OS EUS LUXURIOSOS

Através dos ensinamentos dos Veneráveis Mestres Samael e Rabolú adquirimos ciência dos eus luxuriosos, conforme exposto no texto abaixo, bem como dás más consequências da atuação destes agentes através de nós. Também aprendemos técnicas importantes para dissolução destes agentes, que colocadas em prática permitem eliminá-los e efetuar a construção da nossa real castidade, ponto de partida para criação da nossa alma e do nascimento do nosso espírito. Em nosso interior psíquico habitam verdadeiros eus-diabos, abomináveis criaturas dantescas que podem nos levar agir como um verdadeiro Rasputin, se não o eliminarmos através da prática da morte dos defeitos.

Entre os eus luxuriosos há o Diabo Prestidigitador que toma forma na potência sexual, para produzir fenômenos físicos assombrosos e fazer suas vítimas. Também há os eus lascivos, que se ideoplastizam, tornam-se eus diabos, para promoção de coitos com suas vítimas, geralmente aquelas de ânsias sexuais reprimidas, de desejos sexuais insatisfeitos. Quando se imagina alguém ardentemente, levado por eus-diabos de espantosa luxúria, utilizando inconscientemente a faculdade ideoplática, dá-se forma ao ente adorado que se configura num súcubo ou num íncubo, um demônio passionário que promove a autocópula. Os eus luxuriosos da lasciva consistem em eus-larvas, entes pensantes autônomos que enfrascam uma boa parte da nossa consciência. Para saber mais sobre isto vamos estudar os textos do V.M. Samael Aun weor:

"A luxúria é um grande defeito dentro de nós, lembremos o exemplo da árvore, ela se manifesta através de pequenas ramificações, assim como a árvore se alimenta de suas pequenas raízes, existem vários tipos de eus luxuriosos, em pequenos detalhes no dia-a-dia, devemos estar atentos e aplicar a estes detalhes a morte em marcha. Muitas vezes não nos damos conta destes detalhes, e damos como algo normal e costumeiro, porém, aí está agindo um detalhe do eu da luxúria, o importante não é se reprimir, mas, no exato momento que perceber o eu, suplicar intensamente a mãe divina a sua morte. Mãe Divina elimina este defeito! Realiza-se este pedido ao mesmo tempo em que não se identifica com aquilo que provocou a reação interna do defeito, transformando a impressão. Por exemplo: Temos um pensamento, um pensamento de desejo ou fantasia, em vez de se deixar enredar por ele, imediatamente aplica-se a MORTE-EM-MARCHA. Quando estamos perto de alguém do sexo oposto, ao dar os famosos beijinhos de comprimentos, ou num aperto de mão, e o ego se satisfaz internamente, não nos identifiquemos, vendo que aquele beijo e só um comprimento e que a pessoa é só um veículo sujeito ao tempo, o que importa é o Ser que não vemos, imaginemos beijando uma pessoa idosa ou nossa mãe, e aplicamos a MORTE-EM-MARCHA do defeito. Com qualquer tipo de fornicação se está dando vazão aos defeitos luxuriosos, nunca devemos confundir o amor com a paixão, e devemos refletir se o que temos é desejo, que só quer o corpo e a forma, ou amor, que é capaz de dar a própria vida ao ser amado e nada pede de volta, eliminemos não somente a árvore do desejo, mas também a sombra dela, isto é possível somente percebendo os detalhes de desejo, e aplicando militarmente a MORTE-EM-MARCHA. A masturbação, o homossexualismo, o celibato, a pedofilia, a ninfomania, o masoquismo, o sadismo, as fantasias, a traição amorosa, o Don juanismo, etc., se fazem presentes, na forma de pequenos detalhes, em eus no nosso subconsciente e inconsciente que afloram espontaneamente no dia-a-dia, por mais que suspeitamos não ter vários tipos de defeitos, eles estão "dormindo" em nosso inconsciente, e se nos estamos AUTO-OBSERVANDO, percebemos estes agindo em nosso interior".

"O vício da masturbação leva a criação de formas plásticas, eus-desejos que intentam a autocópula com seu criador, para sempre se alimentarem, aos pais é necessário prevenir aos filhos os malefícios da masturbação, que idiotiza as pessoas, as mães devem alertar as filhas, pois a energia sexual é poderosa na juventude, mas deve se esperar que ela se complete que cumpra completamente com o crescimento para usa-la para a procriação e para a regeneração, o ato sexual ou o uso da energia sexual antes dos 18 anos conduz ao fracasso, pois a energia ainda não está pronta. A partir dos 18 anos esta energia fica liberada de suas funções de crescimento e pode ser usada para a procriação, e, muito mais importante, para a regeneração íntima do nosso Ser. Devemos tomar cuidado com as imagens que a propaganda veicula os apelos que fazem-nos perder energia e alimentar os eus da luxúria, ao exterior, não devemos nos identificar com nada, e ao interior devemos ser implacáveis com a MORTE-EM-MARCHA. O sacramento do matrimônio tem que ser respeitado, as relações pré-matrimoniais alimentam inevitavelmente a luxúria, além de que, neste caso, nunca se despertará o kundalini, pois, se não se consegue cumprir nem um requisito físico, muito menos os internos; também dentro do casamento deve-se tomar muitíssimo cuidado nas relações amorosas, para não descambar para a luxúria e esta levar para a perda da energia sexual, para o derrame do sêmen. É necessário ser como a sentinela em tempo de guerra, vendo que num simples elogio existe um detalhe de luxúria camuflado, quando vemos uma amiga e lhe dizemos: "Como você está bonita hoje!". Numa imagem bela, em um pensamento morboso, em qualquer desses pequenos detalhes que vem e não damos a atenção, aí se está alimentando a luxúria, e se não trabalharmos com estes detalhes, suplicarmos intensamente à MÃE DIVINA de instante em instante, de momento em momento, nunca conseguiríamos eliminar o eu da luxúria, olhando esses pequenos detalhes secará e morrerá a horrenda árvore da luxúria “(Gnoseoline).

"Devido a que na fenecida Idade de Peixes a Igreja Católica limitou excessivamente a vida moral das pessoas, mediante múltiplas proibições, não pode produzir assombro o fato de que precisamente Satanás, como viva encarnação dos apetites mais bestiais, ocupasse de maneira especial a fantasia daquelas pessoas que, contidas no livre trato com a espécie humana, acreditavam-se obrigadas a uma destacada vida virtuosa. Assim, segundo a analogia dos contrários, foi requerido precisamente da subconsciência o contido na mente cotidiana, com tanto mais intensidade quanto mais ou menos ação exigiam as energias instintivas ou do impulso eventualmente reprimidas. Este tremendo desejo de ação soube incrementar de tal modo a libido sexual que em muitos lugares se chegou ao abominável comércio carnal com o maligno. O sábio Waldemar diz, textualmente, o seguinte: "Em Hessimont, as monjas foram visitadas- como o conta Wyer, o médico de câmara de Clewe - por um demônio, que pelas noites se precipitava como um torvelinho de ar no dormitório e, subitamente sossegado, tocava a cítara tão maravilhosamente que as monjas eram tentadas à dança." "Logo, em figura de cão, saltava ao leito de uma delas, sobre quem recaíram, portanto, as suspeitas de que houvesse chamado o maligno. Milagrosamente não ocorreu às religiosas pôr o caso nas mãos da Inquisição. É inquestionável que aquele demônio, transformado em cão ardente como o fogo, era um Eu luxurioso, que depois de tocar a cítara se perdia no corpo de sua dona que jazia no leito. Pobre monja de ancestrais paixões sexuais forçosamente reprimidas! Quanto teve que sofrer! Assombra o poder sexual daquela infeliz anacoreta; em vez de criar demônios no cenóbio, poderia eliminar com a lança de Eros as bestas submersas, se tivesse seguido o Caminho do Matrimônio Perfeito. O médico de câmara Wyer descreve em seguida um caso que mostra a erotomania das monjas de Nazaré, em Colônia. "Estas monjas haviam sido assaltadas durante muitos anos por toda classe de pragas do diabo; quando no ano de 1564, aconteceu entre elas uma cena particularmente espantosa. Foram jogadas à terra, na mesma postura do ato carnal, mantendo os olhos fechados no transcurso do tempo em que assim permaneceram." (Os olhos cerrados indicam aqui com certeza o ato sexual com o demônio, a auto-cópula, pois trata-se do coito com o Eu luxurioso, projetado ao exterior pela subconsciência). "Uma moça de quatorze anos - diz Wyer - que estava reclusa no claustro foi quem deu a primeira indicação a respeito." "Muitas vezes havia experimentado em sua cama fenômenos estranhos, sendo descoberta por seus risinhos sufocados e, ainda que se esforçasse em afugentar o diabrete com uma estola consagrada, ele voltava a cada noite." "Fizeram com que uma irmã se deitasse com ela, a fim de ajudá-la a defender-se; mas a pobre se aterrorizou quando ouviu o ruído da pugna." "Finalmente, a jovem se tornou possessa por completo, lamentavelmente atacada de espasmos." "Quando tinha um ataque, parecia como que se achasse privada da vista e, ainda que parecesse estar em seu normal e com bom aspecto, pronunciava palavras estranhas e inseguras que beiravam o desespero." "Investiguei este fenômeno como médico no claustro, a 25 de maio de 1565, em presença do nobre e discreto H. H. Constantin Von Lyskerken, honorável conselheiro, e o Mestre Johann Alternau, antigo deão de Clewe." "Achavam-se presentes, também, o Mestre Johann Eshst, notável Doutor em Medicina e, finalmente, meu filho Heinrich, também Doutor em Farmacologia e Filosofia. Li nesta ocasião terríveis cartas que a moça havia escrito a seu galã, mas nenhum de nós duvidou, nem por um instante, que foram escritas pela possessa em seus ataques. "Depreendeu-se que a origem estava em alguns jovens que, jogando pelota nas imediações, entabularam relações amorosas com algumas monjas, escalando depois os muros para gozar de suas amantes.” “Descobriu-se a coisa e fechou-se o caminho. Mas então o diabo, o prestidigitador, enganou a fantasia das pobres, tomando a figura de seu amigo (convertendo-se em um novo eu-luxúria) e as fez representar a comédia horrível diante dos olhos de todo mundo." "Eu enviei cartas ao convento nas quais desentranhava toda a questão e prescrevia remédios adequados e cristãos, a fim de que assim se pudesse resolver o desgraçado assunto..." O Diabo Prestidigitador não é aqui senão a potência sexual concreta exacerbada que, desde o momento em que já não se ocupava mais no comércio com os jovens, tomou a figura do amigo na fantasia e, por certo, de maneira tão vívida que a realidade apreciável do ato se revestia, precisamente pelo isolamento, de formas ainda mais intensivas com respeito ao outro sexo anelado; formas que tão plasticamente seduziam o olho interior do instinto desencadeado que, para explicá-las, havia precisamente o diabo que pagar os vidros quebrados" (VM. SAW).

QUESTÃO DE ESTUDO

Após a leitura deste texto, acesse www.agsaw.com.br, assista aos vídeos do tema 53 e faça uma síntese conceitual do assunto, descrevendo Os Eus Luxuriosos