O CONHECIMENTO HOLOSÓTICO DOS MAIAS
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A palavra gnose é um substantivo feminino grego do verbo gignósko, que significa conhecer. Gnose é conhecimento superior, interno, espiritual, iniciático. Na realidade, holisticamente falando, a palavra gnose é muito mais antiga do que se imagina, ela vem do watan, língua Atlântida, passando pelo sânscrito, como jinana ou gnana. A palavra gnose é a forma latinizada do vocábulo grego gnosis, que deriva do verbo gignósko, cujo significado etimológico é conhecer. No latim, gnosis também toma o sentido de Scientia. Estudar gnose significa estudar o conhecimento. Gnóstico significa aquele que conhece.
Os gregos dividiram o conhecimento uno em dois ramos principais: Episteme e Gnosis. Episteme é o designativo do conhecimento de natureza material. Gnosis é o designativo do conhecimento de natureza espiritual. No Grego clássico e no grego popular, usam-se os termos koiné e gignósko para designação de conhecimento. Koiné possui o significado de epistéme e é usado para designar o conhecimento inferior ou intelectual. Gignósko possui o significado de gnosis e é utilizado para denominar o conhecimento superior ou espiritual. Vamos encontra o termo gnose, no dicionário da língua portuguesa e na composição de outras palavras designativas de conhecimento, como em diagnóstico e prognóstico. Do grego holos significa todo, inteiro, integral, totalidade, realidade.
Gnose é um vocábulo latinizado, que se origina do termo grego gnosis e significa conhecimento na forma de sabedoria, A gnose que está presente, na Terra, desde o início, é estuda, em história e em filosofia e nas ciências convencionais, como gnosiologia. O gnosticismo é tido como o conhecimento perfeito da realidade, da verdade, de Deus e é transmitido, ao longo da história, por tradição e por convênios de iniciações, que se dão nos movimentos gnósticos. A gnose é um conhecimento que brota do coração de forma misteriosa e intuitiva e leva o homem ao sentimento de pertencimento ao todo do cosmo. O estudante gnóstico busca o conhecimento na forma de sabedoria; busca não o conhecimento intelectual, mas aquele conhecimento que lhe dá o sentido de inteireza; o conhecimento que dá sentido à sua vida, tornando-a plena de significado, porque permite o encontro holístico do homem com o seu Real Ser.
Na teoria do conhecimento, os estudantes de ciências sociais possuem uma disciplina chamados gnosiologia. A palavra gnose está inserida diretamente no nosso dicionário e indiretamente ela é conhecida no nosso cotidiano, expressando ação de conhecer, como em diagnose ou diagnóstico, prognose ou prognóstico, etc. Diagnose ou diagnóstico significa o conhecimento da doença por meio dos sintomas ou dos efeitos, das possíveis causas da patologia. O mesmo se faz com a análise dos outros fenômenos naturais, sociais, científicos, etc. Prognose ou prognóstico tem o significado de conhecimento prévio, por antecipação, de algum acontecimento ou evento do futuro e é muito utilizado na estatística e outras ciências da previsão.
O objetivo do conhecimento gnóstico é nortear a religação do homem a Deus e tudo o que emerge dele. Todo o conhecimento gnóstico conduz o estudante à compreensão de um Deus Pai absolutamente imanente e transcendente.
A gnose é holosoticamente falando um conceito que permeia o conhecimento religioso, psicológico, científico, filosófico e artístico. A partir desta visão, o significado da vida aparece recheado de um real significado, com uma visão interior. Toda alma almeja conseguir o amor e felicidade. E a plenitude do Ser, que é a extrema felicidade, só encontra no verdadeiro lar da alma, que é o Absoluto. Por isto queremos voltar para nossa casa de origem por meio do conhecimento, temos anelo humano de alcançar a Unidade.
A gnose, como conhecimento de todas as coisas, sempre esteve presente no seio da humanidade, desde o princípio do mundo até nossos dias; hora de modo velado, como conhecimento ocultado do grosso da massa humana; hora como conhecimento desvelado, mas para poucos, por meio dos grandes mestres da humanidade, como ocorreu em 1950, ano em que o V.M. Samael Aun Weor restaurou a gnose, fundando o Movimento Gnóstico Cristão Universal, configurando-o como um movimento filosófico, científico, místico, sem fins lucrativos. Após a morte do V.M. Samael, o Sr. Joaquim Henrique Amortegui Valbuena, VM. Rabolu, o sucedeu na condução do Movimento Gnóstico até sua morte no ano 2000, quando então foi desativado o Movimento gnóstico, aqui no plano físico.
Na Universidade de Princeton, New Jersey, EUA, Einstein, Humberto Rohden e outros iniciados aos mistérios gnoseolísticos deixaram muitos conhecimentos gnosiológicos transcendentais, que muitas vezes, filtrados pelas escolas e universidades antropocêntricas, ficaram escondidos da humanidade, por motivos óbvios. Entretanto, estes conhecimentos se propagaram por meio de seus discípulos e hoje ainda podem ser vistos no livro A Gnose de Princeton, de Ruyer Raymond, que foi publicado pela Ed. Pensamento. Também nos EUA, existiu um grupo social, Comunidade de Oneida, que ousou colocar os ensinamentos gnósticos em prática, tendo alcançado resultados científicos extraordinários.
Como já foi dito, no grego há duas palavras distintas para designar conhecimentos de naturezas distintas: Episteme, que denomina o conhecimento de origem intelectual e Gnosis, vocábulo que designa o conhecimento de origem espiritual. A palavra gnosis é mais usada para designar sabedoria. Sabedoria como aquela que descreve São Paulo: "Deus predestinou antes dos séculos para a glória daqueles que a recebem..." Para se atingir a gnosis ou a sabedoria é exigido um longo processo de trabalhos conscientes e padecimentos voluntários, no interior de cada pessoa, por meio dos Três Fatores de Revolução da Consciência: 1º Morrer para os defeitos; 2º Nascer para as virtudes e 3º Sacrificar-se pela humanidade.
Hoje, todos os verdadeiros estudantes gnósticos podem-se chegar à gnose, graças ao trabalho dos Veneráveis Mestres Samael Aun Weor e Rabolu, que nos entregaram uma codificação do antigo conhecimento gnóstico, acessível ao entendimento e à prática dos homens e das mulheres dos nossos dias. Nunca, em toda a história da humanidade a gnose nunca esteve tão presente em nossas vidas como agora. Os princípios gnósticos estão influenciando holisticamente todas as áreas do conhecimento humano: educação, filosofias, psicanálise, medicina, os filmes, músicas meios de comunicação, política como nunca estiveram antes. Os princípios gnósticos, hoje fazem parte do pensamento, do sentimento e da ação humana; eles estão inseridos em nós de tal forma, que nem se quer suspeitamos. A gnose possui duas vertentes: a gnose exotérica, que o conhecimento definido como tal e direcionado ao público externo e a gnose esotérica, que é destinado ao público interno, aos iniciados. Devemos atentar para o fato de que a gnose, em seu aspecto exotérico, está hoje por todos os lados, sob muitas formas, permeando os mais diversos tipos de ordens religiosas.
Em síntese, o termo gnose é a forma latinizada da palavra grega gnosis, que significa o conhecimento divino, superior, obtido pela experiência espiritual ou intuitiva, através do hemisfério cerebral direito; e episteme é o conhecimento no sentido comum, de tomar ciência dos fatos ou fenômenos, aprender intelectualmente, pelos meios comuns da vida cotidiana, através do hemisfério cerebral esquerdo. O conhecimento intelectual é a mente recheada de conceitos, de informação acumuladas, que se constituem na episteme, porém não se configura como gnosis.
Gnose é o resultado da experiência associada ao coração, que se conecta com o lado direito do cérebro. Episteme traduz nos conceitos, nos sistemas de idéias constituintes do intelecto, da razão, que se conectam ao lado esquerdo do nosso cérebro. A Gnose tem uma teologia e rituais, ela é uma religião? Apesar de a palavra gnose estar freqüentemente associada a uma religião, ela não se constitui em uma religião em si. A gnose não é a religião em si, mas toda religião é gnóstica. Pode-se dizer holosoticamente que cada religião possui uma parte do conhecimento gnóstico. “Todas as religiões são pérolas engastadas no colar da divindade” (Samael Aun Weor). No sistema religioso, cada religião é responsável por determinado grau de ensino exotérico; cada religião é detentora de uma parte da verdade. Mas sendo parte, não pode ser a verdade em si, pois a verdade é o todo. Cada religião é pérola (parte) e o colar é o todo, Deus. A gnose representa o todo do conhecimento espiritual; cada religião detém uma parte deste todo. Assim não há religião agnóstica. Isto é o princípio do ecumenismo através de um Deus que se revela diretamente ao homem, em seu coração. Assim todas as religiões se constituem numa expressão parcial da verdade; onde as diferenças dogmáticas se devem à visão parcial dos fatos, configurada pelo paradigma mecanicista, onde o homem fragmenta a verdade ao tentar descrever a experiência divina.
Assim como cada escola do sistema escolar convencional é portadora de um grau do conhecimento epistêmico, sistematizado em ensino fundamental, segundo grau, faculdade, etc. A gnose está dissolvida por todos os textos sagrados das religiões. Está presente no CHILAM BALAM, livro sagrado dos maias. A gnose permeia os Quatro Evangelhos e a bíblia toda. A gnose é o conhecimento que está entre os Quakers e os Antigos Católicos; ela também se configura na Kabala Hebraica, no Zen Budismo, Taoísmo, Sufismo e na filosofia Grega, etc. Portanto, o Gnosticismo é holístico, transcende às fronteiras religiosas.
O potencial para a iluminação gnóstica está presente em muitos seres humanos e o processo de auto-realização é estritamente individual, ocorrendo no interior de cada um de nós. Este potencial de auto-realização pode e deve ser estimulado através dos Três Fatores de Revolução da Consciência. A estimulação ao desenvolvimento da consciência é reforçada pelos rituais, práticas e sacramentos. Os rituais e sacramentos são meios de configuração de um estado místico àqueles que ainda não o possuem. Eles permitem a absorção de forças cósmicas que servem com um alimento adicional a nossa alma e um impulso extra para despertar nossa consciência de seu sono habitual. Os rituais, dependendo de quais sejam, podem ser realizados pelos sacerdotes, instrutores ou mesmo praticantes gnósticos devidamente preparados.
Através do gnóstico Jung os mitos Gnóstícos têm influenciado as teorias psicológicas. A mitologia encontrada nas escrituras e na literatura universal é gnóstica e possui relevância e aplicação psicológica. Mesmo aqueles que não conhecem a holística percebem uma influência gnóstica, mas não tem um nome para ela. Os que conhecem, percebem a mudança de paradigmas que está ocorrendo na nossa sociedade, onde a massa de seres exotéricos é influenciada pelo o esotérico e movida por princípios gnósticos.
Gnose significa conhecimento que temos, tanto do ser humano como do cosmo. O conhecimento é a mais alta e imensurável riqueza que se pode possuir, porque permite descobrir o maravilhoso tesouro que o homem tem dentro de si mesmo. Não há tempo melhor empregado do que o que se dedica ao autodescobrimento, ao autoconhecimento, posto que seja o único caminho para lograr a harmonia interior, e esta é inapreciável. O estudante Gnóstico busca a iluminação por meio do Conhecimento Superior, que pode ser encontrado na Arte, na Filosofia, na Ciência e na Religião ou Místico. Todo estudante gnóstico que adquirir e vivenciar o conhecimento gnóstico na íntegra, por meio dos Três Fatores de Revolução da Consciência, estará capacitado para conhecer integralmente a cosmovisão Maia e certamente se qualificará para o amanhecer do novo Dia Galático.
Para ampliar mais clique nos links abaixo e assista aos vídeos específicos sobre a gnose e os gnósticos:
01. Iniciação à gnose
O2. que é Gnose
03. Sobre a Gnose e os Gnóstico
Livros do Prof. Maurício |
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