O FIM DO MUNDO FOI MUDADO DE 2012 PARA 2000
(Profº Maurício da Silva)

Para estudar e compreender o processo de nascimento e morte do cosmos, ou o começo e o fim do mundo, neste livro, vamos analisar a Cosmogonia e a Escatologia, da gênese ao apocalipse, da Big Bang a 2012 dos Maias,  na perspectiva holosótica.

A Escatologia é o estudo do fim do mundo do ponto de vista científico da teologia e da filosofia. Etimologicamente escatologia vem do grego εσχατος, último, logia, que significa estudo; ela é uma parte da ciência que trata dos últimos eventos na história do mundo ou do destino final do gênero humano, comumente denominado como fim do mundo.

Cosmogonia etmologicamente vem do grego κοσμογονία; κόσμος, universo e -γονία nascimento. Cosmogonia se constitui num termo que abrange as diversas lendas e teorias sobre as origens do universo, de acordo com as religiões, mitologias e ciências, através da história.

Do ponto de vista da ciência convencional a origem do Universo é analisada pela Teoria do Big Bang. A idéia do Big Bang (Grande explosão) foi concebida e sugerida primeiramente pelo padre Georges Lemaître, cosmólogo belga (1894-1966), ao expôr uma teoria propondo que o universo teria tido um início repentino. A hipótese do cosmólogo belga começou a tomar forma em 1929, quando as linhas espectrais da luz das galáxias, observadas no observatório de Monte Palomar por Milton La Salle Humason começaram a revelar um afastamento progressivo para as galáxias mais distantes, com características de uma dilatação universal. Esta descoberta permitiu ao astrônomo Edwin Hubble encaixar uma progressão aritmética, que mais tarde foi chamada de Constante de Hubble. Até aos dias de hoje essa proporção aritmética é  instrumento indispensável para confirmação das teorias de astrônomos e cosmólogos do mundo inteiro.

O mito também se constitui numa ferramenta muito importante para descrição dos fenômenos cósmicos. Ele é um relato, em forma de narrativa, usado para explicar um fato, profundamente relacionado com uma cultura ou religião. O termo mitologia, às vezes, é utilizado de forma pejorativa para se referir às crenças comuns (consideradas sem fundamentação científica, e tidas algo fantasioso) de um determinado povo. Os mitos, na realidade são ferramentas inteligentes de expressão de uma verdade. Eles atuam como um filtro,  que oculta uma verdade, a quem ainda não está preparado para compreendê-la e develá-la a que sabe decodificá-lo.

As várias visões religiosas e místicas, nas  diversas religiões e ordens esotéricas possuem cada qual a sua cosmogonia para explicar a criação do mundo, de acordo com sua ótica. Muitas religiões cristãs já aceitam o fato  de quê o mundo passou a existir por meio de um "Big Bang", com base no texto "torádico e bíblico", de  Gênesis Cap.1:3, que diz: “Haja luz”!

Cosmogonia judaica e cristã – No Torá e na Bíblia, nos versículos 1 a 19 do primeiro capítulo do livro de Gênesis 1: 1-19, há o relato da criação dos céus e da Terra,  por um  Deus único e onipotente, que teria executado a obra em seis dias e descansado no sétimo, tornando-o sagrado.

Cosmogonia sumeriana e babilônica -  A cosmogonia suméria e babilônica, conservada  em poema, como Gilgamesh e Enuma Elis, a criação era representada como um processo de procriação. Nets cosmogonia os deuses seriam elementos naturais que formaram o universo. Segundo os babilônios, Marduk foi o único deus que conseguiu derrotar Tiamat, o dragão, que representava o caos e as águas do mar. Na cosmogonia mesopotâmica, no princípio do mundo  Abzu e Tiamat, os elementos masculinos e femininos das águas. Tiamat criou o céu, de quem nasceu Ea (a magia), que produziu Marduk. Este venceu os demais deuses e dividiu o corpo de Tiamat, separando o céu da Terra e produziu o primeiro homem, usando o sangue do monstro derrotado.

Cosmogonia nipônica – Na cosmogonia japonesa o surgimento dos deuses, a criação do  mundo  e a origem dos imperadores japoneses estão em dois livros: o kojiki e o nihonshoki.

Cosmogonia brâmane -  A concepção bramânica do mundo encontra-se descrita no livro do Manusmristi (Código de Manu). O livro trata da criação do mundo,  da ordem dos brâmanes e  de seus deveres, das leis, das castas, dos atos de expiação e, finalmente, da reencarnação e da redenção.

Cosmogonia islâmica – Para os Islâmicos concebem a origem do Universo segundo o que descreveu o profeta Moisés na Torá.  Também usam os Salmos, o Evangelho e O Corão que os ensinamentos revelados por Deus ao profeta Maomé.

Cosmogonia Asteca - O tempo para os astecas não era linear e sim cíclico, como comprovado, hoje, pela lógica e pela ciência. Na cosmogonia mexicana há narrativa das raças que haviam existido no planeta Terra, antes da nossa presente raça: quatro sóis, cada um com um tipo específico de habitantes. Mas todas estas civilizações haviam perecido devido a diferentes cataclismo.

Cosmogonia samaeliana - O Dr. Samael Aun Weor desenvolveu uma cosmognose que sintetiza todas as cosmogonias existentes, onde á huma explicação didaticamente perfeita acerca da origem, evolução, involução e fim do cosmos.

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