Dentro do nosso espaço psicológico, além dos eus que enfrascam a nossa consciência, temos também muitas formas mentais, que engarrafam a mente.
Desta forma, tanto o ego, quanto essas formas mentais, que são chamadas representações mentais ou de efígies devem ser erradicados de nossa psique através do processo da morte dos nossos defeitos.
As Impressões Psicológicas que recebemos no nosso cotidiano viver, se não transformadas pelo filtro da compreensão, elas se transformam em Representações da Mente, que também são denominadas de Efígies, conforme os ensinamentos do V.M. Samael Aun Weor, contidos no texto abaixo, extraído na íntegra de seus maravilhosos livros, que são abordados didaticamente em nosso Curso Básico de Gnoses:
"As Efígies - "As efígies, não confundir com esfinges, são formas mentais, que existem dentro de nossa mente, no mundo mental.
Essas formas mentais existem de fato, e são o retrato do que vemos aqui no mundo físico.
Toda forma que vemos, e reproduzimos com a fantasia, com a imaginação mecânica, forma uma representação mental.
Por exemplo: se olhamos uma revista, e vemos a foto de uma bela mulher, e nos identificamos com aquela imagem, ela fica gravada, se nós fantasiamos algo, fica a imagem como uma forma mental, e quando estamos no astral, podemos projetar essa forma para fora, e tomada como real, fazendo com ela ações como se fosse real, no plano astral.
O ego é quem cria essas formas, e as usa para projetar seus desejos e fantasias, por exemplo vemos uma casa em um filme, ou numa viagem, e nos identificamos, dias depois podemos ficar pensando, quando eu for rico, terei uma casa daquelas e tal, e tal e ai o eu projeta a forma mental, e nos sentimos dentro da casa.
Existem milhares de efígies dentro de nossa mente. As efígies não aprisionam a essência, apenas condicionam a mente, alimentam o ego, e adormecem mais a consciência.
As formas mentais são feitas pelo tempo, se nos esquecemos delas, elas vão desaparecendo como recordações perdidas, alguma delas são tão fortes que retornam conosco de uma existência para outra.
Se vamos a um bar, e nos identificamos com ele, outro dia qualquer, o eu do álcool poderia nos lembrar do bar, através da forma mental, e ai levar-nos ao bar no mundo físico.
O eu da luxuria usa imagens eróticas para levar-nos a fornicação e se alimentar, são as fantasias tão famosas hoje em dia.
O ego usa as formas mentais para se expressar.
Devemos ir eliminando as formas mentais de momento a momento, com a morte em marcha, com qualquer imagem ou lembrança.
As vezes quando nos falam um nome de alguém do passado, imaginamos logo aquela pessoa, e se 10 anos depois, a encontramos de novo, vemos que ela mudou, ou seja, que aquela imagem que temos, não era real.
As formas mentais engarrafam a mente, e não a essência, nos fazem mais adormecidos, e fortalecendo o ego.
Para não criar formas mentais, temos que transformar as impressões, que nos chegam pelos cinco sentidos, transformamos as impressões com as quais nos identificamos, e estejamos alertas , a auto-observação, a morte em marcha, são vitais na transformações das impressões.
Quem não se auto-observa não pode transformar as impressões.
Devemos colocar a dualidade sobre aquela impressão, e chegar, mediante a reflexão, a uma síntese, usando a reflexão e a imaginação.
Ver o pólo negativo, e positivo de tudo, para não ir aos extremos que ego sempre nos leva.
Por exemplo, se vemos uma mulher bela, a imaginamos velha e decrépita, e reflexionemos que aquela beleza não nos leva a nada, não altera nada, não nos conduz a nada, cada um com sua capacidade de compreensão.
Se vemos um carro de luxo, coloquemos um fusquinha velho, e aí? Os dois são de metal, sujeitos ao tempo e a acidentes, têm apenas o objetivo de levar-nos para outros lugares, sendo que o de luxo e caro, pode ser roubado, exige muito sacrifício para Ter um, e para manter um, mas tem seu lado positivo e tudo, então o que? Por que ficar sonhando, e se identificando? Temos de ver as coisas como realmente sã!
Devemos transformar as impressões ruins, negativas, tristes de doença, miséria, e ver que tudo isso tem o outro lado, também está sujeito ao tempo.
Nosso país psicológico é a Babilônia interior que carregamos, mãe de todas as fornicações e abominações.
Um Mestre não possui país psicológico. Devemos eliminar a Babilônia interior e criar a Jerusalém Celestial, os Corpos Existenciais do Ser.
Quem não transforma as impressões não pode chegar a castidade, pois alimenta muito o ego. Primeiro a morte em marcha, depois a transformação das impressões“ (V.M. Samael Aun Weor).
Veja bem que o V.M. Samael é criador da Morte em Marcha, ao contrário de que pensam muitos adversários do V.M. Rabolú, que acham que a Morte em Marcha é uma invencionice do V.M. Rabolú. Este trecho "Primeiro a morte em marcha, depois a transformação das impressões“ se encontra no capitulo As Representações da mente, no livro Didática do Autoconhecimento do V.M. Samael. Onde ele nos exorta a fazermos a morte em marcha dos detalhes do ego e também a transformação das impressões.
QUESTÃO DE ESTUDO
Após a leitura deste texto, acesse a página www.agsaw.com.br/temario.htm, assista aos vídeos do tema 23 e faça uma síntese conceitual do assunto, descrevendo a prática de transformações das impressões
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