LEIS RETORNO E RECORRÊNCIA
(Profº. Maurício da Silva)

RETORNO E RECORRÊNCIA - VM. SAW nos ensinou, através de suas enumeras obras, acerca de que estamos sujeitos a 48 leis, aqui no planeta Terra. Neta lição vamos estudar mais algumas leis, levando em consideração a sua complementaridade holística. Carma e Darma se constituem numa mesma lei, que deve ser entendida em seu aspecto dualístico, para combinar perfeitamente com a lei de Retorno, que por sua vez se conecta à lei de  Recorrência. Para compreendê-las de forma completa, vamos estudá-las atentamente através do texto extraído  do livro "O Mistério do Áureo Florescer"; "A Grande Rebelião" e "Sim há Inferno, Sim há Diabo, Sim há Carma" , do VM. Samael Aun Weor.

Conforme aprendemos, na doutrina do VM. SAW, nascimento e morte se processam segundo operações matemáticas inversas. O nascimento consiste num fenômeno biológico, responsável pela divisão e multiplicação de células, que por sua vez integrarão os órgãos e os tecidos. Todo Ser Vivo, nasce, cresce, torna-se adulto, envelhece e morre, o que consiste no eterno Ciclo Vital. Os fenômenos nascimento e a sua parte complementar denominada morte não interrompem a vida, que é eterna, não tem princípio, meio e nem fim! temos uma única vida, advinda do Universo Absoluto, que se manifesta aqui no Universo Relativo, através de existências superpostas, num total de 324000 vezes, durante um período denominado Dia Cósmico ou Mahamvantara.

  morte consiste numa operação matemática inversa do nascimento, numa  operação de fracionamento sucessivo, onde o cadáver físico, o corpo vital ou Lingam Sarira e a personalidade após baixarem à sepultura, vão se decompondo gradativamente. O corpo físico desintegra-se primeiro que o corpo vital e a personalidade dura mais.  Ela é filha de seu tempo, nasce em seu tempo, morre em seu tempo, pois não existe nenhum amanhã para ela. A personalidade se forma durante os primeiros sete anos da infância e vai se robustecendo com o tempo através das  experiências. Após a morte do corpo carnal, a personalidade vai ao sepulcro; entretanto, costuma escapar do mesmo, para perambular pelo cemitério. O VM. SAW afirma que os povos antigos não ignoravam este fato, assim, colocavam dentro da tumba de seus seres adoráveis, coisas e alimentos relacionados com estes últimos.  O que se verificou através de muitos arqueólogos, ao descobrir jazigos, túmulos, cenotáfios, nichos, moradas, sarcófagos.  Ele afirma que as flores e visitas dos aflitos alegram muito as personalidades descartadas.

O ego continua mais além do sepulcro, pois se constitui num conglomerado de agregados psíquicos que se processam nos mundos astral e mental, onde aguarda o retorno. As essências de algumas raras pessoas muito boas logram emancipar-se, por algum tempo, do ego, para gozar de umas férias no mundo causal, antes do retorno a este vale de lágrimas. Precisamos tornar prático na prática dos Três Fatores de Revolução da Consciência,  para termos vida consciente entre a morte e o novo nascimento. O retorno a este mundo, atualmente, é imediato, em razão do robustecimento do ego animal, que leva a nossa  essência  ao acondicionamento pelo eu pluralizado. O ego, pode submergir dentro do reino mineral, nos mundos infernos, para retornar, de forma imediata ou mediata, num novo organismo. O retorno do ego se dá na mesma família, para  continuar na semente de nossos descendentes. Este retorno se dá  incessantemente, para repetirmos sempre mesmo filme, com os mesmos dramas, as mesmas tragédias, etc. Nem todos os eus que criamos em vida, retornam após a nossa morte, pois
 muitos deles se perdem, submergem dentro do reino mineral, ou continuam reincorporando-se em organismos animais, se aderem a determinados lugares, etc. 

Cada um de nós é o resultado de nossa existência anterior, da qual temos 108, em cada volta da roda do Samsara, que dá 3000 voltas em cada Dia Cósmico. Se não trabalharmos intensivamente com os Três Fatores de Revolução da Consciência, estaremos  perdendo o tempo miseravelmente. Se trabalharmos na eliminação dos elementos indesejáveis, que em nosso interior carregamos, podemos fazer de nossa existência uma ponte para paz. Ao longo de um Dia Cósmico temos uma só vida, que vai se expressar no mundo material através de 324000 ciclos vitais, constituídos por nascimento, crescimento, envelhecimento e morte. O nascimento e a morte  são constituintes de cada ciclo vital  de cada existência e não interrompem a vida.

Ao morrermos regressamos ao princípio de uma nova existência, com a possibilidade de repetir o mesmo filme outra vez no cenário de uma nova existência, pois a nossa existência é um filme. Uma vez concluída a projeção, ao longo de uma existência, enrolamos a fita em seu carretel e a levamos para o julgamento final, junto ao Tribunal da Leia Divina. Ao rebobinar o filme vemos, lentamente, de trás para frente, as cenas, onde vivenciamos todos atos de nossa existência que acabou de passar, um a um, até se chegar até ao começo da fita, que será o ponto de partida de uma nova existências que mecanicamente vai recorrer brevemente. 

Ao reingressamos em uma nova existência, retornarmos ao princípio da existência neste Vale de Lagrimas, ganhamos um corpinho novo em folha, presenteado pela natureza,  para projetarmos sobre a tela da existência o mesmo filme. 

Ao retornar, os três por cento de essência livre que temos impregnam totalmente o ovo fecundado, nascemos na mesma família, continuamos na semente de nossos descendentes e tudo volta a ocorrer tal como na existência anterior, mais a conseqüência de nossas ações precedentes. Assim se processa a dinâmica da mecânica da Lei da Recorrência, onde através de milhares de anos do Mahamvantara renascemos para reviver os mesmos dramas, comédias e tragédias. 

A nossa existência de exaustiva repetição, de atos recorrentes de acontecimentos que nunca se modificam, devido ao nosso ego, composto de eus, que em nosso interior carregamos, que vêm de antigas existências, que são verdadeiros atores de todas  cenas repetitivas. Portanto, se trabalharmos intensivamente na desintegração do ego, colocaremos um ponto final na mecânica da repetição de todas as coisas: com a desintegração dos  eus da ira, coloca-se um fim nas cenas trágicas da violência; com a morte dos eus da cobiça, os problemas da mesma finalizarão; se eliminarmos os eus da luxúria, as cenas luxuriosas de sexualidade desenfreada acabam; ao dissolvermos os personagens secretos da inveja, dissolvem-se também as cenas da mesma; com a desintegração dos eus do orgulho, da vaidade, da presunção, da auto-importância,  coloca-se fim nas cenas ridículas que estes defeitos apresentam; ao eliminamos de nossa psique os fatores da preguiça, da inércia e da indolência, as cenas que  tais defeitos apresentam não se repeti por falta destes atores; com a morte dos eus da gula,  dos eus gastronômicos da  glutonaria, coloca-se fim nos banquetes, nas festanças, nas bebedeiras, etc.

REENCARNAÇÃO - O VM. SAW, com sua extraordinária doutrina da síntese revolucionária, fez-nos entender a real diferença que há entre Retorno Reencarnação, onde aprendemos, que na realidade, o retorno é para todos aqueles que não dissolveram o ego, o eu, o mim mesmo, que logo após a morte renascem, retornam, reincorporam neste doloroso vale de Lágrimas, onde permanece preso à roda do destino ou roda do Samsara. As Leis de Carma e Darma, Retorno e Recorrência são interdependentes. O ego é composto de eus atores que retornam à existência incessantemente, para repetirem dramas, cenas, acontecimentos, aqui e agora. Enquanto tivermos ego, retornaremos,  para converter o passado ao futuro através da estreita passagem do presente.

Para termos direito à reencarnação temos que trabalhar intensivamente com os Três Fatores de Revolução da Consciência, para morrermos para os defeitos e nascermos para as virtudes, criarmos os nossos corpos existenciais do nosso Real Ser, criar o Embrião Áureo e trabalharmos pelo bem da humanidade, consciente e gratuitamente. Para que haja reencarnação, tem haver eliminação do ego, pois o ego é composto de eus em diversidade  e só encarna,  de verdade,  individualidade sagrada.Somente os Deuses, Semi-Deuses, Reis Divinos, Titãs e Devas reencarnam. Pois na reencarnação é a reincorporação do aspecto divinal no humanal, em um homem ou em uma mulher que criou o Embrião Áureo, uma nova manifestação do divino, para uma missão especial de resgate da humanidade. A reencarnação só se torna possível para os embriões Áureos, para aqueles que já lograram, em qualquer ciclo de manifestação, a união gloriosa com a Superalma. Portanto, não se pode confundir a reencarnação com o retorno, pois o ego, a legião de eus tenebrosos, multiplicidade, não pode reencarnar, somente retornar

A reencarnação está plenamente documentada na Bíblia, como podemos ver neste texto de Carlos César Barro: "Certa vez Jesus Cristo subiu ao monte Tabor com três de seus discípulos para orar: Pedro, Thiago e João. Chegando ao topo, o Mestre se transfigura perante os apóstolos e eis que aparecem junto deles Moisés e Elias, já falecidos há centenas de anos, que conversam com o Senhor. Depois, Ele e seus seguidores desceram da pequena elevação e se envolvem no diálogo que colocamos ao lado. Nas Escrituras Sagradas, mais precisamente no livro de Malaquias, há uma profecia afirmando que antes da vinda do Messias, o profeta Elias deveria novamente retornar. Sem entendê-la direito, os Escribas e os Fariseus, religiosos da época e inimigos de Jesus, apegavam-se nela para afirmarem que o Mestre não era o Filho de Deus, pois não tinham visto a Elias. Indagado sobre a vinda do profeta, Jesus responde que ele já havia nascido, e que ninguém o tinha reconhecido. Então, os apóstolos compreenderam que se tratava de João Batista, a quem o Mestre se referia. Em outra passagem anterior à citada, Jesus também afirma que João era Elias : ...Porque todos os profetas e a lei profetizaram até João. E se quereis dar crédito, é este o Elias que havia de vir. Quem tem ouvidos para ouvir, ouça (Mateus 11: 13 a 15). João Batista era primo de Jesus, filho de Izabel e Zacarias. É importante não confundir este João com o apóstolo do mesmo nome, chamado o Evangelista. O Batista começou a pregar no deserto, onde morava. Vestia-se de pele de animais e comia mel silvestre e gafanhotos. Sua pregação era muito enérgica, conclamando o povo a seguir os ensinamentos morais das Escrituras. Quando alguém se convertia a sua doutrina, prometia que dali em diante sua vida iria mudar. João mergulhava esta criatura nas águas do Jordão, num ato simbólico de batismo, para selar o compromisso. Este ato foi chamado de "batismo pela água". Daí o nome "Batista". Note que na época só se batizavam adultos. Chegando Jesus à margem do Jordão, foi também batizado por João, "para que se cumprissem as antigas profecias". Este acontecimento marcou o início da vida pública do Mestre e o declínio da pregação do Batista. João foi preso pelo rei Herodes, por causa das críticas que ele fazia ao adultério do rei com sua cunhada Herodias, mulher de seu irmão Felipe. No aniversário do rei, Herodias pediu a cabeça de João. A história dos Evangelhos ilustra a vida de trabalho do Batista, à causa do Bem. O Evangelho de Lucas, capítulo I, versículos 36 a 45, pode ser analisado. Nele, é contada a história da gravidez de Izabel, mãe do Batista, prima de Maria, a mãe de Jesus. João nasceu de parto normal, como outra criança qualquer. Conclui-se pois, que se Jesus afirmou que João era o Elias da profecia, deu inequívoco testemunho de que o Espírito ou a Alma pode entrar no ventre da mãe para nascer de novo. Existem outras passagens que mostram que alguns judeus acreditavam na reencarnação. Muitas vezes perguntavam ao Mestre se ele era um dos antigos profetas que havia voltado (veja Mateus 16: 13 a 16). Se eles assim questionavam, é que entendiam que os Espíritos tinham possibilidade de viverem outras vidas. Jesus deixa claro que nem todos estavam aptos a entenderem a verdade como ela hoje nos é apresentada pela Doutrina. Afinal, a encarnação do Mestre foi há quase dois mil anos. Não havia condições intelectuais para se entender as abstrações da vida espiritual. Por este motivo, o Mestre sempre dizia os que têm olhos para ver, vejam; os que têm ouvidos para ouvir, ouçam. Não falou claramente da reencarnação, nem da vida após a morte, mas o fez nas entrelinhas. As Escrituras Sagradas nos fornecem subsídios importantes para crermos na reencarnação como dádiva de Deus".

LEIS DE CARMA E DARMA - Karma  é uma palavra de origem sânscrita que traz o significado de, em si mesmade ação-reação, causa-se,ocorrência-conseqüência, dente por dente-olho por olho. Qualquer ato, seja bom ou mal, consiste numa ação, numa causa, demanda uma reação e uma conseqüência. Assim, podemos tornar protagonista da cultura da paz ao praticarmos o bem como ação, cuja a reação virá como uma conseqüência  que será boa para nós ( Darma ). Podemos nos tornar construtor da cultura da violência ao praticarmos o mau como ação, cujas as conseqüências serão ruins para nós ( Karma ). Quando praticamos o bem, passamos a ter um crédito junto à Divina Lei e quando praticamos o mau, passamos ter um débito. Vivemos num universo relativo de causa e efeito, onde não existe efeito sem causa e nem causa sem efeito. Causa e efeito são fenômenos que guardam a relação de interdependência holística. Para julgar nossas ações, boas e más, é que existe nos mundos superiores o Tribunal da Justiça Divina, que também chamamos de Lei Divina. O Tribunal da Justiça Divina  é composto por seres superiores, por mestres de consciência desperta, que possui como função analisar nossas boas e más ações e, levando em conta as atenuantes e agravantes, aplicar de forma justa a sentença, o veredicto final. 

Tribunal da Justiça Divina, ao qual pertencem os Veneráveis Mestres Rabolú e Litelantes, é regido por Anúbis e seus 42 juízes. O Tribunal da Justiça  se faz plenamente representado nas pirâmides do Egito, onde foram encontradas várias ilustrações do  Regente Anúbis,  representado por um homem com a cabeça de chacal e dos seus  42 juízes, simbolizados por diversos animais. A Lei Divina se processa dentro dos princípios da justiça e da misericórdia. O VM. SAW afirma que a  justiça sem misericórdia é tirania e que a misericórdia sem justiça é tolerância, complacência com o delito. 

Os componentes da Justiça Divina estão também presentes no interior de cada uma de nós, na forma de sub-partículas da nossa Mônada, do nosso Real Ser.Cada um de nós tem internamente uma sub-partícula do Real Ser chamado Kaon, responsável pela anotação  de tudo que fazemos no chamado Livro da Vida. À medida que vamos praticando boas ou más ações, Kaon vai registrando em nosso Livro da Vida, para servir de base para que  a Lei Divina julgue os nossos atos e aplique a sentença. Ao pesar nossas ações em uma balança, teremos créditos, saldos positivos ( Darma ), se o prato das boas ações estiver mais pesado. Se, ao contrário, o prato das más ações estiver mais pesado, teremos um débito, um saldo negativo, cujo resultado será uma dívida ( Carma ), que trará como conseqüência tristeza, sofrimento, dor, adversidades, etc. O VM SAW ressalta que nem todo sofrimento ou acontecimento ruim resulta de um carma,  pois devido a nossa inconsciência podemos causar diretamente nosso sofrimento. Ex: uma pessoa que atravessa uma rua sem a devida atenção e é atropelada). 

Darma consiste numa recompensa divina pelas boas obras que efetuamos. Há dois tipos de darmas: material e espiritual. No material se ganha coisas materiais por algo que fez de bem através de algum meio material, ao praticarmos a caridade universal em todos os sentidos, da forma como bem nos ensinou Jesus Cristo: dar de comer a quem tem fome, de beber a quem cede....... Já o Darma consiste em praticarmos o Terceiro Fator de Revolução da Consciência, isto é,  trabalharmos voluntária e gratuitamente para ensinarmos aos semelhantes a Doutrina dos Três Fatores de Revolução da Consciência, conforme ordenou Jesus Cristo. Os tipos de Carmas são: carma individual, familiar, regional, nacional, mundial, planetário, cósmico, karmasaya, kamaduro e katância. 
       
Carma
 Individual se caracteriza pelo  tipo de castigo, que é aplicado especificamente a uma pessoa, onde o sofrimento, a dor é só para ela. No carma familiar, o castigo é aplicado de tal forma que afeta toda uma família. Por exemplo, no caso de se ter um membro da família que é viciado em drogas. Isto traz sofrimento para todos ao redor.

O carma regional é aquele que é aplicado em determinada região. Por exemplo, as secas, enchentes ou outras adversidades climáticas que ocorrem em determinados lugares. O carma nacional: é uma extensão do carma regional. Há de países. em que há intenso sofrimento em seus habitantes, que são assolados pela guerra, ditaduras, misérias, desastres naturais, etc. 

O Carma Mundial
 é aquele que é  aplicado a todos os habitantes da Terra, que de uma forma ou de outra praticam ação de agravo à Terra, que, por sua vez, reage, na mesma intensidade da agressão a ela praticada. Temos como exemplos as guerras mundiais, os problemas econômicos mundiais, as grandes catástrofe naturais, como os terremotos, Tsunames, iminência da chegada de Hercólubus, que causará terríveis cataclismos, maremotos e desastres naturais por todo o planeta. Isto já está ocorrendo lentamente e se intensificando cada vez mais. Por estas épocas, os tempos do fim já começaram, para que nós possamos pagar a nosso carma mundial. A única forma de escapar da catástrofe é pagando nossas dívidas para com a Lei Divina, eliminando a causa de nossos erros, nossos defeitos psicológicos. Isto é conseguido praticando intensamente a morte dos nossos defeitos. A Katância é o carma dos deuses, é o mais rigoroso, que é aplicado aos Mestres, que apesar de suas inúmeras perfeições, podem cometer erros e ser penalizados.O Kamaduro é o carma aplicado a erros graves: perversidade, abuso sexual, assassinatos, emboscadas, torturas, etc. O kamaduro é inegociável, quando é aplicado vai inevitavelmente até as suas conseqüências finais, com tristeza, sofrimento e dores extremas.

 O Karmasaya  também não é negociável e é aplicado quando a pessoa comete adultério. Nas escrituras sagradas está escrito que “todo pecado será perdoado, menos os pecados contra o Espírito Santo”, e esse pecado é  o adultério. Mas o que é considerado adultério perante a Justiça Divina? Perante a Lei Divina quando duas pessoas se unem sexualmente elas estão casadas nos mundos internos (independente de serem casadas pelas leis físicas). Portanto se a pessoa tem mais de um/a parceiro sexual em um determinado espaço de tempo (menos que um ano), essa pessoa comete adultério e lança carma sobre suas costas.  Através da relação sexual o adúltero, ao mesmo tempo que transmite para o parceiro(a) o karma seu e o karma de todas as pessoas com quem se relacionou no período de um ano.  O mais grave que a pessoa, as vezes, não consegue suportar o seu próprio carma e ainda acaba adquirindo os dos outros. No momento que a pessoa adultera, recebe uma marca astral, na forma de chifre. Então, na verdade, "chifrudo", não é que traído e sim, quem trai, que aos pouco vai-se configurando com o sinal apocalíptico da besta em si mesmo. Quando duas pessoas se unem sexualmente, por estarem internamente casadas, seus carmas se somam e tornam-se comum as duas pessoas. E se uma dessas duas pessoas tiver outra relação sexual com uma terceira pessoa, essa última terá o carma das três pessoas iniciais e assim sucessivamente. Como hoje, nos tempos de degeneração, se relacionam com Raimundo e todo mundo, é fácil deduzir aonde vamos parar. Também convém ressaltar,  os carmas, que como já vimos, se transmitem através do liquido seminal, cujo castigo se redunda na Aids ou no Câncer, também são transmitidos através da doação de sangue, quando se recebe ou doa sangue a outra pessoa, já que o sangue é um fluído muito peculiar.  Deste modo,  podemos então  imaginar como é grave a situação cármica de toda a humanidade. Convém ressaltar, que não se pega carma pelo mau que se faz, mas também pelo bem que se deixa de fazer, quando se pode fazer.  

OS NEGÓCIOS COM A LEI DIVINA - Sabemos que a Lei Divina se constitui de justiça e a misericórdia, o que significa que, por mais duro que seja nosso carma, podemos pagá-lo com boas ações, boas obras e então não necessitaremos sofrer. Uma maneira legal de transcender a lei do karma, é praticar os Três Fatores de Revolução da Consciência, as leis da alteridade e exercer o milagre do perdão. Quando perdoamos alguém com sinceridade, os anjos fazem coro nos Céus, pois quebram-se os elos da corrente cármica, evita-se recorrências absurdas; uma vez mudando-se as causas, mudam-se os efeitos. Jesus Cristo nos advertiu que devemos perdoar uns aos outros, por setenta vezes sete. Isto significa, cabalisticamente falando, que o pecado perdura até  a morte de sua causa, isto é, até a eliminação dos seus agentes causadores, que são os eus. 70 x 7 = 490, que decomposto cabalisticamente em 4+9, se  redunda em 13, que é o arcano da morte. “Quando uma lei inferior é transcendida por uma lei superior, a lei superior lava a lei inferior.” “Faze boas obras para que pagues tuas dívidas. Ao leão da lei se combate com a balança.” “Quem tem com que pagar, paga e sai bem em seus negócios; quem não tem com que pagar, pagará com dor.” Se num dos pratos da balança cósmica colocamos as boas obras e no outro as más, é evidente que o o resultado final do carma dependerá de qual prato estará mais pesado. Em verdade, todos nós somos grandes devedores, seja devido aos nossos atos nessa ou em passadas existências. Assim, se faz urgente  mudarmos a nossa conduta diária. Ao invés de protestarmos por estarmos em dificuldades,  praticarmos a alteridade e a solidariedade, fazendo aos outros aquilo que queremos que os outros nos façam; devemos procurar sempre ajudar aos demais. Ao invés do protesto por estarmos doentes, devemos sim dar medicamentos aos que não podem comprá-los, levar ao médico os que não podem ir, etc. Ao invés de reclamarmos das pessoas que nos caluniam, devemos sim aprender a ver o ponto de visto alheio e abandonar de uma vez a calúnia, as intrigas, as reclamações, etc. Devemos aceitar com agrado as manifestações desagradáveis dos nossos semelhantes. O nosso carma pode ser perdoado se eliminarmos a causa de nossos erros, de nossa ira, de nossa inveja, de nosso orgulho, etc. A causa de nossos erros e, por conseguinte, de nosso sofrimento é o ego, nosso defeitos psicológicos. O ego é que nos torna infelizes, perversos e desgraçados. O mundo seria um paraíso se as pessoas eliminassem de si mesma essas abominações inumanas. Conforme vamos eliminando nossos próprios defeitos, o carma referente a tal ou qual defeito vai sendo perdoado. Isto é o que se chama de misericórdia.  Ao protestarmos contra a nossa situação cármica, estamos em realidade  agravando-a, pois o carma se constitui numa medicina que nos aplicam, para que vejamos nossos maiores defeitos (a causa de nosso sofrimento), para que então passemos a elimina-los através da aplicação dos Três Fatores de Revolução da Consciência.

Por recorrência mecânica o nosso Sol ORS está retornando ao ponto de onde partiu, na Constelação de Aquário, decretando ciclicamente mais 1 ano Sideral, que é o 5º Ano Sideral do nosso planeta Terra. Com a volta do Sol ao seu ponto de partida, vai-se findando a Raça Ariana ou 5ª RAça-raiz na sua última idade, a Idade de Ferro. Quando terminar a Idade de Ferro finda-se a Raça Ariana. No amanhecer da galáxia inicia-se o 6º Ano Sideral para o planeta Terra, para desenvolvimento da 6ª Raça-raiz, a Raça Koradi. Na Idade de Ouro desta raça só se farão presentes aqueles poucos remasnecente da 5ª Raça- raiz ou Raça Arina, que praticaram os Três Fatores de Revolução da Consciência, independente da ordem religiosa a que pertençam. A maioria dos componentes da Raça Ária, por recorrência entrarão no eixo da involução, sucumbindo-se nos mundos infernais do tritocosmo.

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