CAPÍTULO 07 - ELEMENTOS DA PSIQUÊ HUMANA

Entidade é o mesmo que ego. A Entidade, dita no Espiritismo, não é o espírito da pessoa que morreu, nem a alma, mas sim o ego dela. O espírito é luz, é uma energia de alta freqüência vibratória, enquanto a Entidade é sombra, é uma energia de baixa freqüência vibracional.

A Consciência é dispositivo interno da nossa psique que nos permite captar, interpretar, discernir, compreender, etc., um fenômeno, um acontecimento, um fato, etc., que ocorre dentro ou fora da gente.

As condições de vida da sociedade, nos seus múltiplos aspectos culturais, econômicos e políticos, influenciam o aparecimento das teorias científicas, mudanças de paradigma, revolução cultural, que contribuem ou alteram radicalmente o destino da humanidade, através do desenvolvimento das ciências sociais, das ciências naturais, das artes, etc.

Assim, surgiu Sigmund Freud (1856–1939), médico vienense que alterou profundamente o paradigma do conhecimento psicológico, alterando o referencial sobre a visão psíquica da humanidade. Freud contribuiu decisivamente para elucidação dos agentes causadores dos nosso defeitos, da violência, dos agentes psicológicos inumanos, aos quais, no conjunto, os chamou de ego.

Assim como Karl Marx, que com sua dialética materialista, contribuiu enormemente para as ciências sociais, quanto à compreensão dos processos históricos e sociais e o Einstein contribuiu para a compreensão dos fenômenos físicos relativistas, o Freud contribuiu para a compreensão do comportamento humano engendrado pela atuação dos elementos psicológicos componentes do ego.

Os processos misteriosos do nosso psiquismo foram desvendados por Freud, que ousou estudar cientificamente as fantasias, os sonhos, os esquecimentos, os temores, as causas da indisciplina, da desordem, da agressão e da violência generalizada, processados no ego. Para investigar sistematicamente, de maneira científica, a atuação do ego, Freud criou a Psicanálise.

A Psicanálise, método de investigação criado por Freud, pode se referir também à teoria da prática profissional. Psicanálise é o processo psicanalista criado por Freud para substituir o processo catártico. Ao longo de sua vida, Freud elaborou a teoria psicanalista acerca do funcionamento da vida psíquica, publicando uma extensa obra relatando suas descobertas e formulando leis acerca do funcionamento da psique humana.

Freud denominou de Psicanálise ao método interpretativo que busca o significado oculto de tudo aquilo que se manifesta por intermédio de ações, dos pensamentos, dos sentimentos, das palavras, dos sonhos, dos delírios, dos pesadelos, etc. Cada eu, componente do ego animal, pensa, sente e age por si próprio, através da personalidade do ente humano, de maneira automática e grosseira.

Psicanálise é usada no tratamento psicológico (análise), para busca da cura ou do autoconhecimento do ente humano. Ela pode ser feita de duas formas: alo análise e auto-análise. Na alo análise faz-se necessário a presença do analista, do psicanalista para analisar o indivíduo, de fora para dentro. Na auto-análise o indivíduo é objeto e sujeito da análise, se converte no seu próprio psicanalista, se dividindo em observador de si mesmo, através de auto-observação; aí a consciência observa o ego, que é o observado. Através da alo análise, das descobertas daquilo que está ao nosso redor, se chega ao alo conhecimento; enquanto na auto-análise se chega ao autoconhecimento, ao conhecimento de si mesmo, ao despertar da consciência.

Freud deixou-nos várias obras, entre as quais, “A Interpretação dos Sonhos” e “A Psicologia do Cotidiano”; deixando inserido nelas as suas experiências pessoais. Através da psicanálise, seja pela alo análise ou pela auto-análise, se descobre a atuação dos agregados psicológicos, componentes do ego, na construção dos defeitos psicológicos engendradores da anticidadania, da indisciplina, da violência generalizada, das agressões, das síndromes do medo e do pânico, dos distúrbios nervosos, etc.

O ego possui a sua origem, meio e fim, conforme podemos estudar no “Tratado de Psicologia Revolucionária” do Dr. Samael Aun Weor; através da prática com Três Fatores de Revolução da Consciência, ensinada pelo Dr. Samael, nós podemos erradicar o ego de nossa psique e todas as causas de todos os males que ai reside, todos os pensamentos, afetos e desafetos, sentimentos e ações reprimidas.

Na psicanálise, o paciente não é capaz de se auto analisar-se, o que é feito pelo seu analista, para descobrir a origem dos sintomas dos distúrbios psicossomáticos que produzem o sofrimento, as inibições, as agressões, as violências, por meio da atuação dos agregados psíquicos componentes do ego; tudo isto se processa através da ciência da hipnose. Ao passo que no trabalho sobre si mesmo, com os TFRC, por intermédio da auto-observação, cada um de nós pode pela auto-análise ou auto-observação de si mesmo, descobrir tudo aquilo que seria descoberto pelo Psicanalista através do processo psicanalítico, pelo alo análise.

No estado de vigília, mesmo sem a ajuda de um Psicanalista, se nós ficarmos atentos, em auto-observação, de instante a instante, iremos notar a atuação do ego, que se processa de modo automático, para nos dirigir como se fossemos uma MARIONETE. Os afetos são as emoções e os eventos traumáticos são os conteúdos assimilados pelo ego, após passarem pelo crivo da Repressão Psicológica.

Por Repressão Psicológica entendemos os mecanismos dos afetos e das emoções relacionados pelos eventos traumáticos de nossas vidas, quando não puderem ser expressos, manifestos em tempo real, na ocasião da exata vivência desagradável ou dolorosa do evento externo, correlacionado adequadamente ao estado interno, acabam sendo reprimidos e robustecendo o ego, levando o ente humano a regredir em consciência, avançar nos defeitos e na redução das virtudes. Freud confessou, em sua autobiografia, que usava a hipnose não só objetivando a sugestão, mas também para obtenção do histórico dos sintomas dos distúrbios psicossomáticos. Freud abandonou a hipnose, dizendo que fazia isto, porque nem todos os pacientes se prestavam a ser hipnotizados.

A partir daí, então, ele desenvolveu a técnica de concentração, na qual a rememoração sistemática era feita através de conversação normal. Posteriormente, ele abandonou o questionamento, deixando a direção da sessão, do sugestionamento, para se confiar plenamente na fala desordenada do paciente.

Denomina-se Resistência Psicológica a força psíquica de oposição à revelação de pensamento, sentimentos e ações ocultadas no substrato do ego. Devido ao fenômeno da resistência, nos esquecemos da maioria dos fatos negativos de nossas vidas interna e externa, dos eventos e dos estados. Todos os eventos frustrantes, penosos, vergonhosos, de nossas vidas, são acumulados no inconsciente, por nós ali esquecidos, através da resistência, para conveniência própria do ego.

Por isso, ficamos receosos e envergonhados diante de alguns eventos exteriores e diante de algumas imagens e representações negativas que surgem no nosso universo interior. Freud dá o nome de repressão ao processo psicológico, que ofusca que faz desaparecer da consciência as ideias e representações dolorosas insuportáveis, responsáveis pela origem de sintomas psicossomáticos que passam a serem alojados no inconsciente ou ego.

Pelo fenômeno da resistência, o ego reforça os eus já criados e pela repressão amplia a quantidade deles. Há os eus psicológicos que causam que embasam as neuroses e os que causam defeitos psicológicos inumanos, a indisciplina e a violência generalizada.

No livro “A Interpretação dos Sonhos”, em 1900, Freud apresenta as principais concepções sobre o funcionamento da personalidade, com informações precisas sobre as três instâncias psíquicas: o inconsciente, o pré-consciente e o consciente. Mais tarde, o Dr. Samael Aun Weor em 1950, com sua extraordinária sabedoria, restaurou com maestria a Psicologia Revolucionária, que ressurge das cinzas como a Ave de Fênix, para nos trazer a luz necessária ao vislumbre de nossas trevas internas, permitindo-nos enunciar um novo paradigma do saber profundo, de configuração holosgnóstica.

O Dr. Samael comprovou que inconsciente, subconsciente, infraconsciente, etc., são partes da mesma coisa, que é o ego; assim, também é a mesma coisa com o ego e o superego. Da mesma forma que os pontos, de partida e de chegada, da trajetória do movimento de um corpo, fazem parte de uma mesma reta. O inconsciente é constituído por eus que enfrascaram em si mesmos a energia da essência, ofuscando a consciência.

O inconsciente é o substrato do conteúdo egóico não presente na consciência. Ele é constituído de eus psicológicos reprimidos, que não tem acesso aos sistemas pré-conscientes e conscientes do universo psicológico, pela ação da censura interna do próprio ego que ali se processa. O inconsciente é o produto da atuação do ego, o qual possui as suas próprias leis, e onde se manifestam os elementos psíquicos pertencentes à quinta dimensão inferior da natureza, onde não há noções de passado, presente e nem de futuro.

Pré-consciente é uma região da estância psíquica, substrato de elemento do ego que ofusca a consciência, responsável pelo conteúdo que ocasionalmente é acessível à consciência. Os elementos desta região se manifestam em alguns momentos, engendrando uma semiconsciência; e, em outros momentos não, reinando a inconsciência. Consciente é onde atua a consciência. É a região do universo psíquico que recebe e registra informações internas e externas.

Na Psicologia Profunda aprendemos que os seres humanos possuem em média 3% de consciência que atua. O restante 97% de inconsciência encontra-se enfrascado pelo ego, fazendo parte do inconsciente e do pré-consciente. A consciência é formada por uma energia sutil de alta freqüência vibratória da essência. Portanto, o sistema psicológico é constituído de partes diferenciadas, que funcionam com energias específicas, em tempos e espaços diferentes, segundo a lei da impenetrabilidade. Isto significa que no instante que o sistema psicológico elabora as virtudes responsáveis pela disciplina, pela ordem, pela paz, pelo amor e outras qualidades, por meio da essência o ego, que é constituído pelos agentes, constrói os defeitos responsáveis pela indisciplina, pela desordem, pela violência e vice-versa.

No interior do universo psicológico do ente humano está o palco de atuação do ego, constituído pela contradição dos agregados psicológicos, onde os eus se conflitam de instante a instante, lutando pela supremacia hegemônica. Com os conceitos de inconsciente, de pré-consciente e de consciente, Freud lançou, em 1900, “A Primeira Teoria sobre a Estrutura do Aparelho Psíquico” e entre 1920 e 1923, ele remodela-a, introduzindo os conceitos de id, ego e superego, para fazer referência aos três sistemas constituintes da personalidade humana.

Posteriormente o Dr. Samael, restaurador da Psicologia Revolucionária, a partir de 1950, avançou nestes conceitos, estabelecendo que id, ego e superego se constituem nas partes de uma mesma coisa, da mesma forma que a infradimensão, a mesodimensão e a supradimensão são partes constitutivas da dimensão e que os submúltiplos e os múltiplos do metro se constituem em partes integrantes do metro,etc.

O Dr. Samael denominou simplesmente de ego ao conjunto de eus, de agregados, de elementos psicológicos do id, do ego e do superego, tendo em vista que o próprio Freud dizia que o ego e o superego são oriundos do próprio id, o que demonstra que são partes de uma mesma coisa, muito embora guardem entre si o princípio da interdependência.

As características que Freud atribui ao inconsciente, na Primeira Teoria, são os mesmos atributos do id, atribuídos na Segunda Teoria. Assim, no inconsciente ou no id residem os agregados psicológicos engendradores de defeitos, impulsionados pelos prazeres, de onde surgem os desejos animalescos do ser humano. Movidos pelo desejo incontido de obtenção do prazer, os eus acionam-se para tal; se conseguirem traz a satisfação pessoal, se não, vem à frustração. Tanto o ego quanto o superego são formas psíquicas que enrascam a essência, que é material de construção da consciência, para daí construir a inconsciência.

A Consciência é a Instância psíquica onde se manifesta a essência, que é o material de construção da própria consciência. Na essência se encontra presente o conteúdo próprio responsável pelas virtudes, destacando-se pelo fenômeno da percepção dos mundos internos e externos. Nos sistemas inconscientes e pré-conscientes se manifesta o ego, responsável pela construção dos defeitos psicológicos, da indisciplina e da violência generalizada.

O aparelho psicológico para funcionar demanda energia como qualquer outro sistema da mecânica cósmica. Existe um quantum de energia para alimentação dos processos psicológicos. Os agregados psíquicos componentes do ego são constituídos e, funcionam de uma energia grosseira de freqüência vibratória inferior à da essência, que é altamente vibrante. Através do trabalho com os Três Fatores de Revolução da Consciência (TFRC) podemos desintegrar os agentes psíquicos do id, do ego e do superego para promover a liberação do percentual de essência neles aprisionados, para a promoção do despertar da consciência e avançar no campo de construção do autoconhecimento.

Na psicanálise, por intermédio da psicoterapia, busca-se a origem dos sintomas ou do comportamento manifesto, isto é, daquilo que é verbalizado para integração dos conteúdos de inconsciência na consciência. Para tal fato, o psicanalista precisa vencer as resistências que o indivíduo possui que impedem o acesso ao inconsciente. Tanto a alo análise, como a auto-análise pode ser usada na interpretação dos sonhos e dos atos falhos, tais como esquecimento e outros detalhes do ego; para acesso ao conteúdo do inconsciente, com o objetivo da cura, pelo psicanalista e, para obtenção do conhecimento de si mesmo, usa-se a auto-observação de sim mesmo, para aplicação dos TFRC. Através da auto-análise, da auto-avaliação, pela aplicação do TFRC na dissolução dos eus, podemos ampliar o raio de contribuição para compreensão dos fenômenos sociais da indisciplina, da anticidadania, da violência e da delinqüência em geral e contribuir para as práticas institucionais de construção de uma verdadeira Cultura da Paz e Não- Violência na Terra.

O Espiritismo, a exemplo das diversas religiões do círculo cultural, também não conhece e não predica os preceitos Jesuscristiano relativos ao Primeiro Fator de Revolução da Consciência. Sendo assim seus fiéis não conseguem a dissolução de seus agregados psicológicos inumanos, a renúncia de si mesmo, a morte para os pecados, o nascimento para as virtudes, a migração para círculo iniciático e por fim não conseguem caminhar na trajetória iniciática em direção aos céus. É pelo fato de não conhecerem o primeiro fator de revolução da consciência é que os Espíritas mediúnicos chamam o Espírito de Entidade. Se o conhecessem o chamariam de ego. E como não praticam o primeiro fator, ficam também desqualificados da prática do segundo fator de revolução da consciência.

A Personalidade convencionalmente se define como sendo o conjunto de características psicológicas que determinam os padrões de pensar, sentir e agir, ou seja, a individualidade pessoal e social de uma pessoa. Para estudo da personalidade vamos analisar o texto a seguir, extraído do livro do V.M. Samael Aun Weor "Sim, Há Inferno, Diabo e Karma":

“Ao renascer, a essência se expressa durante os primeiros três ou quatro anos da infância e, então, a criatura é formosa, sublime, inocente, feliz. Desafortunadamente, o ego começa a se expressar, pouco a pouco, ao nos acercarmos da idade de sete anos e vem de todo a se manifestar quando a nova personalidade foi totalmente criada. É indispensável compreender que a nova personalidade é criada precisamente durante os primeiros sete anos da infância e que se robustece com o tempo e com as experiências. A personalidade é energética, não é física, como pretendem muitas pessoas, e depois da morte decompõe-se lentamente no cemitério, até se desintegrar radicalmente. Antes que a nova personalidade se forme totalmente, a essência se pode dar ao luxo de se manifestar com toda a sua beleza e até faz com que as crianças sejam certamente psíquicas, sensitivas, clarividentes, puras, etc. Quão felizes seríamos se não tivéssemos ego, se só se expressasse em nós a essência. Indiscutivelmente, então não haveria dor, a Terra seria um paraíso, um éden, algo inefável e sublime. O retorno do ego a este mundo é verdadeiramente asqueroso, horripilante, abominável. O ego em si mesmo irradia ondas vibratórias sinistras, tenebrosas, nada agradáveis. Eu digo que toda pessoa, enquanto não tenha dissolvido o ego, é mais ou menos negra, ainda que esteja caminhando pela Senda da Iniciação e ainda que se presuma cheia de santidade e de virtude. O incessante retorno de todas as coisas é uma lei da vida e o podemos verificar de instante a instante e de momento a momento. Retorna a Terra ao seu ponto de partida cada ano, e então celebramos o ano novo. Retornam todos os astros ao seu ponto de partida original; retornam os átomos dentro da molécula ao seu ponto inicial; retornam os dias, retornam as noites, retornam as quatro estações: primavera, verão, outono e inverno; retornam os ciclos, Kalpas, Yugas, Mahamvantaras, etc. É, pois, a lei do eterno retorno algo indiscutível, irrefutável, irrebatível”.

P. – “VM. Samael, disse-nos o senhor que não há nenhum amanhã para a personalidade do morto e que o corpo etérico vai-se desintegrando pouco a pouco.

Quisera saber se a personalidade dura mais que o corpo físico na desintegração”. V.M. – “A pergunta que sai do auditório me parece interessante e com o maior prazer apresso-me a respondê-la. Inquestionavelmente, a ex-personalidade é maior de idade duração que o fundo vital eliminado. Quero com isto afirmar que o corpo vital se vai decompondo conforme o físico vai-se desintegrando na sepultura. A personalidade é diferente, como se vigoriza através do tempo com as diferentes experiências da vida, obviamente dura mais. É uma nota energética mais firme; só resistir durante muitos anos. Não é exagerado, de modo algum, afirmar que a personalidade descartada pode sobreviver por séculos inteiros. Resulta curioso contemplar várias personalidades descartadas conversando entre si. Estou falando agora de algo que aos senhores pode parecer estranho. Pude comprovar até dez personalidades descartadas correspondentes a um mesmo dono, quer dizer, a dez retornos de um mesmo ego. Vi-as num intercâmbio de opiniões subjetivas, reunidas entre si por afinidade psíquica.

No entanto, quero esclarecer um pouco mais isto para evitar confusões. Eu disse que não nascemos com a personalidade; que devemos formá-la; que isto é possível durante os sete primeiros anos da infância. Também afirmei que no instante da morte tal personalidade vai ao panteão e que, às vezes, perambula dentro do mesmo ou se esconde na sua sepultura. Pensai, agora, por um momento, num ego que depois de cada retorno escapa do corpo físico. É claro que ele deixa para trás de si a personalidade. Se reunimos, por exemplo, dez vidas de um mesmo ego, teremos dez personalidades diferentes e estas se podem reunir por afinidade para conversar nos panteões e fazer intercâmbio de opiniões subjetivas. Indubitavelmente, tais ex-personalidades vão-se debilitando pouco a pouco, vão-se extinguindo extraordinariamente, até se desintegrar, por último, radicalmente. Entretanto, a recordação de tais personalidades continua no mundo causal, nos arquivos akássicos da natureza.

Nos instantes em que converso com os senhores aqui, esta noite, vem-me à memória uma antiga existência que tive como militar durante a época do Renascimento da velha Europa. Em qualquer instante, enquanto trabalhava no mundo das causas naturais como homem causal, ocorreu-me tirar dos arquivos secretos, nessa região, a recordação de tal ex-personalidade. O resultado foi certamente extraordinário. Vi então aquele militar, vestido com o uniforme da época em que viveu. Desembainhando sua espada, atacou-me violentamente. Não me foi difícil conjurá-lo para guardá-lo, novamente, entre os arquivos. Isto significa que, no mundo das causas naturais, toda recordação está viva, tem realidade, e isto é algo que pode surpreender a muitos estudantes esoteristas e ocultistas”. V.M. Samael Aun Weor