INTERPRETANDO A TERCEIRA PROFECIA MAIA
(Profº. Maurício da Silva)

Os Maias Atlantes dizem na terceira profecia que uma onda de calor aumentará a temperatura do planeta provocando mudanças climáticas, geológicas e sociais de magnitudes sem precedentes e a uma velocidade assombrosa. Este prognóstico Maia já está em pleno acontecimento, como podemos constatar cientificamente, com base no efeito estufa, inversão térmica, etc. As geleiras do planeta já estão derretendo, convertendo-se em água liquida e aumentando o volume dos oceanos.

Os Maias ressaltam que esse aquecimento se dará por fatores atrelados ao microcosmo homem e ao deuterocosmo sol. O ser humano que por sua falta de sincronismo com a natureza, se relaciona mal com ela e produz processos de autodestruição. O sol, por sua vez, por estar voltando ao ponto de origem de sua trajetória, acelera sua atividade pelo aumento da sua vibração, produzindo mais irradiação aumentando a temperatura do planeta.

Cada um de nos foi educado dentro do paradigma mecanicista, o paradigma da insustentabilidade, para inconscientemente degradar a natureza. De uma forma ou de outra ajudamos a desflorestar o planeta ou a contaminá-lo. Nossos automóveis poluem a atmosfera, jogamos lixo nas ruas, parques públicos, nos diques, nos canais, nos rios, nos mares e oceanos. Somos inimigos de Gaia e contribuímos para que o clima do planeta volte-se contra nós. As mudanças que já estão acontecendo desde 1962 vão ocorrendo gradativamente, muito lentamente, de modo que nós nos adaptamos a elas e nem as percebemos.

O processo global de industrialização, que iniciou no século XX, vem mudando dramaticamente a atmosfera, por meio de emissões de gases tóxicos. Já está ai a chuva ácida, em decorrência da queima de carvão ou derivados de petróleo. As emissões de sulfetos e óxidos de nitrogênio das indústrias acontecem no mundo todo. Elas estão concentrando-se nas áreas urbanas, corroendo os monumentos e pontes,  destruindo a pintura externa de tudo e os bosques, causando danos à vida marinha e aos solos cultivados, transformando a água potável em tóxica e reduzindo a visibilidade. Os ricos capitalistas só vivem em função de lucros. Eles nem querem saber que as chaminés contaminantes de milhões de fabricas causam danos irreversíveis ao planeta, modificando as temporadas de chuvas, as estações e o clima.

Ainda abundam os desmatamentos e as queimadas em muitos lugares do planeta; em muitos lugares ainda se cozinha à lenha, gerando fogueiras que emitem para atmosfera grandes quantidades de fumaça, cinzas, vapor d’água e gás carbônico (CO²). De todos estes agravos resulta no aparecimento do efeito estufa, em razão da concentração de CO2 que fica flutuando na atmosfera, reagindo quimicamente com dióxidos e aumentando a temperatura. O ser humano já está com seu aparelho respiratório danificado, por respirar ar que está cheio de partículas de monóxido de carbono (CO), dióxido de nitrogênio (NO2). Além disto, existe a questão do gás metano (CO3) produto resultante da combustão da gasolina no motor de milhões de automóveis e de milhares de usinas térmicas e de geração de eletricidade.

A inconsciência e a ganância humana permitiram a depredação das florestas para ampliação das terras de agropecuária, para construção de cidades, etc. Edificaram-se cidades em cima de mangues, sacrificando verdadeiros berços da vida. O ser humano destituído de consciência ecológica, toca fogo em bosques e matas que purificam o ar ao transformar gás carbônico em oxigênio. O ser humano não conseguiu evoluir em sua consciência ecológica, apesar da evolução tecnológica. A massa humana, tida com civilizada, na realidade é ecologicamente inconsciente, não está consciente do mal que está causando ao planeta, não possui noção de sustentabilidade, não percebe que é preciso plantar para repor a vegetação que consome. O ser humano inconsciente transformou o planeta em um grande depósito de lixo. A ciência de paradigma mecanicista desprovida de consciência faz experimentos atômicos no fundo mar, envia contêineres com resíduos radioativos para o fundo dos oceanos, carregas navios inteiros com substâncias não-degradáveis. A este ser humano falta uma consciência holística de coexistência e co-pertencimento, para perceber que a água, o solo, o ar, a natureza e os seres vivos são partes de nós mesmos e vice-versa, que ao causar um dano a eles, estaremos danificando a nós mesmos.

A mudança de comportamento do Sol, devido à sua dinâmica de movimentação, e a má ralação do homem com planeta, estão produzindo, como efeito, variações climáticas. Como reação e conseqüência o Planeta revida na forma de catátrofes, na mesma intensidade do agravo sofrido. Já estão aí as alterações das chuvas, que em algum lugar diminuem, e em outros aumentam, a sua intensidade, quantidade e regularidade; conseqüentemente vem aumentando a temperatura, produzindo fortes ventos, furacões e tufões, etc.

Os furacões são tormentas gigantescas e violentas, um redemoinho de destruição violenta, que está causando muitas mortes no planeta. O aumento da temperatura vem diminuindo a umidade relativa do ar que trará como conseqüências agravamento da saúde humana, diminuição das nuvens e maior exposição ao sol, evaporando-se a água dos solos, produzindo muitas secas e também grandes incêndios em todo o planeta. Hoje já é grande a falta d'água, o que vem produzindo graves inconvenientes à vegetação, reduzindo seu crescimento e diminuindo consideravelmente o tamanho das colheitas. Por outro lado, ao reduzir-se a quantidade de água das chuvas, diminui-se também o fluxo dos açudes e lagos, criando sérios problemas à fauna da terra.

Todos estes fatores já estão impactando a economia, acarretando o desabastecimento e muitos produtos que dependem do clima como os ortifrutos granjeios, a água, as folhagens, os cereais, os pescados, etc. Já vem se alterando a normalidade das águas, com forte impacto na geração de energia elétrica, que leva a aumentos vertiginosos de preço. Já estão aumentando os gases poluídos na atmosfera, insetos e doenças tropicais de todos os tipos. Já estamos na época de crise internacional na economia, de crise moral e de lamento social, etc. Tudo isto é apocalíptico, está plenamente prognosticado na Terceira Profecia Maia.

A terceira profecia Maia descreve com propriedade a desconexão entre homem e o todo do universo. Em que o homem, ao separar-se do todo, perdeu o sentimento de pertencimento à natureza, passando a degradá-la ostensivamente, se tornando violento e infeliz. Por último a humanidade perdeu a noção do óbvio, ao ponto de não perceber o que está acontecendo no planeta e ainda o que está por vir. Agora só resta ao ser humano suportar ou sucumbir-se diante das reações do planeta na proporção dos agravos sofridos ao longo dos tempos, decorrentes de sua própria conduta inconsciente, depredatória.

Livros do Prof. Maurício