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A física quântica vem se deparando com insondáveis mistérios da natureza, que já eram conhecidos na esfera mística. A mecânica quântica traz informações sobre as subpartículas atômicas que duram apenas alguns trilionésimos de segundo, aceleradores de partículas, Buraco de Minhoca, Teoria das Cordas e a busca pela Partícula de Higgs, capaz de relacionar todas as energias e forças cósmicas e que fundamentaria a Teoria do Campo Unificado, são apenas alguns dos exemplos da exploração humana pelas ultradimensões de nosso mundo visível e invisível.
Os cientistas convencionais precisam saber, o que os gnósticos já sabiam a milhares de anos, que o nosso corpo físico se constitui no próprio laboratório humano, como um verdadeiro Microcosmo que contém e obedece a todas essas leis de tempo, espaço, energia e múltiplas dimensões, que contido e conectado ao todo.
É possível investigar o universo da física quântica, os mistérios do universo, por meio de nossas próprias capacidades internas, nossas energias e a interação entre nosso mundo psicológico e o mundo energético exterior, se despertarmos a nossa consciência. Para tal podemos usar ás técnicas de projeção da consciência para a sexta dimensão do cosmo ou a da projeção astral para a quinta dimensão ou ainda penetrarmos na quarta dimensão do cosmo, pela chamada saída em jinas.
Os físicos místicos como o indiano Amit Goswami se valem dos conceitos da Física moderna para apresentar provas científicas da existência da imortalidade da alma ou consciência, da reencarnação e da vida após a morte. Professor titular da Universidade de Física de Oregon, Ph D em física quântica, físico residente no Institute of Noetic Sciences, suas idéias aparecem no filme Quem somos nós. E em obras como A Física da Alma, O Médico Quântico, entre outras. Ele defende a conciliação entre física quântica, espiritualidade, medicina, filosofia e estudos sobre a consciência. Seus livros estão repletos de descrições técnicas, objetivas, científicas, o que tem silenciado seus detratores.
Coube a Fritjof Capra, Ph.D., físico e teórico de sistemas, revela a importância do observador na produção dos fenômenos quânticos. Ele não só testemunha os atributos do evento físico, mas também influencia na forma como essas qualidades se manifestarão. A consciência do sujeito que examina a trajetória de um elétron vai definir como será seu comportamento. Assim, segundo o autor, a partícula é despojada de seu caráter específico se não for submetida à análise racional do observador, ou seja, tudo se interpenetra e se torna interdependente, mente e matéria, o indivíduo que observa e o objeto sob análise. Outro renomado físico, prêmio Nobel de Física, Eugen Wingner, atesta igualmente que o papel da consciência no âmbito da teoria quântica é preponderante.
A Mecânica Quântica possui os conceitos da não-localidade e da causalidade, que levaram esta disciplina a uma ligação bem profunda com conceitos filosóficos, psicológicos e espirituais, o que resultou na forte tendência em unir os conceitos quânticos aos conceitos de alma ou consciência.
Em Física Quântica há os conceitos como os de partícula – objeto com uma mínima dimensão de massa, que compõe corpos maiores – e onda – a radiação eletromagnética, invisível para nós, não necessita de um ambiente material para se propagar, e sim do espaço vazio. Enquanto as partículas tinham seu movimento analisado pela mecânica de Newton, as radiações das ondas eletromagnéticas eram descritas pelas equações de Maxwell. No início do século XX, porém, algumas pesquisas apresentaram contradições reveladoras, demonstrando que os comportamentos de ambas podem não ser assim tão diferentes uns dos outros. Foram essas idéias que levaram Max Planck à descoberta dos mecanismos da Física Quântica, embora ele não pretendesse se desligar dos conceitos da Física Clássica.
A palavra “quântica” vem do Latim do termoquantum, que significa quantidade. Em mecânica quântica usa-se esta palavra para designar a unidade discreta, que a teoria quântica atribui a certas quantidades físicas, como a energia de um elétron contido num átomo em repouso. Após descoberta de que as ondas eletromagnéticas podem ser explicadas como uma emissão de pacotes de energia (chamados quanta) surgiu o ramo da ciência denominada física quântica. Ciência esta que lida com sistemas moleculares, atômicos e subatômicos. Este ramo da ciência constitui-se atualmente num capítulo da física quântica, conhecido como mecânica quântica.
A história toda começou há pouco mais de cem anos, o físico Max Planck, considerado conservador, tentando compreender a energia irradiada pelo espectro da radiação térmica, expressa como ondas eletromagnéticas produzidas por qualquer organismo emissor de calor, a uma temperatura x, chegou, depois de muitas experiências e cálculos, à revolucionária ‘constante de Planck’, que subverteu os princípios da física clássica.
Assim se deu o início da trajetória da Física ou Mecânica Quântica, que estuda os eventos que transcorrem nas camadas atômicas e subatômicas, ou seja, entre as moléculas, átomos, elétrons, prótons, pósitrons, e outras partículas. Planck criou uma fórmula que se interpunha justamente entre a Lei de Wien – para baixas freqüências – e a Lei de Rayleight – para altas freqüências -, ao contrário das experiências tentadas até então por outros estudiosos.
Coube a Albert Einstein, o criador da Teoria da Relatividade, vir a ser o primeiro a utilizar a expressão quantum para a constante de Planck E = hv, em uma pesquisa publicada em março de 1905 sobre as conseqüências dos fenômenos fotoelétricos, quando desenvolveu o conceito de fóton. Este termo se relaciona a um evento físico muito comum, a quantização – um elétron passa de uma energia mínima para o nível posterior, se for aquecido, mas jamais passará por estágios intermediários, proibidos para ele, neste caso a energia está quantizada, a partícula realizou um salto energético de um valor para outro. Este conceito é fundamental para se compreender a importância da física quântica.
Os Resultados da física quântica são mais evidentes na esfera macroscópica do que na microscópica, embora os efeitos percebidos no campo mais visível dependam das atitudes quânticas reveladas pelos fenômenos que ocorrem nos níveis abaixo da escala atômica. Esta teoria revolucionou a arena das idéias não só no âmbito das Ciências Exatas, mas também no das discussões filosóficas vigentes no século XX. No nosso cotidiano, mesmo sem conhecimento sobre a Física Quântica, temos em nossa esfera de consumo muitos de seus resultados concretos, como o aparelho de CD, o controle remoto, os equipamentos hospitalares de ressonância magnética, até mesmo o famoso computador.
A física quântica embasa teórica e experimente vários campos da Física e da Química, incluindo a física da matéria condensada, física do estado sólido, física atômica, física molecular, química computacional, química quântica, física de partículas, e física nuclear. As bases da mecânica quântica foram estabelecidas durante a primeira metade do século XX por Albert Einstein, Werner Heisenberg, Max Planck, Louis de Broglie, Niels Bohr, Erwin Schrödinger, Max Born, John von Neumann, Paul Dirac, Wolfgang Pauli, Richard Feynman e outros. Alguns aspectos fundamentais da contribuição desses autores ainda são alvo de investigação.
A mecânica quântica é de grande utilidade para a compreensão do comportamento de sistemas em escala atômica. Por exemplo, se a mecânica clássica governasse o funcionamento de um átomo, o modelo planetário do átomo – proposto pela primeira vez por Rutherford – seria um modelo completamente instável. Segundo a teoria eletromagnética clássica, toda a carga elétrica acelerada emite radiação. Por outro lado, o processo de emissão de radiação consome a energia da partícula. Dessa forma, o elétron, enquanto caminha na sua órbita, perderia energia continuamente até colapsar contra o núcleo positivo!
A física quântica é a ciência das probabilidades. As especificações de um sistema físico não determinam unicamente os valores que os experimentos fornecem para as suas propriedades (ou as probabilidades de se medirem tais valores, em se tratando de teorias probabilísticas). Além disso, os sistemas físicos não são estáticos, eles evoluem com o tempo, de modo que o mesmo sistema, preparado da mesma forma, pode dar origem a resultados experimentais diferentes dependendo do tempo em que se realiza a medida (ou a histogramas diferentes, no caso de teorias probabilísticas). Essa idéia conduz a outro conceito-chave: o conceito de "estado". Um estado é uma quantidade matemática (que varia de acordo com a teoria) que determina completamente os valores das propriedades físicas do sistema associadas a ele num dado instante de tempo (ou as probabilidades de cada um de seus valores possíveis serem medidos, quando se trata de uma teoria probabilística). Em outras palavras, todas as informações possíveis de se conhecer em um dado sistema constituem seu estado
Assim cada sistema ocupa um estado num dado instante, em as leis da física devem ser capazes de descrever a sua trajetória, dizendo como um dado sistema parte de um estado e chega a outro. Em outras palavras, as leis da física devem dizer como o sistema evolui (de estado em estado). A maioria das variáveis, que ficam bem determinadas na mecânica clássica, é substituída por distribuições de probabilidades na mecânica quântica, que é uma teoria intrinsecamente probabilística.
A Física Quântica é a teoria física empregada no estudo dos sistemas físicos cujas dimensões se aproximam da escala atômica ou estão abaixo delas, tais como moléculas, átomos, elétrons, prótons e de outras partículas subatômicas. Por outro lado ela também pode descrever os fenômenos macroscópicos em diversos casos. O sistema físico, para a física quântica, consiste naquela parte que se isola do todo para efeito de estudo e vai desde uma grandeza diminuta, como a de um elétron até as grandezas macrocósmicas como a de uma galáxia.
A Física Quântica descreve muitos fenômenos previamente inexplicados tais como a radiação de corpo negro e as órbitas estáveis do elétron. A Física Quântica é relevante para descrever sistemas microscópicos acoplados aos macroscópicos. Como por exemplo, a explicação de fenômenos macroscópicos como a super fluidez e a supercondutividade só é possível se considerarmos que o comportamento microscópico da matéria é quântico.
Por meio da mecânica quântica pode-se prever o fenômeno da quantização. A mecânica quântica pode prever que deve ser quantizada, por exemplo, a energia de um elétron orbitando em torno de um núcleo positivo. Fenômeno como este é completamente alheio ao que prevê a mecânica clássica.
Einstein, por meio de sua teoria da relatividade pode demonstrar que existem outros mundos de energia, paralelos a este nosso mundo de três dimensões. O que permite explicar os fenômenos da 4ª dimensão como os que ocorrem no Triângulo das Bermudas, os desdobramentos para a 5ª dimensões astral e mental e para a 6ª dimensão causal.A Física Quântica se constitui numa ferramenta útil para a compreensão da dinâmica do universo e da cosmognose dos Maias, para entendimento das 7 Profecias Maias, etc. Neste sentido também é de suma importância as ciências naturais e a antropognose do Dr. Samael Aun Weor. A Física Quântica é um ramo da Física, que por sua vez é uma ciência natural. No inicio as ciências naturais estavam aglutinadas na filosofia. Os gregos ao promoverem a divisão do conhecimento, dividiram as ciências naturais em: matemática, biologia, química e física. A divisão se baseou em critérios bem definidos, em que a matemática se tornaria a ciência que iria estudar as quantificações dos fenômenos, a biologia estudaria os fenômenos relacionados com a vida, a química estudaria os fenômenos irreversíveis e à física caberiam os estudos dos fenômenos reversíveis da natureza.
Quântica é um adjetivo relativo aos quanta, empregado em mecânica quântica. No futuro a física quântica poderá contribuir para o desenvolvimento do computador quântico, o processador dos sonhos dos físicos, capaz de resolver problemas matemáticos intermináveis em frações de segundo. Se assim for deverá surgir uma "internet quântica" para conectar os computadores quânticos. Neste sentido, um grupo de brasileiros acaba de demonstrar uma maneira pela qual estes computadores poderão se comunicar. Folha de São Paulo, 18/09/2009. Também se deve realçar a criação do primeiro ponto de intersecção entre o universo quântico do infinitamente pequeno e o mundo visível, por uma equipe de físicos americanos, foi considerada a descoberta científica mais significativa de 2010 pela revista americana "Science". O assunto foi revelado em março pela revista britânica "Nature". Folha de São Paulo, 17/12/2010. Mas a maior contribuição da Quântica para a humanidade, a meu ver, é a sua capacidade de promover conexão entre matéria e espírito, entre o conhecimento epistêmico e o conhecimento gnóstico, entre as ciências convencionais e as espirituais.
A Física Quântica é a teoria física empregada no estudo dos sistemas físicos cujas dimensões se aproximam da escala atômica ou estão abaixo delas, tais como moléculas, átomos, elétrons, prótons e de outras partículas subatômicas. Por outro lado ela também pode descrever os fenômenos macroscópicos em diversos casos. O sistema físico, para a física quântica, consiste naquela parte que se isola do todo para efeito de estudo e vai desde uma grandeza diminuta, como a de um elétron até as grandezas macrocósmicas como a de uma galáxia.
A Mecânica Quântica se constitui num ramo fundamental da física com vasta aplicação no mundo dos fenômenos. Onde a física clássica não adentra, a teoria quântica fornece descrições precisas para muitos fenômenos previamente inexplicados tais como a radiação de corpo negro e as órbitas estáveis do elétron. Na maioria dos casos a Mecânica Quântica é de relevância fundamental para descrever sistemas microscópicos. Porém os seus efeitos específicos não são tão perceptíveis em tal escala. Por exemplo, a explicação de fenômenos macroscópicos como a super fluidez e a supercondutividade só é possível se considerarmos que o comportamento microscópico da matéria é quântico. A quantidade característica da teoria, que determina quando ela é necessária para a descrição de um fenômeno, é a chamada constante de Planck, que tem dimensão de momento angular ou, equivalentemente, de ação. A mecânica quântica recebe esse nome por prever um fenômeno bastante conhecido dos físicos: a quantização. No caso dos estados ligados (por exemplo, um elétron orbitando em torno de um núcleo positivo) a Mecânica Quântica prevê que a energia (do elétron) deve ser quantizada. Este fenômeno é completamente alheio ao que prevê a teoria clássica.
A física quântica devolveu para o homem moderno um novo e extraordinário panorama que estava oculto na realidade fenomênica do microcosmo. Ela configurou uma nova cosmovisão, ajudou a sepultar o paradigma mecanicista e a criar o paradigma gnosiolístico no novo milênio que se inicia. Com o novo paradigma holístico os pilares da física clássica e os fundamentos da dimensão macrocósmica em que vivemos foram profundamente abalados. A física quântica vem ajudando de modo decisivo ao homem a pesquisar o desconhecido e a buscar a compreensão de si mesmo.
A física quântica, por meio de físicos místicos como Fritjof Capra, Amit Goswami e Deepak Chopra, vem promovendo a conexão entre o mundo material e o espiritual, vem desvendando mistérios e efetuando revelações, sobre tudo na cosmologia, que no passar dos tempos vão sendo devidamente validadas.
A física quântica matou a matéria e o materialismo, ao prenunciar uma nova visão de mundo ao destituir a matéria como substrato último da complexidade universal. A Luz é uma onda eletromagnética e se propaga no vácuo através de pacotes de fótons (quantas) que viajam há uma velocidade de aproximadamente 300.000km/s. E um ano-luz, equivale a distância percorrida pelos pacotes de fótons de luz em 1 ano da Terra (ou seja em 365 dias e 6 horas), eles viajam 9,46 trilhões de quilômetros, esse é um ano-luz. As fórmulas de Erwin Schrödinger vieram demonstrar que a matéria não pode ser decomposta em partículas fixas, estáticas e fundamentais. A base final da matéria se constitui de um processo dinâmico, que é totalmente destituído de forma ou de qualquer vestidura material.
Outra grande façanha da física quântica a capacidade que teve de analisar o comportamento dual da matéria, que hora se propaga na forma de onda, hora na forma de matéria, concluindo que partícula e onda são fenômenos de mesma natureza. Afirmando que elas se distinguem não pela essência, mas sim pelo momentâneo modo de se manifestarem. Isto significa que matéria é capaz de se apresentar como massa ou energia, obedecendo às exigências do meio em que se mostram, ou mesmo, à simples resposta aos nossos instrumentos de aferição.
O velho paradigma mecanicista cartesiano desmoronou-se frente aos olhos da magia quântica. A visão mecanicista dicotomizada feneceu diante da visão holística do todo. A partir das revelações da física quântica o universo físico, o mundo relativo ou mundo material, não pôde mais ser explicado por meio da matéria e de suas propriedades, uma vez que esta matéria não possui uma existência real e independente. A partir das revelações revolucionárias da física quântica tudo que existe no cosmo tornou-se expressão de eventos imateriais, destituídos de qualquer concretude material. Isto significa que tudo o que existe no mundo material do universo relativo das dualidades emana do mundo energético do universo absoluto do mundo unicidade.Onde tudo o que existe no mundo material do universo relativo se constitui em partes do todo, derivadas do universo absoluto uno ou mundo espiritual.
A física quântica matou a idéia de que a matéria é o último alicerce da realidade, ao descobrir que ela é feita de ilusões, é desprovida de realidade concreta, uma vez que ela desaparece como o último estofo do universo físico. E com a morte desta, sucumbe por terra também o materialismo dos ateus, dos agnósticos, sustentados no ilógico paradigma antropocêntrico que conduziu o pensamento humano nos três últimos séculos. Com a morte do paradigma mecanicista, eis que vem emergindo um novo paradigma holosótico, que nos permite conceber um intrigante campo de eventos, que entretece tanto a energia quanto a matéria. A interconexão interdependente entre matéria e energia é agora o último sustentáculo da realidade.
A física quântica identifica um Reino Além da Matéria, ao deparar com um entremeio infinitamente diminuto, uma diferenciada região, onde ocorrem eventos desatrelados do espaço e do tempo. Por esta região denominada de não-localidade, trafegam informações que não consomem tempo para caminhar e que não percorrem, não varrem distância alguma entre seus intervalos.Esta movimentação é efetuada na forma de saltos, verdadeiros saltos, denominados de saltos quânticos, saltos que ocorrem por sobre o espaço e à revelia do tempo.
A física quântica demonstrou para a inteligência humana o reino do absurdo contido no ilógico paradigma mecanicista, ao vislumbrar processos que ludibriam os parâmetros da geometria tridimensional euclidiana, que fazia as imposições das dimensões macroscópicas. A física quântica abalou o pseudo mundo real do paradigma cartesiano, ao demonstrar ao mundo científico as proezas até então inimagináveis que há nas trocas de informações instantâneas, as interligações que ignoram as distâncias, as partículas que ocupam dois lugares ao mesmo tempo e que podem surgir momentaneamente desse “não-lugar” para nele tornarem a desaparecer misteriosamente.
Por isto que a "Ciência sem religião é manca e a Religião sem ciência é cega" ( Einstein ). "A ciência é incapaz de resolver os mistérios finais da natureza, porque nós somos parte da natureza e, portanto, do mistério que tentamos resolver" (Max Planck). "A ciência nos afasta de Deus, mas a ciência pura nos aproxima de um Criador"(Albert Einstein). "O mundo que habitamos está invertido em relação ao mundo onde a alma se eleva"(Livro dos mistérios cabalísticos). A ciência manca, destituída de Deus, embasada no paradigma antropocêntrico, nos afastou do Criador, nos tirou a compreensão e o sentimento de pertencimento ao todo. Entretanto a ciência pura embasa no paradigma quântico nos aproximou da unidade com o todo, nos conectou ao todo poderoso Uno, engendrando-nos um novo sentimento de pertencimento e uma compreensão holosótica do todo (Deus).
A mesma ciência manca embasada no mecanicismo cartesiano, que veementemente negou a existência do Criador, por não admitir qualquer imaterialidade subjacente à realidade visível, agora se reveste de pureza, por meio da magia quântica, para readmitir como verdade científica as obras do Criador do Cosmos. A física quântica tornou, para o atônito homem moderno, ponderável tudo aquilo que era imponderável.
A física quântica trouxe os Novos Parâmetros da Realidade ao descobrir a não-localidade, como sendo o esconderijo de um universo inexprimível e realista outros intrigantes fundamentos que contribuíram decisivamente para destruir os equívocos deixados pela forma clássica de se ver e analisar a complexidade fenomênica que nos envolve no mundo.
Outro fundamento importante da física quântica é o princípio de incerteza, fundamentado por Heisenberg, que demonstrou que todas as medidas realizadas no mundo objetivo são ilusões dos sentidos humanos e não podem ser aferidas com absoluta precisão no universo do infinitamente pequeno. Nos campos quânticos, impera o princípio do indeterminismo, em que a imprecisão domina todos os seus movimentos. Da objetividade, própria da ciência clássica, passou-se ao subjetivismo como sustento científico da nova visão da realidade. Isto significa na prática que tudo o que existe, já foi criado, no universos relativo é ilusório e que o real é tudo aquilo que ainda não foi criado, real é o universo a ser criado ainda, o universo em perspectiva, dentro do mundo das possibilidades da física quântica.
A física quântica matou em definitivo o sonho das ciências cartesianas de medir com precisão absoluta os fenômenos, ao seu derredor e dominá-los ao seu bel prazer. A magia quântica retirou dos materialistas a aparente estabilidade, bem como a quietude do funcionamento universal, ao estabelecer a real instabilidade como fundamento de equilíbrio no intimo dos fenômenos irreversíveis do cosmo.
A física quântica redescobriu somente agora o que já era conhecido há muito tempo dos místicos sobre a interatividade de todas as coisas do cosmo.Onde microcosmo hominal está fundido aos elementos aparentemente apartados do universo material em um todo integrado, num regime de simultaneidade e interdependência holistica, onde as parte estão no todo e o todo está nas partes. Assim no mundo do microcosmo os objetos físicos estão intimamente interligados, interconectados e a aparente separatividade entre eles, na realidade macroscópica, não passa de uma mera ilusão dos sentidos humanos. A fisica quântica nos trouxe uma realidade fenomênica de expressões cósmicas, onde tudo está em íntimo contato com tudo dentro do todo do cosmo. A física quântica contribuiu decisivamente para a morte da fragmentação conceitual veiculada pela antiga visão de mundo desconexo entre as partes e o todo. Ela contribuiu para a compreensão moderna que temos da interconexão de todas as coisas no universo.
A cosmovisão maia embasada na curvelinidade dos fenômenos se contrastava com a linearidade causal apregoada pela física clássica. A cosmovisão maia voltou ao seu lugar de destaque depois que a física clássica perdeu a sua hegemonia ante à física quântica, que com a sua expressividade norteadora da fenomenologia universal trouxe luz ao mundo das trevas. A Cosmovisão maia e a cosmognose samaeliana embasadas na não-linearidade dos fenômenos fora devidamente contempladas pela física quântica. Graças à magia quântica, veiculada pela realidade não-local, ludibriando o tempo e o espaço, é que agora é passível de manifestar-se como exótica e real a expressão do mundo quântico. As leis de causa efeito, ou ação-reação, evolução, involução, retorno e recorrência outrora rechaçadas pela ciência convencional do sistema, agora possuem garantia científica dentro do universo quântico. Eles não mais se encadeiam na irreversibilidade do ritmo cronológico, mas coexistem fora da linha do tempo, em um presente constante e se manifestam ciclicamente dentro de um universo curvo, constituído por fenômenos cíclicos.
A fragmentação fenomênica se desfez ante a inquestionável realidade do holismo quântico. A unicidade de todas as coisas passou a ser única via de expressão da complexidade universal. A existência isolada e independente de qualquer fenômeno como rezava o mecanicismo tornou-se um devaneio das nossas sensações, denominada de fantasia da separatividade. Com a física quântica o todo voltou a abraçar a si mesmo por meio de suas parte. O uno está inexoravelmente dissolvido no diverso do verso, desde os confins do infinito macrocósmico à intimidade das partículas atômicas. O vácuo absoluto, local da ausência de matéria, como concebido pelas ciência clássicas, foi morto pela física quântica, para dar nascimento ao vazio puro, que está plenificado de prodigiosas potências criativas, permeado de criações em perspectiva.
Tudo aquilo que era concreto no mundo da física clássica tornou-se aparente e ilusória ante a inefável manifestação dos processos quânticos que o sustentam nos recônditos infinitesimais. Graças à mecânica quântica os objetos físicos transformaram-se em processos energéticos, que se desdobrarem no tempo e no espaço. Todo aquilo que outrora era concreto no universos físico, aos olhos da fisica clássica, agora na ótica quântica são feitos de ondas de probabilidades, indeterminísticas, completamente abstratas e interligadas.Neste contexto o cosmo era formulado por princípios que física clássica já não podia mais explicar. Este cosmo passa a ser explicado de modo esplêndido pela fisica quântica como um todo dinâmico, interdependentemente interligado por uma imensa teia de eventos.
A cosmologia se uniu à física quântica para anunciar que aquele universo eterno e estático das antigas concepções mecanicistas não existe mais, ele morreu diante das evidências quântica que passou a vislumbrar um universo dinâmico, que possui um ciclo vital semelhante ao nosso, que nasce de um vazio pleno, se expande no tempo e no espaço, envelhece, se contrai e morre. Das cinzas do materialismo científico eis que surgiu o criacionismo quântico.
Da mecânica newtoniana que concebia o espaço e o tempo como absolutos, evoluiu-se para a mecânica relativista do Einstein, que concebeu o continuum espaço-tempo. Na concepção newtoniana o espaço é plano e na concepção einsteinana o espaço é enrodilhado, é curvo. E a eternidade do universo relativo da concepção mecanicista, sustentada num tempo sem início e sem fim, morreu diante da descoberta de que num determinado dia em que o tempo nasceu, no momento em que a semente cósmica do Big Bang explodia para tudo criar. Assim chegou-se ao neocriacionismo quântico para desenhar um cosmo tal como ele é.
Estes novos conceitos da mecânica quântica são muito revolucionários para o homem materialista da Era de Ferro. Os conceitos da física quântica extrapolaram todos os sentidos da lógica do homem materialista dos nossos tempos atuais, construída em séculos de racionalismo reducionista. O novo paradigma holístico revolucionou o mundo místico científico, destruiu os fundamentos mecanicistas do velho materialismo. Muitos materialistas ateus fecham os olhos diante desta estonteante realidade da magia quântica, porque preferem ignorá-la, continuar com a velha comodidade. Outros, por dificuldade de compreensão, se posicionam no sentido de negar a teoria quântica, tentando tapar o sol com a peneira.
O materialismo chegou ao fim com o nascimento da mecânica quântica. A Mecânica quântica levou-nos a compreender a localidade, que na dimensão macrocósmica corresponde a um campo fechado de manifestações fenomênicas. Na localidade somente é possível analisar e conhecer o que os irrisórios sentidos humanos são capazes de perceber e os grosseiros instrumentos científicos podem aferir. A localidade corresponde somente a uma pequena parcela da realidade global do universo. Além da localidade estão em oculto outros campos subjacentes, não-físicos.
Esta limitada bolha de espaço-tempo que vivemos é denominada localidade. É exatamente ai que a ciência clássica moldada no mecanicismo dicotomiza e individualiza os fatos fenomênicos, utilizando critérios de observações definidos, denominados de objetividade forte. Na localidade os fenômenos são concebidos pela ciência clássica como objetos reais, concretos e de existências independentes, o que se denomina realismo fenomênico. A visão materialista da realidade é estreita e ilógica, pois é embasada na ilusão dos sentidos e na separatividade de todas as coisas, fatos e fenômenos, como se fossem idependentes.
Toda a complexidade universal, levada em consideração pela mecânica quântica, ao conceber a conexão holística e o regime de interdependência de todas as coisas, fatos e fenômenos da natureza, é rejeitada pela ciência clássica, que ao longo de três séculos desconsiderou tudo aquilo que estava fora do campo de sua análise reducionista. Na pratica este homem materialista do reducionismo mecanicista chegou ao cúmulo desconsidera inexistente tudo aquilo que extrapolasse os seus postulados ilógicos. Assim ficou fácil para ele considerar inexistente os fatos fenomênicos e o criacionismo do Criador. O homem materialista de perfil mecanicista teve, por 300 anos, a falsa pretensão de poder de inserir nas restritas fronteiras da objetividade forte toda a complexidade universal. Dai ele chegou ao cúmulo de considerar inexistente ou de rechaçar tudo aquilo que a extrapolava e se colocava fora de sua estreita análise reducionista.
Quando se descobriu a não-localidade, o homem materialista, cerceado pelas barreiras da objetividade, começou a se desvanecer e a dirigir o seu olhar para além da bolha espaço-tempo, onde se concentrava sua limitada razão. Eis que ai é que vem nascer, por meio da física quântica o idealismo, que vai se opor ao materialismo. Nasceu ai com Heisenberg o idealismo científico, uma nova maneira de observar o imponderável e de compreender o funcionamento do universo cósmico.
Esse aparentemente novo idealismo, na realidade é de concepção velha, remota às inferências de Platão no seu ilustrativo mito da caverna. Na filosofia de Platão vamos encontrar, no mito das cavernas, a descrição uma localidade ( concepção materialista ) onde todos vivem como prisioneiros em uma escura cova. Ali se percebe uma ilusória realidade, muito mal iluminada pela luz que chega de uma realidade maior, que brilha além da sua abertura. A luz dessa outra fonte projeta-se sobre os contornos dos objetos físicos que estão ali imersos na penumbra, configurando-lhe um aparente realismo. A plenitude de todas as coisas somente existem fora dos estreitos e escuros limites dessa caverna.
No mito das cavernas está inserida uma visão que contempla a visão holosótica atual do nosso universo físico. Pela perspectiva holosótica podemos perceber e compreender um condensado espaço-tempo preso nas fronteiras da não-localidade, a verdadeira fonte da realidade que a tudo ilumina, sem perder a noção da existência da localidade. O homem de perspectiva holosótica possui a capacidade de enxergar os dois mundos e a fronteira que existe entre eles. O homem de concepção materialista, com sua visão dicotomizada, fica acondicionado somente ao espaço físico da localidade.
Há um outro físico da era quântica, David Bohm, descreveu essa mesma concepção cosmológica, formulando a hipótese da existência de duas ordens no universo: a implícita e a explícita. Onde o Todo se edificou segundo essas duas ordenações, de modo que primeira ordem existente fora da esfera espaço-tempo. Esta é a verdadeira e a qual se pode conhecer somente pelas vias das abstrações intelectuais. A ordem implícita é a que dá origem e orienta a ordem explícita. A ordem explicita consiste naquela que se revela no mundo manifesto do observável pelos nossos sentidos, que consiste num mundo ilusório, uma pseudo construção dos nossos cinco sentidos. Como a ciência clássica trabalha somente com aquilo que é observável por meio dos nossos cinco sentidos, seu universo fica limitado somente a este pequeno espaço da localidade. Desta forma, a ordem implícita, pertinente ao universo ideal, não poderia ser conhecido pela ciência cartesiana. Deste modo a única realidade reinante no universo da imaterialidade veio a ser objeto último de conhecimento da ciência.
O antropólogo Dr. Samael Aun Weor descreveu em suas obras cosmognósticas, com outra palavra, esta mesma concepção, ao enunciar que o Todo Cósmico é constituído de duas partes complementares: Universo Absoluto e Universo Relativo. O universo absoluto é de onde tudo se emana, e para lá tudo se converge, é mundo da unidade, onde reside a seidade, muito além do espaço e do tempo. O universo absoluto é o mundo da realidade, enquanto que o universo relativo é o mundo da dualidade, das ilusões ou da realidade efêmera, onde as coisas possuem existência sujeita ao tempo.
O nascente idealismo científico gradativamente vai sendo acatado como verdade pelas ciências: físicas, biológicas, humanas, religiões e ordem místicas. Aos poucos vai dominando por completo todas as expressões do pensamento humano. A concepção quântica vai avançando silenciosamente entre as pessoas de mente abertas, que se abrem ao novo, para ajudá-las a se qualificarem para o amanhecer da galáxia do novo dia galáctico, nos termos dos parâmetros da cosmovisão maia. Os materialistas de mente fechada ficarão preso à localidade, imersos na profunda noite obscura da materialidade.
A fisica quântica veio somente agora promover um salto para a Unidade, o que já era feito há milhares de anos pelo homem gnoseolístico. O dualismo nasceu com Descartes, foi fortemente alimentado pela ciência por três séculos de objetividade forte, para vir a perder o seu significado como retrato da realidade ante a nova visão quântica. A magia quântica colocou em evidência a unidade da partícula-onda, para torná-la prenunciadora de uma unicidade fenomênica universal, ao promover a conexão entre Todo suas partes, da unidade ás aparentes diversidades e vice-versa.
O movimento gnoseolístico, alicerçado pelo paradigma quântico desabrochou uma nova visão de mundo,e caracterizado pela unificação de todos os fenômenos físicos. Ele reunificou tudo, dotando o universo de um extraordinário sentido de coesão, de unidades, restabelecendo para o homem o sentido de pertencimento ao todo, de inteireza cósmica.
A visão quântica, ao conceber que a matéria nada mais é que uma onda colapsada, veio a superar em definitivo a dicotomia existente no binômio energia-matéria, que vigorara na ciência clássica, em decorrência da herança do dualismo cartesiano. A mecânica quântica estabeleceu o fundamento unitário do universo físico de dinâmica ao anunciar que todo evento que se precipita na realidade objetiva se constitui num objeto quântico, se comportar de modo semelhante aos demais, segue as mesmas leis fenomênicas e possuir idêntica natureza íntima.
A partir dai matéria e energia não podem mais se distinguir como substâncias de propriedades independentes, como rezava a ciência clássica, mas sim interdependentes, nos moldes previstos pelo pensamento einsteiniano e já prenunciada pelas doutrinas gnosolística. A realidade material dos agnósticos perdeu a sua concretude ante a magia quântica que percebeu que tudo do mundo matéria se sustenta em um substrato se sustenta no universo da imaterialidade.
A fisica quântica buscou e achou o elemento único, a substância protoplasmática, que nos permitiu compreender que toda manifestação física, plasmada no mundo tridimensional, por meio energia ou massa, possui uma íntima vibração de uma mesma potência, cuja natureza não pode ser conhecida no universo da razão mecanicista, mas que é sempre idêntica a si própria e se comporta da mesma forma em todas suas múltiplas expressões possíveis na realidade concreta.
Plotino, Giordano Bruno, Baruch Spinoza, Pietro Ubaldi, etc., apregoaram a doutrina do monismo ou doutrina da unidade, premia ram a visão quântica e aos poucos vai se tornando viável ao ente humano de mente aberta de nossos dias. Aos poucos a magia quântica vai convencendo a este homem de mente aberta de que há é um domínio abstrato muito além da matéria.
A magia quânticas anunciaram aos novos tempos um admirável mundo movo, desenhado com os traços imprecisos dos eventos e as cores inefáveis da imponderabilidade, pinceladas pela consciência de sustentabilidade. A cética análise científica, afeita à imagem newtoniana do universo e cativa do dualismo cartesiano, ainda está muito distante do rumo à unidade, não lhe interessou interpretá-las à luz do idealismo, para vislumbrar o Todo Uno na perspectiva holosótica.
Todos nós físicos místicos podemos associar esses conceitos da visão quântica do novo campo fenomênico aos conceitos de alma e de espírito. Levando um consideração que alma e espírito são grandezas quânticas, por serem constituídos de energia na forma de luz transcendentemente ativada. A visão holosótica possuída pelos gnósticos, desde o início dos tempos, capacitaram-nos a terem a percepção da identidade que há entre os atributos quânticos e as propriedades da alma e do espírito. O paradigma quântico, na hora certa, veio legitimar esta concepção cosmognóstica. Assim já foi dado o impulso inicial no movimento de evolução dos postulados da mecânica quântica em direção espiritualismo autêntico, em um novo e moderno renascimento cultural, que conduzirá seus adeptos ao amanhecer da galáxia.
A magia quântica ainda realizará o extraordinário feito de conectar perfeitamente a matéria à energia na equação diferencial de Schrödinger, o que lhe permitirá unificar, por meio de uma matemática superior, toda a complexidade universal em torno do substrato da consciência. Ai então o pensamento científico conceberá que a alma ou consciência é o mediador entre o corpo físico e o espírito, nos termos da perspectiva samaeliana, acabando com o velho preconceito que o impede de pronunciar tão antigas palavras, pejadas de religiosidade, porém ricas de elevados conceitos.
A física quântica demonstrou que os objetos quânticos interagem com o observador, se apresentando de acordo com a intenção de quem o observa. Por exemplo, o objeto apresenta-se como onda para um experimentador que usa um aparelho de medição de radiações e se apresenta como partícula para um aferidor de massa. Essa interatividade entre o observador e o fenômeno observado trouxe à ciência a noção de que nesta interação há um campo consciencial da mesma natureza do objeto.
Foi ai que surgiu a idéia de que a consciência seria o elemento, pertencente ao universo virtual, que provoca o colapso na onda quântica, par manifestar-se em suas variadas formas na dimensão real e concreta em que vivemos. A partir dai admitiu-se a existência desse novo domínio quântico, a consciência aparentemente independente da dimensão exterior e ao mesmo tempo conectada com ela, que não era matéria ou energia, mas da mesma natureza de ambas as manifestações,capaz de interagir com elas. Dai, por inferência, conclui-se que a consciência é capaz de interage ativamente com a dimensão exterior e da mesma forma produzi-la também. Desta forma a consciência se apresenta como sendo o único objeto realmente existente no universo. Assim a consciência passou a ser tratada pela física quântica como algo que possui de fato um potencial determinístico de ordem física.
A consciência fabricada a partir da essência protoplasmática já era conhecida dos místicos como fator unificador de todas as coisas dos cosmo. Agora ela caminha no sentido de receber o mesmo re conhecimento também pela ciência quântica, pois ven demonstrando ser o constructo unificador de todos os fenômenos quânticos de sustentação da realidade, segundo o padrão de observância. Deste modo, a consciência será aceita como o princípio organizador fundamental da dimensão física da natureza interconectada a todos os seres vivos.
Assim a física quântica vem demonstrando aos materialistas que existe um domínio abstrato muito além da matéria, que anuncia que há muito mais coisas além daquelas vivenciadas pelos nossos limitados cincos sentidos de percepção, coordenados pela restrita razão. Pois a razão é um instrumento ineficaz para percepção da verdade, como afirmou o próprio pai da razão, Dom Emanuel Kant. Mais eficaz do a razão, para se chegar à verdade, é a intuição, que é uma faculdade objetiva da consciência, que se conecta com a realidade, sem passar pelo processo do raciocínio. Assim vai ficando fácil de compreender, também pela via científica, que há algo sobrenatural, inteligente, determinando, interagindo com o natural. Nestes termos podemos definir Consciência como sendo a faculdade quântica da nossa alma para percepção, registros e compreensão de todos fenômenos cósmicos.
A existência desse campo consciencial criativo e imaterial a extrapolar a dimensão física descoberto pela física quântica já era conhecido no âmbito gnóstico, onde sempre existiu. As forças básicas da natureza atuaram, em toda a história do cosmo, obedecendo a um princípio inteligente de organização univérsica. Assim, tudo é organizado inteligentemente, desde átomo até as galáxias. Onde cada átomo é um trio de consciência em si mesmo, segundo o paradigma samaeliano. Em cada átomo do universo há um percentual de inteligência cósmica. Do somatório da consciência de todas as unidades atômicas, resulta a consciência universal do cosmo. Se não existisse a consciência quântica individual de cada átomo, a forma de vida não teria se manifestado no âmbito físico. Cada átomo do universo possui as três força primária da natureza. Em cada átomo do universo ressoa a trindade espiritual: Pai, Filho e Espírito Santo, que para física quântica é potência criacionista:próton, elétron e nêutron.
Graças os místicos da física quântica a linha de causalidade fenomênica inverteu o seu sentido. Para a ciência materialista a consciência nascia como um epifenômeno da matéria (causalidade ascendente). Graças à magia quântica esta agora é filha da consciência fenomênica, isto é, real existência de todas as coisas no mundo tridimensional se originou no mundo causal, na 6ª dimensão do cosmos (causalidade descendente). O domínio físico vem a se tornar manifestação última e concreta da consciência, significando que a matéria é resultante da transformação do hálito espiritual. Assim, os princípios paradoxais da atual ciência dualista, vão encontrando soluções plausíveis no monismo conceitual da causalidade quântica.
A física quântica vem anuciando somente agora, o que os gnósticos já anunciaram há muito tempo, que o espírito, fonte de onde se emerge a consciência, é um fato científico e a única realidade concreta da existência. Alicerçado em equações infinitesimais, ele será compreendido como o agente unificador dos eventos quânticos, conferindo à criação o seu mais estupendo sentido de unidade e imponderabilidade. A física quântica deu substância à alma ou consciência, uma configuração quântica ao admitir a sua completa imaterialidade. Com isto fica reconhecida a sua eternidade, isto é, que ela possui manifestação além do espaço e do tempo.
A física quântica se conectou ao espiritualismo, para confirmar que o homem não será entendido mais como um casual amontoado de órgãos, conforme pregou a fracassada ciência materialista por três séculos. A física quântica juntou-se à cosmognose para enfatizar que cada homem e cada ser vivo se constitui num domínio unitário de campos quânticos sutis, produzido e organizado pela consciência quântica, numa perfeita fusão de sua trindade consubstancial, na forma de matéria, energia e espírito.
O paradigma quântico muito trouxe ao mundo a visão unitária do ser humano, que muito ajudará as ciências na nova compreensão da realidade. Um vez que ficou comprovado que todo objeto físico, assim como todos os seres vivos se constituem em emanações de forças sutis do mundo quântico. Assim todos os seres vivos e não vivos deixarão de ser meros amontoados de moléculas, células, órgãos e sistemas, para se tornarem seres dotados de uma consciência imortal.
A Magia quântica concebe ser o espírito o campo abstrato que interage e organiza as formas biológicas, por meio de preconcebidos e criativos saltos evolutivos, com movimentos exatos, capazes de superar com eficiência todas as dificuldades do meio ambiente para a expressão da vida. A magia quântica trouxe ao mudo o reino do espírito para implantar em todas as ciências , sustentado pela imponderabilidade quântica, para implantar definitivamente a aridez com que o materialismo científico lhes configurou.
A magia quântica veio consagrar a vida, em qualquer de suas expressões, ao demonstrar que esta se constitui por meio de um processo sublime que vai muito além da matéria. A magia quântica ajudará ao homem materialista criar fé e curvar-se diante das maravilhosas expressões da vida, como fazia São Francisco de Assis, ao admirar as formas vivas como genuínas criações do espírito. Toda ciência deixará de fazer meros estudos de corpos materiais para se constituírem em ciência sagrada da vida.
A magia quântica engendrou um neo-espiritualismo quântico, onde há um Criador e Seu reino, que já eram reconhecidos pela faculdade da intuição humana, passaram serem redescobertos também pela razão humana, amplamente sustentados e demonstrados como fatos científicos também.
A mecânica quântica, permitiu aos dos físicos místicos anunciarem que a não-localidade é o império da consciência fenomênica, a dimensão onde se expressa uma Consciência máxima, fonte de todas as outras, o que resulta na identidade que coincide com Criador proposto pelas teologias. Vejamos como se pronuncia a este respeito Deepak Chopra, grande médico quântico e escritor da atualidade:, “Para além do espaço e do tempo, encontra-se a fonte das possibilidades infinitas, um florescimento de vida, verdade, inteligência e realidade que não poderá jamais ser reduzido. É a promessa dos antigos visionários, e ela se confirma hoje”.
A magia quântica demonstra que a consciência ou alma humana realmente existe, gera e interfere na realidade física, anunciando que ela necessariamente advém de alguma fonte abstrata comum e superior. Esta fonte, conforme já vimos foi identificada pela filosofia como potentia, como realidade supradimensional por Heisenberg, foi preconizada por David Bohm, como sendo o lugar de onde impera, absoluta, a ordem implícita. Esta é a trajetória que a magia quântica vai percorrendo, por meio dedutivo, que muitos físicos e cientistas quânticos em busca de separa se compreender as mais profundas razões filosóficas da vida, para aceitar existência de Deus e a imortalidade da alma ou consciência.
Ao longo da história o conhecimento que é uno foi se fragmentado, a partir da Grécia Antiga que o dividiu em dois ramos: epistêmico e gnóstico. Onde o conhecimento epistêmico se atrela as coisas materiais e o conhecimento gnóstico se conecta a coisas espirituais. A partir dai ciência e religião se separaram e até se tornaram antagonistas, o que dificultou muito a compreensão dos saberes de forma integral pelos seres humanos. Assim as grandes doutrinas religiosas da Terra sedimentaram conhecimentos que aguardam da ciência explicações convincentes e vice-versa. Neste contexto os místicos, os gnósticos, os espiritualistas, etc. fora julgados portadores de inúteis devaneios, tratados como traste do pensamento pelo materialismo científico. Agora chegou a hora da virada do jogo. Todas as pessoas que não perderam a conexão com divino, começam agora a ser admitidos como seres que contemplam os retratos genuínos de uma realidade que transcende a matéria.
A fisica quântica permitiu que o imponderável pudesse ser constatado como objeto real das modernas pesquisas, no infinitamente pequeno. Fato que mostra a cada dia estar mais próximo da dimensão abstrata do espírito, revalorizando os enunciados teológicos de todos os tempos. Por meio da magia quântica, ciência e religião poderão usar em comum as avançadas teorias ou corolários religiosos, compreendendo-os como parte da mesma realidade subjacente que sustenta o domínio físico.
A magia quântica se constituiu no vetor fundamental de conexão da fé, por meio do idealismo científico, ao racionalismo. Ela comprovou a existência da grande potência divina ou potentia, reconhecendo-a como o império superior da ordem implícita, da não-localidade, que está fora do tempo e do espaço, configurando o vazio quântico.
A fisica quântica enfatiza que esta potentia, ordem implícita, não localidade, vazio quântico, etc., se constitui em algo que está além do cone de relativismo e que nada mais são do que expressões sinônimas de o nirvana dos budistas, o mundo das idéias de Platão, o céu dos cristãos, porta de entrada do absoluto dos gnósticos, etc.
A magia quântica comprovou que tudo que existe advém do absoluto, desse reino fundamental, cuja origem, organização e beleza se constituem na obra do Criador. Toda a criação do cosmos se constitui em maya ou uma pálida e ilusória cópia dessa realidade maior, habilmente construída pela consciência universal a fim de manifestar-se na realidade material
A magia quântica, assim conectou a religião à ciência, que se unirão no palco da imponderabilidade quântica, dando-se as mãos, em perfeita concórdia, visando conduzir do homem ao novo dia galático, que inicia com o amanhecer da galáxia, após a noite ariana.
Abaixo está o quadro sinóptico da velha visão clássica versus a nova visão quântica de mundo:
Visão Clássica |
|
Dualidade partícula e onda |
Unidade partícula-onda |
Base material |
Evento quântico imaterial |
Vazio puro |
Vazio pleno |
Determinismo |
Indeterminismo |
Objetividade |
Subjetividade |
Separatividade |
Interconexão |
Localidade |
Não-localidade |
Estabilidade |
Instabilidade |
Ponderabilidade |
Imponderabilidade |
Linearidade |
Não-linearidade |
Partes isoladas |
Teia de eventos |
Precisão |
Imprecisão |
Realismo |
Idealismo |
Ontologia |
Holismo |
Materialismo |
Imaterialismo |
Causalidade ascendente |
Causalidade descendente |
Dualismo |
Monismo |
Universo: uma grande máquina |
Um grandiloqüente pensamento |
Livros do Prof. Maurício |
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