NÃO HÁ MAIS NADA A FAZER 
(Profº. Maurício da Silva)

O V.M. Rabolú escreveu o último livro, autorizado pela Loja Branca, para esta última dispensação da Terra. Ele ao escrever o livrinho Hercólubus gerou um verdadeiro tesouro, um verdadeiro patrimônio, que fora colocado a serviço da humanidade. Este patrimônio de propriedade da humanidade é administrado pela Fundação V.M. Rabolú, com sede na Colômbia, que é a titular absoluta dos direitos autorais da obra Hercólubus ou Planeta Vermelho.

Por amor a verdade deve dizer que o V.M. Rabolú não disse nada de novo, neste portentoso tesouro que reacendeu, que já não tivesse sido dito pelo V.M. Samael. Ao V.M. Rabolú coube fazer a síntese dos fatos, como a sua magistral capacidade de sintetização dos fatos, fenômenos e acontecimentos. Na realidade o V.M. Rabolú reafirmou nesta obra os prognósticos prenunciados pelo V.M. Samael Au Weor, Avatar da Era de Aquário.

A reprodução não autorizada da obra Hercólubus se constitui em uma forma de fraude. O livro Hercólubus ou Planeta Vermelho é uma obra literária devidamente registrada, cuja titularidade única e exclusiva, para o mundo inteiro, pertence à Fundação V.M. Rabolú. Esta instituição sem fins lucrativos foi criada para salvaguarda e defender a Obra do V.M. Rabolú. O livrinho Hercólubus foi editado pela primeira vez no ano de 1998 e classificada como sendo uma obra de caráter científico ou cultural segundo resolução 064 emitida pelo Ministério da Cultura da Colômbia. Ele já foi traduzido para mais 46 idiomas e editado em mais 80 países.

Este livrinho, escrito pelo autor colombiano V.M. Rabolú, deve ser o nosso livro de cabeceira. Ele já foi lido por milhares de pessoas em todas as partes do mundo. A edição, distribuição e a comercialização da obra são gerenciadas pela Fundação V.M. Rabolú, que juntamente com os Editores Internacionais autorizados desenvolvem a distribuição e a edição da Obra Hercólubus ou Planeta Vermelho, e em conformidade com seu caráter filantrópico. Os contratos de edição não representam benefício econômico para a mesma, tendo em vista que as licenças estão revestidas de uma total gratuidade e se outorgam àquelas pessoas jurídicas, públicas ou privadas, que ofereçam garantias para sua correta publicação. A Fundação V.M. Rabolú enfatiza que, em conformidade com as normas internacionais sobre direitos de autor, a gratuidade outorgada para a edição desta obra não representa uma renúncia aos seus direitos autorais. O trabalho da Fundação V.M. Rabolú, conduzido de comum acordo com os Editores Internacionais, permitiu a tradução da Obra para mais de 46 idiomas e sua edição em mais de 80 países, fazendo possível que o livro esteja ao alcance do maior número pessoas, em todas as regiões da Terra.

O Instituto Hercobrasil, devido ao seu caráter filantrópico, se constitui na única instituição brasileira, que conta com a autorização expressa da Fundação V.M. Rabolú. A Fundação V.M. Rabolú é a entidade detentora dos direitos intelectuais e marcários predicáveis sobre a Obra “Hercólubus ou Planeta Vermelho”, para editar, divulgar, distribuir e promover a citada obra em território nacional, segundo contrato de edição celebrado entre as partes. O Instituto Hercobrasil, adverte ao público em geral, que não há nenhuma outra entidade ou editora autorizada, além do Instituto Hercobrasil, para fazer qualquer uso da Obra “Hercólubus ou Planeta Vermelho” em nosso país.O Instituto Hercobrasil enfatiza que esta obra de autoria de V.M. Rabolú faz possível a consecução dos propósitos e objetivos do Programa de Fomento e Incentivo à Leitura “UM LIVRO PARA TODOS”. Seu caráter universal consegue chegar aos mais variados públicos, gerando um profundo e construtivo impacto propulsor de ações práticas em prol do indivíduo e da sociedade.

O Instituto Hercobrasil adverte que a “Editora Milenium Edições do Brasil Ltda” não tem e nem nunca teve autorização alguma para a edição da citada Obra. A referida editora foi recentemente proibida pela Justiça Brasileira, por meio de decisão proferida pelo M.M. Juiz da 4ª Vara Civil da Comarca de Goiânia “…de editar, reproduzir, utilizar, vender ou divulgar a obra “HERCÓLUBUS OU PLANETA VERMELHO”, em qualquer idioma, e por qualquer modalidade. Todo este histórico polêmico, em torno do livrinho Hercólubus, se construiu em função da decisão do V.M. Rabolú dem destiná-lo ostensivamente a toda a humanidade e não mais a um pequeno de grupo seleto da humanidade, composto pelos membrosMovimento Gnóstico Cristão Universal na Nova Ordem.

O V.M. Rabolú já bastante doente, deitado em seu leito, num super esforço, preocupado com o destino final da humanidade, que ele tanto amou, escreveu a sua última mensagem no livrinho Hercólubus. Neste livrinho há uma mensagem de alerta e uma de esperança. A mensagem de alerta se destinou aos milhares de estudantes gnósticos, que perfilaram pelo movimento gnóstico ao longo de sua existência, desde 1950 ao ano 2000. A mensagem de esperança foi destinada a toda humanidade que não teve a oportunidade de receber os ensinamentos diretamente do V.M. Rabolú, em virtude de não pertencer às fileiras do movimento gnóstico. Esta mensagem é de esperança por abrir a possibilidade de salvação a todas as pessoas da humanidade. Por esta razão o livro seguiu um caminho de publicação, distribuição e comercialização totalmente diferente dos demais livros gnóstico da Nova Ordem. "Este livro o escrevi com muito sacrifício, deitado numa cama sem poder nem sentar-me; mas vendo a necessidade que há de dar aviso à Humanidade sobre o cataclismo que vem, fiz um grande esforço. Esta mensagem dedico-a a Humanidade, como último recurso, porque não há mais nada a fazer" (V.M. Rabolú).

Neste livro o V.M. Rabolú fez questão de se dirigir ao público externo ao Movimento Gnóstico vigente na época. Mesmo porque ele já tinha feito tudo ao público interno ao movimento, onde dedicou integralmente a sua vida, ditando livros, conferências, regulamentos, deu tarefas, deixou admoestações, orientações teóricas e práticas de uma riqueza incomensurável, sintetizando com maestria os ensinamentos que nos deixou o V.M. Samael.

A mensagem de alerta, implícita nas entrelinhas do livrinho dizia ao público interno, aos estudantes gnósticos da ativa da época da publicação, que não havia mais nada a fazer por eles, pois já havia feito de tudo até a exaustão. Na mensagem explicita ao público externo o V.M. Rabolú traduz uma mensagem de esperança, nas entrelinhas onde diz que todas as portas estão fechadas para todos os entes humanos componentes da humanidade, menos a porta do arrependimento. Estão fechadas todas as portas, menos a porta da transformação radical. Neste sentido foi que ele escreveu no livrinho as últimas orientações necessárias para se fazer a travessia com segurança, em direção ao amanhecer da galáxia.

Neste livro o V.M. Rabolú referenda as orientações do V.M. Samael, implicitamente nos dizendo que coletivamente todos nós já fomos julgados e já somos do abismo, lugar que ganhamos por direito próprio, em função da nossa ausência de qualificação para estar presente ao amanhecer da galáxia. Mas que individualmente ainda poderemos sair bem, no Juízo Final, em função do trabalho interno que ainda poderemos vir a realizar, de última hora. Do ponto de vista da salvação coletiva da humanidade já não há mais nada a ser feito. Mais individualmente ainda resta uma última chance para a salvação de cada um de nó, na perspectiva a individual.

Visando preparar as sementes que ainda possuem anelos espirituais, que possuem inquietudes na alma, o V.M. Rabolú deixa no livrinho Hercólubus um ensinamento sintetizado, infinitamente prático, embasado na morte em marcha e no desdobramento astral, para subsidiar a qualificação do estudante que anela ainda se libertar. Neste contexto o V.M. Apresenta a possibilidade de resgate para quem ainda estiver disposto a trabalhar sobre si mesmo, com fatos concretos. Ele apresenta a possibilidade de resgate nas naves para quem estiver seguindo as orientações do livrinho, ao mesmo tempo que enfatiza o êxodo para a Ilha Secreta do Pacífico. No próximo capítulo veremos as condições requeridas para isto.

A doutrina gnóstica deixada pelos Veneráveis Mestres Samael e Rabolú nos mostrou os cinco caminhos que se abrem a cada um de nós estudante gnóstico, de acordo com o nosso potencial de trabalho interno em prol da aquisição da liberdade: 1. Absoluto; 2. Nirvana; 3. Ilha Secreta do Pacífico; 4. Outros Planetas do Cosmos; 5. Inferno Tritocósmico.

Pelos caminho do Absoluto e do Nirvana cada caminhante é conduzido por si mesmo. Pelos caminhos que se conduzem a Ilha e aos demais planetas do cosmos cada assinalado é resgatado pelas naves espaciais, sob o comando do V.M Samael e de outros mestres da Loja Branca. Pelo caminho que conduz ao inferno cada caminhante é conduzido pela própria natureza, consoante à lei da involução. Todos nós o que queremos em comum? Logicamente que é a liberdade, queremos libertar da Roda do Sansara que se sustenta nas leis de retorno e recorrência. Podemos sair da mecânica de funcionamento da Roda do Sansara, retirar-se dela definitivamente, somente pelo cminho 1, pelo caminho reto que nos conduz ao absoluto.

A doutrina samaelina desenvolvida pelos Veneráveis Mestre Rabolú e Samael é destinada especificamente a preparar candidato para o Absoluto. Para este já não mais nada a fazer, nesta altura dos caontecimentos. Estamos no fim de tudo e para ir ao Absoluto o candidato precisa de iniciações venustas que demandam tempo.

Nesta nossa atual quinta Raça-raiz, desde o seu início até agora, em todas suas idades e eras, algumas poucas pessoas conseguiram esta proeza de sair para sempre desta roda absurda de reencarnações incessantes, usando o caminho reto do Absoluto. Este grupo de poucas pessoas é formado por todos aqueles que seguiram o caminho reto e cristificaram. Saíram da Roda para irem habitar o Absoluto para todo sempre. Destes a colheita foi mais generosa na Era de Peixes, onde houve a cristificação de Jesus Cristo, de seus apóstolos e de muitos discípulos. A colheita mais pobre se deu exatamente em nossa atual era, onde só foram até agora somente duas pessoas: o V.M. Samael e um Índio chamado Joaquim Amortegui Valbuena.

Dai se denota que é muito difícil o Caminho Vertical, que demanda tempos físicos e esotéricos para a sua conflagração. E infelizmente não há mais tempo para as iniciações venustas. Então não há mais nada fazer por nós, pelos mestres da Loja Branca, a favor de qualquer um de nós neste propósito de irmos para o absoluto. Quem tinha que ir já foi! Não adianta nos iludirmos por meio do ego. Por isto o V.M. Rabolú, como Juiz da Lei que é, bateu o martelo, dizendo não há mais nada a fazer! Então já não há mais nada a fazer por nós desde 2000, com relação à Iniciação Venusta. Assim se deprende que não haveria mais nenhum mestre da Loja Branca, a partir da cessação do V.M. Rabolú. Cada um de nós não pôde estar ai a caminho do Absoluto. Para isto seria necessário haver feito até a quinta iniciação de mistérios maiores e ter escolhido o Caminho Reto. Infelizmente não deu para nós!

E nós que ficamos de fora, perdemos o trem que percorre a trajetória do Caminho Reto, como ficamos? Todos nós, independentemente da ordem mística ou religiosa a que pertençamos, não pudemos, por um motivo ou outro, se libertar da Roda do Sansara em definitivo, junto com este grupo seleto de cristificados. Entretanto podemos examinar se nós nos encontramos no segundo grupo, o grupo dos que se libertaram da Roda do Sansara temporariamente, para pertencer às hierarquias angelicais ou nirvanis. Para fazer parte deste grupo e poder passar algumas férias no nirvana haveria necessidade de se haver feito até quinta iniciação de mistérios maiores e ter escolhido o caminho espiral, como ocorreu com o V.M. GARGHA KUICHINES. Pelo se consta este foi o único discípulo de Samael desta dispensação. Infelizmente, como dizem os jovens: "eu tô fora" , você também está, todos nós estamos.

E como ficamos nós que não conseguimos nos libertar temporariamente, ir para o Nirvana, ainda que fosse pelo caminho espiral? Como perdemos as oportunidades de se ir para o Absoluto, ou ir para o Nirvana, dos três caminhos possíveis só nos restou o último, que é o caminho do resgate para a Ilha. Porém os felizardos que forem para Ilha poderão lá se desenvolver ao longo dos tempos, serem inseridos na sexta Raça-raiz, na época certa, como veremos no próximo capítulo. Assim estaremos voltando a ser candidatos a se libertar pelas vias espirais e retas novamente.

Então estamos garantidos a ser resgatado para a Ilha? Infelizmente, também não! Para ir para Ilha Secreta do Pacífico precisamos estar trabalhando concretamente na dissolução do ego até chegar a um percentual de 50% de essência emancipada. Isto já torna quase impossível, a esta altura do jogo, de se entrar na ARCA, ser resgatado para Ilha, que como sabemos pelas leis de retorno e recorrência, não será muito diferente da ARCA de Noé, que entraram apenas 8 pessoas, na transição planetária da quarta para quinta Raças-raiz. "Enquanto se preparava a arca; na qual poucas (isto é, oito) almas se salvaram pela água"(1 Pedro 3:2)

Em síntese, por amor a verdade, nós não estamos entre o pessoal que se libertou da Rosa do Sansara até agora, por qualquer uma das duas vias. Lamentavelmente também não temos qualificação para ser resgatado para Ilha Secreta do Pacífico! Todas as portas se nos fecharam! Para onde iremos então? Iremos todos nós que estamos identificados com o sistema social vigente. Iremos todos, de mãos dadas, para o abismo definitivamente, levados pela filosofia de Zeca Pagodinho: "de deixa a vida me levar...". Porém, ainda existe uma última porta aberta, que é a porta do arrependimento, que a nós abrir-se-á, induzida pela filofofia de Geraldo Vandré: "Vem vamos embora, esperar não é saber, quem sabe faz hora, não espera acontecer"

Então, como vimos contra fatos não há argumentos, alijado do processo de salvação, ao bem da verdade. Precisamos tomar consciência disto, ao menos que queiramos nos iludir, ao sabor do nosso próprio ego. Assim vamos chegando à triste conclusão de que perdemos todas as chances, que todas as portas se fecharam! Porém ainda resta aquela única porta aberta, que não fecha nunca, que é a porta do arrependimento. Podemos nos arrepender verdadeiramente do caminho que estamos seguindo, atrelado ao sistema convencional de coisas da sociedade, entrar num processo de morte em marcha intensivo e ainda conseguir nos qualificarmos para habitar à Ilha Secreta, preparar adequadamente para fazer a travessia e estar presente ao novo amanhecer da galáxia. Se assim não fizermos até 21/12/2012, como rezam os maias e também como prognosticou o V.M. Rabolú, não haverá mais nada fazer definitivamente.

Até agora todos os que fizeram algo pela humanidade, foram mortos por ela. Nós os matamos porque estivemos sempre em estado de afogamento. E num processo de afogamento a vítima sempre tenta afogar também a quem lhe estiver tentando salvá-la.

Desde o início da nossa quinta Raça-raiz o Colégio de Iniciado, por meio de seus enviados, tentou nos ensinar exaustivamente que o planeta Terra é um departamento de educação do cosmo; mas a humanidade não entendeu que a função do planeta Terra é de funcionar como um departamento de educação do cosmo. A humanidade preferiu tê-la como parque de diversão. Então falhou a didática do plano de ensino do colégio de iniciados, pois não se pode ensinar a quem só pensa em se divertir e não quer aprender.

O V.M. Samael tinha um plano de ensino do Colégio de Iniciado, que objetivava formar um Exército de Salvação Mundial. Assim ele persistiu neste propósito até o dia em que o seu discípulo Rabolú, lhe disse, num tom de brincadeira: "olha Mestre, o seu exército é de salvação está formado por galinhas". Naturalmente que o V.M. Samael não gostou da brincadeira, naquele interim. Porém foi investigar nos mundos superiores e lhe sobreveio a triste constatação: realmente tinha formado um exército de galinhas!

O Avatara da Era de Aquário trouxe luz à Terra, iluminou a humanidade com a luz do Quinto Evangelho. Porém viu que, mais uma vez, as trevas não aceitaram a luz. Na época em que o maestro teve regendo o seu povo a gnose se expandiu para quase o mundo todo; houve país da América Latina que teve 97% de sua população constituída de gnósticos. Houve congressos com milhares de pessoa presentes. Depois que o V.M. Samael se foi ele deixo em seu lugar o V.M. Rabolú, que expandiu mais ainda o Movimento Gnóstico, implantando juntas, grupos e núcleos de estudos em mais de 156 países. Os V.Ms. Samael e Rabolú já se foram, retiraram a luz que nos iluminava. E para onde foi todo este povo dito gnóstico? Houve uma debandada geral, a maioria dos sacerdotes pertencentes às fileiras do movimento se recolheu, entraram de férias, não importando o andamento da guerra. Por isto o V.M. Rabolú dizia que mais vale um soldado raso na batalha, do que mil generais aquartelados.

A maioria dos estudantes gnósticos, nos dia de hoje, estão dissolvidos pelas mais diferentes ordens espirituais. Há estudantes gnósticos voltaram às suas escolas originais: uns foram para as suas religiões de origem, outros estão na ayahuasca, no espiritismo e até na macumba. A maioria deles, apesar de haver jurado fidelidade à gnose na juramentação que fizeram, traíram ao mestre e não cumpriram sua parte no pácto. Hoje são seus adversários, tentado difamá-lo, criticá-lo e alguns até xingam-no por haver lhes ensinado gnose. Muitos maldizem a gnose, dizendo que eram felizes em suas religiões, que lhes davam a garantia da vida eterna, a ilusão da salvação. Elas dizem: maldita és tu gnose, mostrou que na realidade estou no inferno!

Com a ausência dos generais do Exército de Salvação, com a debandada da maioria dos soldados, propiciou-se o terreno para o surgimento do iníquo, que vieram na forma de falsos mestres, mitômanos fabulantes. E o pior de tudo é que a maioria destes generais pensa equivocadamente que já está salva; e os desertores pensam que ainda não achou o caminho, como na parábola do peixinho. Milhares de estudantes gnósticos que estudaram, pesquisaram e vivenciaram a gnose, ao longo dos tempos, quando a gnose estava instituída, já voltaram às suas ordens místicas de origem, semelhante à Fábula do Peixinho, para cumprir a profecia da colheita zero, na Idade de Ferro.

Fábula do Peixinho diz que havia um peixinho que morava num determinado Rio e era sequioso, havido por conhecer o Oceano. Então ele se dispôs a nadar, à medida que ia nadando, nadando, o tempo ia passando, passando e nada de se encontrar o Oceano. Já havia passado muito tempo, já cansado, eis que avistou um peixe mais velho, com aparência de Mestre.

– Senhor peixe velho, o senhor que parece ter tanta sabedoria, poderia dizer onde fica o Oceano?
- Sim meu caro peixinho, eu posso dizer. Mas antes você poderia me dizer a razão pela qual quer tanto conhecer o Oceano? -

- Eu sei que no Oceano eu poderei e vivenciar o todo da água. No Rio, eu só poderei conhecer uma parte!
- Muito bem senhor peixinho, mas eu sinto muito em dizer que você já está nadando no Oceano, há muito tempo.
- Obrigado Sr. Peixe Velho, eu vou embora, vou continuar procurando o Oceano, eu me enganei a seu respeito, você é um bobo, não é um sábio!

O Peixinho indignado deu meia volta e partiu para sempre. Certamente ele vem passando na volta, pelos mesmos lugares que passara na ida. Ele procurou muito o oceano no passado, está procurando o Oceano até hoje e certamente vai procurar sem sucesso para sempre! Nem se quer ele desconfia que esteve lá no Oceano e não o reconhecera, devido à falta de um instrumento de percepção, de registro e de compreensão. Este instrumento de discernimento chama-se consciência. Consciência é luz e sem luz não enxergamos nada.

Cada ordem religiosa, esotérica ou mística representa tão somente um Rio, no Oceano do conhecimento espiritual. Cada religião e cada ordem mística detêm apenas uma parte da verdade. Toda religião é verdadeira, mas não é superior à verdade em si mesma. "Cada religião é uma pérola engastada no colar da divindade" (Samael Aun Weor).

Na veracidade dos fatos, deve-se dizer que nenhum profeta, nenhuma hierarquia angelical, nenhum mestre e nem mesmo Jesus Cristo, poderá fazer mais nada por nós, a esta altura dos acontecimentos, independente de sistema espiritual a que pertençamos. Pois já o fizeram ao mostrarem o mapa do caminho que temos a percorrer. Mostraram-nos o caminho, mas não podem percorrê-lo por nós, somente cada um de nós é que pode trilhar este caminho. Não há mais nada que os céus possam nos fazer, mas há muita coisa que cada um de nós pode fazer ainda para si mesmo e para os seus semelhantes, neste ultimo instante da transição planetária, prepando-se intensivamente para ainda se chegar aos céus, no amanhecer do novo dia galáctico.

Livros do Prof. Maurício