaria um grande estrago, consoante a lei da entropia. Seria como colocar um leão em meios às mansas ovelhas.

Os Maias Atlantes em sua cosmognose sabiam que a nossa Terra produz 7 Raças-raiz durante a sua vida. Sabiam que eram remanescentes da 4ª Raça-raiz e que fizeram a travessia para o amanhecer da galáxia da 5ª Raça-raiz. Sabiam que agora, neste ciclo, estavam na 5ª Raça-raiz, iluminada pelo Sol ( Kinich-Ahau), no seu 5° giro, ou 5º grande ciclo solar de 6.965 anos. Os Maias sabiam que antes deles haviam existido outras 4 civilizações, que foram ciclicamente destruídas por grandes desastres naturais, da mema forma que vamos ser destruídos agora. Os Maias sabiam que cada civilização, cada Raça Humana se constitui em apenas um degrau para ascensão da consciência coletiva da humanidade. Os Maias sabiam que passagem da 4ª para a 5ª Raça Humana houve um grande desastre natural, em que a 4ª civilização teria sido destruída por uma grande inundação, como descreve a bíblia na simbólica Arca de Noé. O que está plenamente documentado também na filosofia de Platão, precisamente em o Destino de Posseidon. Os maias sabiam que este acontecimento ceifou a população da Terra e que deixou apenas alguns sobreviventes, dos quais eles eram seus descendentes. Os Maias entendiam que o conhecemento do final desses ciclos poderia ajudar muitos seres humanos se prepararem para a travessia, para ajudar a conservar a espécie humana sobre o planeta, a nossa amável espécie pensante.

Os Maias sabiam que estas transformações cíclicas, no espaço e no tempo, se constituem em estratégia adotada pela natureza para elevação da consciência humana. Cada acontecimento catastrófico impulsiona-nos para uma nova civilização, que manifestará na Terra trazendo maior harmonia e compreensão para todos os seres humanos.

Os Maias denominam de "Katún" o período de 20 anos. Na primeira profecia eles nos falam do "tempo do não-tempo", como sendo os últimos 20 anos desse grande ciclo de 5.125 anos, de 1992 a 2012. Prognosticaram que neste tempo manchas do vento solar cada vez mais intensas apareceriam. Também falaram que a partir de 1992 a humanidade entrará num ultimo período de grandes aprendizagens, de grandes transformações. Disseram que a causa desta mudança seria decorrente da nossa própria conduta de depredação, de deterioração do planeta, que iriam contribuir para que essas mudanças acontecerem. Este prognóstico está quase cumprido na íntegra, desde 1992 vem se intensificando as catástrofes, terremotos aqui, tsunami ali, furacão acolá, atentados e mortes lá, etc. O mundo está desabando, já está acabando aceleradamente! E isto proporciona aprendizagem pela dor, em dois sentidos: aprendizagem para o bem e para o mal. Os seres que são bons, de boa índole, de bons princípios, diante das catástrofes, ante ao sofrimento humano, se solidarizam, promovem ajuda ao seu semelhante, crescem em compaixão e em amor. Por outro lado, as pessoas do mal, diante das catastrofes, tentam tirar proveito da situação, aumentado o sofrimento de todos com sua ações maléficas, promovendo saques, estupros, violência de todo tipo. O sofrimento se constitui num ente pedagógico que ajuda melhorar os que já são bons e a piorar os que já são maus.

Os Maias descrevem nesta profecia a sua crença de que essas mudanças irão acontecer para que o homem possa entender a dinâmica de funcionamento do universo. Eles entendem que assim avançaremos para níveis superiores, deixando para trás a materialismo e nos livrando do sofrimento. Então eles estão prognosticando ai a corrente de ser humanos que andam na senda da evolução da consciência, o caminho do bem. Os Maias não fazem menção ai dos seres humanos que seguem a senda da involução da consciência, o caminho do mal. Também não faz menção daqueles poucos seres humanos que trilham a senda da revolução da consciência, o caminho da justiça, que os conduzem para além do bem e do mal.

No livro sagrado dos Maias Atlantes, CHILAM BALAM, vamos encontrar que no 13° Ahau no final do último Katún ( 2012) o Itza( civilização humana ) será arrastada, rodará Tanka ( todas as cidades do mundo inteiro ) e que haverá um tempo em que IItza e Tanka estarão sumidos na escuridão, mas que depois virão trazendo sinal futuro. Eis que surgirão os Homens do Sol, a terra despertará pelo norte e pelo poente e o Itza despertará. Neste tópico do seu livro sagrado os Maias estão referindo ao período que já estamos vivendo agora, onde o planeta vai se descomificando gradativamente, por meio dos cataclismos, até que se dê o "boom" final e tudo desaparecerá, não sobrando pedra sobre pedra. Sobre este período, o V.M. Samael Aun Weor, que escreveu o livro OS MISTÉRIOS DOS ANTIGOS MAIAS, asseverou que as transformações do planeta já começaram em 1962, quando se iniciou a Era de Aquário, e vão se acentuando até lá pelo ano de 2500, quando se dará então o Boom final. Então, ao bem da verdade, os catastrofistas apocalípticos de carteirinhas vão ter que esperar até 2500 pelo boom que aguardavam para 2012. Porque os Maias estão nos dizendo textualmente que a civilização, bem como as cidades atuais serão literalmente destruídas, estarão sumidas na escuridão até que venha o novo amanhecer. Eles profetizam o fina da nossa 5ª Raça Humana e também o advento do início da 6ª Raça Humana, que surgirá pelo norte e pelo poente, no amanhecer da galáxia.

Os Maias Atlantes anunciaram, na primeira profecia, que 7 anos depois do inicio do 1° katún, precisamente em 1999, começaria uma época de escuridão que todos nós enfrentaríamos com nossa própria conduta. Eles disseram que as palavras de seus sacerdotes seriam escutadas por todos nós, que serviriam como uma seta de orientação para o despertar da consciência. Os Maias Atlantes referem a essa época como sendo o tempo em que a humanidade entraria no grande salão dos espelhos. Eles enfatizam que esta será uma época de mudanças, em que o homem terá de enfrentar a si mesmo. Eles ressaltaram nesta época o homem adentrará ao grande salão dos espelhos, para ver e analisar o seu próprio comportamento, ver como está se relacionando consigo mesmo, com os demais semelhantes, com os demais seres vivos e com o planeta onde vive.

Os Maias Atlantes enfatizaram que esta é a época em que toda a humanidade, por decisão consciente de cada um de nós, optará por mudar e eliminar o medo e a falta de respeito de todas nossas relações ou optará por permanecer na inércia e sucumbir-se junto com o planeta. Tudo isto que foi prenunciado pelos Maias já se cumpriu, vem-se cumprindo e cumprir-se-á o restante, num futuro bem próximo. As trevas que já vinham rondando o coração do homem, desde o início da Era de Ferro, aceleraram-se demasiadamente a partir de 1962 e mais ainda depois de 1999, para obscurecer o coração do homem em definitivo a partir de 2012. Na prática isto quer dizer que a marcha da espiritualização do ser humano, na Era de Ferro, se processa em movimento desacelerado. Vai-se desacelerando gradativamente, até parar, o que para os Maias se dará em 2012, quando terminar a oportunidade de opção pelo caminho da revolução da consciência.

O Salão dos Espelhos é a própria consciência do ser humano, que foi sendo fagocitada pelo ego, ao longo dos tempos, durante a Era de Ferro e hoje já esta quase apagada, estando em um percentual de 3% em cada ser humano. O ser humano atual possui 3% de essência, de luz, responsável pela geração de virtudes e 97% de ego, trevas, responsável pelos seus defeitos, violência, etc. Em suma já há uma escuridão marcante que permeia toda a humanidade, conseqüentemente a opção pela luz vai ficando cada vez mais difícil.

Este livro acabou com o fim do mundo em 2012, ao explicar-nos que na realidade não acontecerá o boom em 2012 para o mundo físico. O que vai acabar sim em 2012 é o mundo dos valores espirituais; o boom será dado sim para o mundo espiritual. Se já era difícil a opção pela Revolução da Consciência a partir do ano de 1962, ficou mais difícil ainda a partir de 1999 até de 2012 e simplesmente impossível depois de 2012, devido ao fenômeno da entropia, que endurece o coração do homem na Idade Ferro, deteriora a massa humana, impulsionando-a para o abismo, por meio da lei da involução.

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